quinta-feira, 30 de maio de 2013

Corredor ABD terá tarifa de R$ 3,40 a partir de domingo
          
Orlando Filho/DGABC
A partir de domingo, as tarifas dos trólebus do Corredor ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) serão reajustadas em 9,7%. Com isso, a passagem, que custava R$ 3,10, passará para R$ 3,40. O serviço, operado pela concessionária Metra, passa por Santo André, Mauá, São Bernardo e Diadema, além da Capital, e transporta média de 6,7 milhões de passageiros por mês. O último aumento no trecho havia sido aplicado em fevereiro do ano passado.
Os ônibus intermunicipais da Área 5 da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), que corresponde às sete cidades da região, terão reajuste médio de 7,5%, variando de R$ 2,25 a R$ 5,50. O valor é definido conforme a quilometragem percorrida pelo veículo que atende a linha.
O Airport Bus Service, itinerário de padrão rodoviário que liga diversos pontos da Capital ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, terá o bilhete reajustado em 8,5%, e passará de R$ 35 para R$ 38. Já os passageiros da linha suburbana da Estação Tatuapé do Metrô ao mesmo terminal aéreo terão de desembolsar 6,98% a mais pela viagem, que subirá de R$ 4,30 para R$ 4,60.
O comunicado do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, sobre o aumento foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 23. Na ocasião, a Pasta ainda não havia definido as porcentagem das elevações nos preços cobrados.
Segundo a EMTU, os cálculos foram baseados na evolução dos custos do transporte coletivo nos últimos 18 meses, como óleo diesel e mão de obra. A gestora do transporte metropolitano diz que o combustível teve alta de 21,18% no período.
METRÔ E TRENS
Também aumentam, a partir de domingo, os bilhetes do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O reajuste será de 6,67%, passando de R$ 3 para R$ 3,20. O valor é mais barato do que as tarifas municipais de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires, que cobram R$ 3,30.


Debate aponta ações necessárias para enfrentar riscos
           
Tiago Silva/DGABC
Os riscos ambientais que envolvem as sete cidades da região foram pauta de oficina técnica realizada ontem pelo Consórcio Intermunicipal. A partir das discussões, foram apontados gargalos que deverão ser discutidos a médio e longo prazo pela entidade, como problemas de moradia de risco, impactos das chuvas e deslizamentos para a mobilidade urbana, além da necessidade de estruturar políticas regionais de gestão de risco.
Na área da habitação, o grupo moderado pela secretária de São Bernardo, Tássia Regino, destacou temas que devem ser discutidos a médio prazo sob o âmbito das políticas de infraestrutura das cidades. Entre os destaques estão a necessidade de propor ação integrada para a eliminação imediata de áreas de riscos 3 e 4 (os mais altos) na região.
Segundo ela, é necessário quantificar os espaços de alto risco nos municípios e construir proposta integrada para solicitar auxílio ao governo estadual para remoções das famílias, liberação de auxílio-moradia, construção de casas e reassentamento desses moradores.
Pelo eixo da mobilidade, foram elencados dois principais problemas que afetam a região: o alagamento da linha ferroviária e o transbordamento do Ribeirão dos Couros, no km 13 da Via Anchieta, em São Bernardo. O moderador do grupo, o pesquisador do IG (Instituto Geológico) Paulo Cesar Fernandes destaca a criação de um porto seco em São Caetano e obras de de modernização ferroviária.
Além disso, há necessidade de estudar melhor o sistema de bacias de retenção, segundo os técnicos que participaram do grupo. “A ideia é não ficar apenas nos piscinões e criar sistemas abaixo das vias existentes com possibilidade de reúso da água”, explica Fernandes.
Já o grupo liderado pelo pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) Eduardo Soares de Macedo discutiu a possibilidade de estabelecer plataforma regional para discutir os riscos de forma interdisciplinar. Há intenção de melhorar a fiscalização, incluir os riscos da poluição entre os temas debatidos, trabalhar mudanças climáticas e evoluir em relação à lei 12.608, sobre informações públicas.
A SOCIEDADE AMIGOS DO PARQUE DOS QUÍMICOS
COMVIDA
Todos os moradores do Parue dos Químicos e Jardim Novo América
Para participar de reunião dia 1° de junho de 2013 sábado/as 10:00hs:
com a presença do vereador António da Silva
(o toninio da lanconete 0e outras Autoridades ) Assunto discuitr o asfalto .Local sede social do Parque dos Químicos, compareça lutar é preciso
Visite no BLOG/www.alvarengaemacao.blogspot.com
A diretoria

Compareça lutar é preciso

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Enfermeiro recebe mais do que ministros do STF
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
Isto `´e uma vergonha sr Prefeito (Gustsvo leitor )
Três funcionários da Secretaria de Saúde de Diadema têm ganhos brutos acima dos vencimentos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), teto constitucional da remuneração do funcionalismo no País. Dois médicos e um enfermeiro da rede pública diademense recebem, mensalmente, contracheques superiores a R$ 28 mil, valor do salário do integrante da Corte.
O Portal da Transparência da Prefeitura indica que o maior vencimento da administração é de um médico que atua no Hospital Municipal, no Piraporinha: R$ 35.705 brutos. O segundo maior é de enfermeiro que também trabalha no maior complexo hospitalar da cidade e ganha R$ 32.688. O terceiro é médico da mesma unidade que recebe R$ 30.890.
O inciso 9º do artigo 37 da Constituição versa que "a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional dos membros de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios (...) não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do STF".
Professor de Direito Constitucional da PUC, Pedro Serrano afirma que o descumprimento do dispositivo da Constituição pode render ação por improbidade administrativa. O especialista, no entanto, ressalvou que a administração pode não ser enquadrada se o servidor com ganhos superiores a R$ 28 mil comprovar que, em determinado mês, seus vencimentos tiveram acréscimo por indenização judicial.
"Há possibilidade de esse funcionário receber compensações judiciais que não são consideradas vencimentos. Nessa situação, o caso é legítimo. Caso contrário, cabe ação por improbidade, pois é uma ilegalidade", salientou.
O Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) argumentou que avaliará a situação dos funcionários e apurará se eles recebem contracheques inconstitucionais.
No Portal da Transparência não há distinção de pagamento mensal. A página apresenta o cargo, a unidade lotada, o salário base e rendimentos brutos e líquidos dos servidores. Nos casos dos dois médicos e do enfermeiro, a referência salarial está bem abaixo do apresentado em seus ganhos: R$ 2.568 aos médicos e R$ 3.549 aos enfermeiros.
O governo de Lauro Michels (PV) não informou a identidade dos funcionários nem revelou se um deles teve valores acrescidos por ações judiciais vencidas. O Executivo sustentou que os ganhos podem ser impulsionados por benefícios como biênios, quarta parte, plantões médicos e gratificações. "Os salários podem atingir patamares altos", admitiu.
A gestão ressaltou que há um sistema no Paço que não permite o pagamento excedente ao funcionalismo público. O salário de Lauro é de R$ 18.282.


domingo, 26 de maio de 2013

Viagem de ônibus chega a 2h em São Bernardo
       FONTE        
Diário do Grande ABC
 
 
Tiago Silva/DGABC
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Longos percursos fazem com que os usuários do transporte público de São Bernardo tenham de passar grande parte do dia dentro dos ônibus municipais. As linhas, operadas pela SBCTrans, têm extensão média superior a 20 quilômetros e o tempo de viagem gira em torno de uma hora e meia, em condições normais de trânsito. Nos horários de pico, os trajetos são feitos em até duas horas. Segundo a Prefeitura, os coletivos atendem a 248.746 pessoas nos dias úteis.
Um dos fatores que mais contribui para a demora nas viagens é a concentração das linhas na região central. Dessa forma, são poucos os itinerários que ligam bairros da cidade sem que haja passagem por vias do Centro. Dos 64 trajetos municipais, 48 (75%) passam pela Avenida Brigadeiro Faria Lima. A Senador Vergueiro é utilizada por 36 linhas (56,2%). Com a diminuição das distâncias e mais opções de integração, é possível diminuir o tempo de viagem e o intervalo entre os veículos, otimizando o serviço. Outro problema é a sobreposição dos traçados intermunicipais, que acabam concorrendo com o sistema local.
Devido às longas extensões, são poucos os usuários que fazem integração temporal gratuita nas ruas por meio do Cartão Legal. O tíquete eletrônico permite baldeação sem custo adicional por uma hora e meia em dias úteis e de duas horas aos sábados, domingos e feriados.
Na quinta-feira, a equipe do Diário embarcou às 16h48 em veículo da linha 29 (Balsa/Rudge Ramos), no ponto inicial localizado no bairro Riacho Grande. O desembarque na outra extremidade, na Avenida Doutor Rudge Ramos, ocorreu às 18h20. A viagem foi feita em uma hora e 32 minutos. No trajeto 38 (Taboão/Terra Nova), o tempo de permanência foi de quase uma hora e dez minutos.
A linha 16 (Alvarenga/Rudge Ramos), que tem 24 quilômetros de extensão, também foi feita em uma hora e dez minutos, fora do horário de pico. Grande parte dos usuários desembarcou na Avenida Kennedy. De lá até o Rudge Ramos, o coletivo, de tamanho convencional, foi quase vazio.
A Prefeitura de São Bernardo reconhece os problemas e afirma que “o transporte coletivo municipal ainda não possui prioridade de circulação no viário”. Por isso, as condições do trânsito têm forte impacto no tempo de viagem.
A ETC (Empresa de Transporte Coletivo) informa que haverá alteração nos percursos depois da “implantação de corredores de transporte coletivo e um novo desenho de rede”. A cidade fará, com verba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), 11 vias exclusivas para ônibus, com investimento de R$ 250 milhões. Também estão previstos quatro terminais. Com isso, diz a empresa, haverá “prioridade da circulação do transporte coletivo no viário municipal e um local adequado que possibilite a integração física e temporal entre as linhas”. Assim, itinerários curtos terão intersecção com outros de maior extensão.
Em relação à concentração do sistema no Centro, o órgão gestor diz que as avenidas Jurubatuba, Brigadeiro Faria Lima e Senador Vergueiro são os pontos de “maior interesse das pessoas oriundas de outras regiões da cidade, independente do modo de transporte”. Por esse motivo, a maioria das linhas passa por essas vias. A ETC estima que os novos terminais aumentarão a demanda por integrações por meio do sistema tronco-alimentado, que consiste em pequenas viagens do bairro ao corredor, onde o passageiro pega outra condução.
Usuários cobram criação de linhas expressas entre bairros da cidade
Na opinião dos passageiros do sistema municipal de transporte de São Bernardo, a criação de linhas expressas entre bairros iria facilitar o deslocamento pela cidade. Com isso, os coletivos não teriam de passar pelo Centro, por onde circulam 75% dos itinerários. Já a Via Anchieta faz parte de 48% dos trajetos.
“Perdemos muito tempo no ônibus, que sempre demora e vem lotado. Existem campanhas que dizem para a população deixar o carro em casa e usar o transporte público. Mas com essa qualidade, não tem como”, comenta o padeiro José Santana, 56 anos.
O vigilante José Carlos Gomes, 43, que utiliza a linha 14 (Orquídeas/Rudge Ramos), sugere a criação de trajeto até a região do Alvarenga pela Via Anchieta. “Seria melhor se não passasse pelo Centro. Em dias com muito congestionamento, chego a demorar duas horas.”
A ETC (Empresa de Transporte Coletivo) afirma que a Via Anchieta, principalmente nos horários de pico, não seria boa opção para o transporte, devido à lentidão registrada.
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FROTA
Na quarta-feira, a equipe do Diário flagrou dois coletivos quebrados na Avenida Caminho do Mar. Em um deles, da linha 30 (Balsa/Rudge Ramos), o motorista solicitou o desembarque dos passageiros devido a problema na catraca. Outro veículo, com o painel eletrônico apagado, estava parado poucos metros a frente.
O diretor de Operações da concessionária SBCTrans, Nelson Ribeiro, informa que a empresa tem programa anual de renovação de frota, com a substituição de 15% dos veículos antigos por carros zero-quilômetro. No mês que vem, entrarão em circulação 50 ônibus de tamanho convencional, com acessibilidade para cadeirantes. Parte desses coletivos, inclusive, será colocada na citada linha 30.
Segundo Ribeiro, a frota da empresa é composta por 300 veículos, com idade inferior a quatro anos e tempo médio de uso de 2,1 anos. O diretor informa ainda que a má qualidade do solo pode prejudicar o atendimento. “Os equipamentos podem ser danificados em pisos irregulares ou em vias não pavimentadas, o que pode gerar quebra”, justifica. A empresa diz que, neste mês, está reprogramando horários para promover melhorias na operação.

sábado, 25 de maio de 2013

Brasil não é mais paraíso para criminosos

Maior colaboração da Polícia Federal com autoridades internacionais vem aumentando prisões de criminosos estrangeiros que vivem no país.

Por Elisa Martins para Infosurhoy.com – 24/04/2013


       Casos famosos, como o do britânico Ronald Biggs, deram ao Brasil fama de paraíso para criminosos estrangeiros. Em 1963, Biggs assaltou o trem pagador de Glasgow, na Escócia, e acabou fugindo para o Rio, onde teve um filho com uma brasileira e morou por mais de 30 anos até decidir voltar ao Reino Unido. (AFP)
Casos famosos, como o do britânico Ronald Biggs, deram ao Brasil fama de paraíso para criminosos estrangeiros. Em 1963, Biggs assaltou o trem pagador de Glasgow, na Escócia, e acabou fugindo para o Rio, onde teve um filho com uma brasileira e morou por mais de 30 anos até decidir voltar ao Reino Unido. (AFP)
RIO DE JANEIRO, Brasil – O roteiro se repete em muitos filmes de ação: o bandido comete um crime e foge para o Brasil, onde poderá viver livre e impunemente.
Mas o velho clichê do país como paraíso para criminosos internacionais está cada vez mais distante da realidade.
A Polícia Federal (PF), a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e o Ministério da Justiça vêm criando juntos medidas para facilitar a localização e a prisão desses bandidos em território nacional – e acelerar sua extradição.
“Essa imagem de porto seguro para criminosos estrangeiros deixou de existir”, diz o delegado Álvaro Palharini, coordenador-geral de Cooperação Policial Internacional da PF. “Isso mudou com os novos acordos de cooperação entre diversas agências policiais de toda parte do mundo.”
Palharini destaca que as autoridades brasileiras vêm estreitando laços e participando mais ativamente na comunidade policial internacional.
Em 2010, o Brasil bateu recorde de detenções de estrangeiros procurados pela Interpol: foram 65, quase o dobro de 2009, quando foram presos 34.
Em 2011, quando foram presos 44, um dos casos mais emblemáticos foi o do italiano Francesco Salzano, acusado de envolvimento em três homicídios e de chefiar um dos braços da Camorra, a máfia italiana. Ele foi preso em Fortaleza, capital do Ceará, onde vivia com uma namorada brasileira.
Em janeiro deste ano, a prisão de outro procurado estrangeiro ganhou destaque nos jornais. Suposto membro do grupo terrorista basco ETA, Joseba Gotzon Vizán González, 53, escapou da Justiça espanhola em 1991 e se mudou para o Brasil em 1997. Ele morava no Rio e trabalhava como professor de idiomas quando foi preso.
“O número de prisões comprova que, hoje, o Brasil não é mais destino seguro para foragidos internacionais. Há mais ações de capacitação de policiais brasileiros, maior investimento na área internacional, maior cooperação entre as instituições nacionais e alterações legislativas”, enumera Palharini.
Em alguns casos, a extradição pode demorar. Em dezembro de 2012, o milionário caribenho Michael Misick foi detido pela PF no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, depois de dois anos de uma temporada de luxo em Ipanema, Zona Sul do Rio.

       Na cena final do filme “O grande assalto” (1993), os criminosos entram num avião com destino ao Rio de Janeiro. (Reprodução)
Na cena final do filme “O grande assalto” (1993), os criminosos entram num avião com destino ao Rio de Janeiro. (Reprodução)
Entre 2003 e 2009, Misick foi primeiro-ministro das Ilhas Turcos e Caicos, pertencentes ao Reino Unido. Ele é acusado de cobrar propina de empresários interessados em abrir resorts naquela região do Caribe e ter desviado cerca de R$ 100 milhões, além de formação de quadrilha.
Mas o caso teve uma reviravolta em fevereiro, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski mandou soltar Misick, citando um atraso no envio do pedido de extradição ao Brasil. Em 13 de abril, a PF voltou a prender Misick num flat em São Paulo a pedido do mesmo ministro, que considerou que havia “risco de fuga iminente”.
Misick agora aguarda preso o julgamento do pedido de extradição do Reino Unido. No dia 15, dentro da cadeia em São Paulo, ele foi informado de que seu pedido de refúgio no Brasil como perseguido político fora negado.
Desde Pedro Álvares Cabral
A fama de paraíso para criminosos começou séculos atrás, explica Tunico Amancio, professor de Cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor do livro “O Brasil dos gringos: imagens no cinema”.
“Como o Brasil demorou a se constituir como nação, virou de certa forma uma terra de ninguém, um lugar sem lei”, diz Amancio. “A imagem de um lugar enorme, de legislação flexível, ficou. Mesmo com o Brasil já constituído, faltavam leis de extradição.”
Amancio cita como exemplo a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral.
“Algumas figuras desse imaginário já estão presentes desde a carta de Pero Vaz de Caminha, como a beleza das mulheres, a paisagem e os costumes dos gentios”, diz Amancio. “Curiosamente, a única pessoa que ficou no Brasil quando Cabral voltou à Europa foi um tipo que tinha contas a acertar com a Justiça, Afonso Ribeiro.”
O estereótipo de paraíso sem lei está presente na literatura, em óperas, e acabou contaminando o cinema, num dos clichês mais frequentes sobre o Brasil na telona.
Hoje, porém, o tom é diferente do usado em filmes como “Um peixe chamado Wanda” (1988), “Freiras em fuga” (1990), “O grande assalto” (1993) e “Prisioneiro do Rio” (1988).

       Outro caso célebre foi o do colombiano Juan Carlos Abadia, acusado de tráfico de drogas e mais de 300 homicídios. Ele morou três anos em São Paulo, onde fez plásticas para ficar irreconhecível, mas acabou sendo preso em 2007. (Cortesia do DEA)
Outro caso célebre foi o do colombiano Juan Carlos Abadia, acusado de tráfico de drogas e mais de 300 homicídios. Ele morou três anos em São Paulo, onde fez plásticas para ficar irreconhecível, mas acabou sendo preso em 2007. (Cortesia do DEA)
“A boa atuação do Brasil no cenário internacional, com mais visibilidade e crescimento, permitiu mudanças sutis. O cinema comercial ainda usa estereótipos, mas a imagem do Brasil está sendo relançada”, diz Amancio.
Ações policiais
No Brasil, a Interpol é representada pela PF, que tem o Serviço de Cooperação Policial Internacional. Este Serviço está em contato com policiais de outros 188 países por meio do sistema I-24/7 (Internacional, 24 horas e sete dias por semana), um canal de alerta que fornece informações sobre criminosos procurados.
Nos últimos anos, a Interpol lançou operações como a Infra-Red, que tenta localizar foragidos ao redor do mundo com a interligação de informações, e a Infra-SA, dirigida à busca de fugitivos na América do Sul.
Nos dois casos, o Brasil enviou policiais para capacitação nos escritórios da Interpol.
Ações legislativas também têm sido fundamentais. O projeto de lei 3772/2008, em trâmite no Senado, prevê a utilização da lista de procurados da Interpol para justificar a prisão preventiva e acelerar a extradição dos criminosos.
“Hoje, quando um bandido estrangeiro é identificado no Brasil, a polícia brasileira deve monitorá-lo, enquanto espera a formalização do pedido de prisão de seu país de origem”, diz Marivaldo Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. “A chance de perder seu paradeiro, dada a dimensão das nossas fronteiras, é muito grande.”
Se o projeto de lei for aprovado, um criminoso procurado pela Interpol poderá ter sua prisão cautelar decretada no Brasil.
“Seu país de origem será notificado e terá até 90 dias para pedir a extradição”, explica Pereira.
A expectativa é que o projeto passe pelo Senado ainda neste semestre. A iniciativa está na pauta de projetos prioritários do Ministério da Justiça.
Metrô define locais das estações da Linha 18
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
 
O Metrô definiu os locais exatos das estações da futura Linha 18-Bronze, que ligará o Tamanduateí, na Capital, com o bairro Alvarenga, em São Bernardo. A primeira fase do traçado deverá ficar pronta até 2016, e o investimento total será de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal. O Diário teve acesso a documento elaborado pela empresa em janeiro. Deverão ser desapropriados 203 mil metros quadrados de áreas.
Em São Caetano, todas as plataformas ficarão no eixo da Avenida Guido Aliberti. A primeira das estações localizada no Grande ABC será a Goiás, que, apesar do nome, ficará no cruzamento com a Almirante Delamare, na Capital, e a Rua Baraldi, em São Caetano. A distância do local até a via que dá nome ao ponto de parada é de 300 metros. Já a Estação Espaço Cerâmica ficará na intersecção com a Rua São Paulo, próximo ao ParkShopping São Caetano. A Estação Estrada das Lágrimas ficará perto do Parque Chico Mendes.
Já a parada Praça Regina Matiello, ainda em São Caetano, terá como objetivo principal atender a passageiros de São Bernardo, já que o local terá acesso pelo futuro terminal de ônibus do bairro Rudge Ramos, na Avenida Doutor Rudge Ramos. A Estação Instituto Mauá também ficará na divisa entre as duas cidades.
A partir daí, as próximas quatro estações ficarão na Avenida Lauro Gomes, às margens do Córrego dos Meninos, que divide São Bernardo e Santo André. No cruzamento com a Rua Afonsina, em São Bernardo, será construído ponto de parada que dá nome à via. A Estação Fundação Santo André, além de servir ao público andreense, também será opção aos moradores da Vila Vivaldi, em São Bernardo. Mesma configuração se aplica à Estação Winston Churchill.
A parada Senador Vergueiro dará acesso à avenida homônima nas proximidades do hipermercado Carrefour e do ginásio poliesportivo localizado na Avenida Kennedy. Apesar de protestos de moradores, a Estação Baeta Neves ficará na Avenida Aldino Pinotti, ao lado de conjunto residencial construído recentemente. Comissão de habitantes do bairro solicitava que a plataforma fosse transferida para a Pereira Barreto. A Estação Paço Municipal - última a ser construída na etapa inicial - ficará em frente ao futuro Museu do Trabalho e do Trabalhador, onde funcionava o antigo Mercado Municipal.
As três paradas seguintes ficarão na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na altura da Rua Djalma Dutra, da Praça Lauro Gomes e do Terminal Ferrazópolis. A Estação Café Filho será no cruzamento da via de mesmo nome com a Rua Jorge Pires. Já a plataforma Capitão Casa ficará na altura da Praça João Ferro. O Terminal Alvarenga ficará no cruzamento da Avenida Presidente João Café Filho com a Estrada dos Alvarenga, próximo à Praça Giovanni Breda e ao campus da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa, explica que foram alteradas as localizações das estações Goiás e Instituto Mauá, em São Caetano. "Com isso, irá diminuir o impacto na entrada da cidade. Foram mudanças oportunas", elogia.


Projeto “Ponto de Cultura Filme-se” ensina para moradores técnicas de cinema
Publicado em 24/05/2013 09:20
Última atualização às 10:30
Sétima arte vai ao Alvarenga
Nas oficinas, os alunos aprendem os conceitos do cinema. Os responsáveis estão se reaproximando dos moradores dos Conjuntos Habitacionais - Foto: Natália Petrosky/RRJ
RODRIGO MASAIA
Do Rudge Ramos Jornal*

Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. A célebre frase do cineasta Glauber Rocha pode até ser considerada clichê, mas resume perfeitamente qual é o objetivo do “Ponto de Cultura Filme-se”. O projeto, que é realizado desde 2012, oferece oficinas gratuitas de cinema para os moradores dos bairros da região do Alvarenga, em São Bernardo.
As oficinas acontecem semanalmente. Segundo o responsável pelas atividades, Tato Oliveira, 43, o objetivo vai além de formar profissionais na área. “Nós queremos que os moradores mostrem a sua própria realidade, ressaltando o protagonismo deles na comunidade e reflitam sobre sua própria situação, para cobrar melhorias dos governantes”, afirmou.
O projeto tem duração de três anos. Conta com recursos do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura de São Bernardo, num total de R$ 180 mil, e é oferecido pela Apaces (Associação Promotora de Atividades Culturais, Educacionais e Sociais).
Porém, de acordo com o presidente da associação, Gilson Fernandes, não há qualquer intervenção estatal na produção do conteúdo. “A única atuação dos governos municipal e federal é na fiscalização do uso correto da verba, que é pública. Fora isso, eles só exigem que o planejamento apresentado seja seguido”, explicou.
Seguindo esse planejamento, o primeiro documentário já tem nome: “Morada”. Em fase de produção, visa mostrar as mudanças e as dificuldades enfrentadas por quem mora ou morava em áreas de risco da região (em geral à beira de córregos) sujeitas à falta de estrutura urbana e a constantes enchentes.
Grande parte dessas pessoas está sendo reassentada em conjuntos habitacionais que estão sendo construídos com recursos do PAC-Alvarenga (Programa de Aceleração do Crescimento – Alvarenga).
Essa mudança acabou prejudicando o andamento das oficinas. Até o início de 2013, elas aconteciam em uma subsede da Apaces, localizada no Jardim do Lago, mais próxima das áreas de risco. Agora, os moradores estão se mudando para o Conjunto Habitacional Três Marias, a quase cinco quilômetros de distância.
Por esse motivo, os responsáveis pelo projeto estão levando as oficinas para o CEU (Centro Educacional Unificado) Alvarenga, que fica ao lado do conjunto. Além disso, estão em processo de reaproximação com a comunidade, para reencontrar os mais de 150 participantes que assistiam às aulas no Jardim do Lago e agora moram no Três Marias.

CINEMA NA COMUNIDADE
Outra frente de trabalho do Ponto de Cultura é a exibição gratuita de filmes para a população. De acordo com Tato, as projeções já reuniram aproximadamente 1.200 pessoas desde o começo do projeto. “Nós procuramos mostrar produções nacionais, em geral curtas-metragens, que saem do padrão dos filmes mais comerciais que são exibidos nas grandes redes de cinema”, explicou.
No início de abril, a exibição do curta “BMW Vermelho”, realizada no CEU Alvarenga, reuniu quase 600 pessoas. Também já foram exibidos filmes como "Rio" e "VIPs".
*Esta reportagem foi produzida por alunos do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo
Ações do documento
SBC amplia acesso de famílias aos cursos profissionalizantes do Pronatec

Ana Lúcia
da redação
Com o objetivo de ampliar o acesso das famílias de baixa renda ao ensino profissionalizante, a partir deste mês a Prefeitura de São Bernardo do Campo passa a inserir a população atendida pelos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) na oferta de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Segundo a gerente de Proteção Social Básica da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc), até então, os inscritos eram selecionados por meio da Sedesc e da Secretaria de Educação, entre cadastrados em algum programa de transferência de renda do município. "A partir de agora, os Cras passam a funcionar como mais uma porta de entrada para quem quiser ter acesso aos cursos profissionalizantes, o que amplia as possibilidades e contribui para a democratização do processo", ressalta.

Ao proporcionar qualificação profissional, o Pronatec aumenta as possibilidades de inserção de pessoas de baixa renda nas oportunidades de trabalho disponíveis. Há vagas para pessoas com diversos níveis de escolaridade, desde quem tem letramento inicial até alunos com ensino médio, dependendo do curso.

Em São Bernardo, de janeiro de 2012 a março de 2013 foram efetuadas 1.048 matrículas em cursos ofertados pelo Pronatec. Para 2013, foi pactuada a oferta de 2.056 vagas.

A cidade conta com cinco Centros de Referência em Assistência Social, localizados nas regiões do Riacho Grande, Jardim Esmeralda, Montanhão, Alvarenga e Centro.

Pronatec - Criado em outubro de 2011, o Pronatec faz parte do programa Brasil Sem Miséria, do governo federal, e oferece gratuitamente cursos de qualificação profissional com duração mínima de 160 horas para pessoas de 16 a 59 anos. Custeados pelo Ministério da Educação, em São Bernardo os cursos são ministrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial(Senai).

São diversas opções de cursos como desenhista mecânico, soldador, lubrificador industrial, montador de móveis, operador de computador, desenhista de moda, operador de injetoras e extrusoras de plástico. As aulas, gratuitas, estão sendo realizadas em duas escolas do Senai: Mário Amato e Almirante Tamandaré.









Roberto Stuckert Filho BOL

Por Aaron Maasho
ADIS-ABEBA, 24 Mai (Reuters) - O Brasil assinou acordos de cooperação com a Etiópia nesta sexta-feira e as empresas brasileiras pretendem aumentar os investimentos no país do Chifre da África que cresce rapidamente, disse um ministro etíope.
O chanceler da Etiópia, Berhane Gebrekristos, afirmou que a delegação brasileira em visita ao país assinou memorandos de entendimento e acordos em educação, agricultura, ciência e tecnologia e transporte aéreo.
Gebrekristos disse que as empresas brasileiras estão mostrando interesse nos setores de mineração e infraestrutura da Etiópia. Representantes da estatal Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fazem parte da delegação brasileira em Adis-Abeba.
"Há um desejo por parte das empresas brasileiras de se envolverem aqui e o governo brasileiro e nós estamos prontos para informar as empresas brasileiras a se engajar na Etiópia, já que há uma grande oportunidade aqui", disse Gebrekristos a jornalistas em Adis-Abeba, à margem de uma cúpula da União Africana.
"Em termos de financiamento, há um compromisso político por parte do governo brasileiro de que vamos trabalhar em projetos específicos no futuro", disse ele.
O Brasil lançou uma campanha para expandir seus laços econômicos com a África, um sinal de como a crise no mundo desenvolvido tem estimulado economias emergentes a negociar e investir entre si, dizem economistas.
A presidente brasileira Dilma Rousseff, que está na Etiópia para participar do Jubileu de Ouro da União Africana, disse nesta sexta-feira que o Brasil quer uma cooperação que "não seja opressiva" com a África. Ela manteve um encontro bilateral com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.
Os países dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, são agora os maiores parceiros comerciais da África e formam o novo grupo de maiores investidores no continente.
O comércio entre os Brics e a África deve exceder 500 bilhões de dólares até 2015, de acordo com o Standard Bank.
FONTE BOL
No último quartel do séc XVIII ( 1775-1800 ), quando ocorreram esses fatos, todo o Brasil tinha, aproximadamente, 50 cidades ( Vilas ), das quais a metade estava na província de Minas Gerais. Só para comparar, Vila Rica ( Ouro Preto ) tinha 160.000 habitantes ( pasmem ) e São Paulo tinha 12.000 habitantes! Se havia algo que podia ser chamado de PIB, esse algo era escrito com quatro letras: Ouro! E desse PIB, transcrito por "Ouro", mais de 95% da produção "nacional" era em Minas Gerais. A população brasileira era de +/- 1.500.000 ( um milhão e meio ) de pessoas entre livres e escravos ( e não considerados os povos indígenas, pois não faziam parte do ciclo de exploração portuguesa e já eram sistematicamente perseguidos e dizimados pelos conquistadores portugueses e seus descendentes brasileiros ). Dessa população 800 mil pessoas, ...livres e escravos, viviam em Minas Gerais. Só para se ter uma idéia, toda a população do atual Estado de Santa Catarina, a época, era de menos de 10 mil habitantes. Estou dizendo tudo isso, porque , vez ou outra, leio artigos de "historiadores" que questionam a nacionalidade da Inconfidência Mineira, ou seja: eles não tem capacidade intelectual para analisar as coisas à época do fato; eles analisam com os olhos de nossa época atual! Mais de 30 pessoas estiveram envolvidas no episódio, apenas Cláudio Manoel da Costa, foi assassinado na cadeia, e Tiradentes enforcado. Além de dentista, Tiradentes era engenheiro, construiu ou deu manutenção em vários trechos, inclusive pontes, da Estrada Real que ligava Minas ao Rio, tinha projetos para resolver o problema de abastecimento d'água da Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro e também do porto dessa localidade. Falava francês, embora não fosse intelectual! Tiradentes foi o maior herói que esse país já teve!
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    Alguns de voces deve voltar a ler mais um pouco, desta história que marcou até hoje esta data tão importante para todos.

    Conclusão : Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil não tinha uma constituição, direitos de desenvolver indústrias em seu território e o povo sofria com os altos impostos cobrados pela metrópole. Nas regiões mineradoras, o quinto (imposto pago sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Casa cai em S.Bernardo e vítima é retirada com vida
Do Diário do Grande ABC(fonte)           
 
Marina Brandão/DGABC
Atualizada 15h04
Uma casa desabou por volta das 12h desta quinta-feira em São Bernardo. Um segundo imóvel veio abaixo parcialmente e um terceiro foi interditado pela Defesa Civil.

O acidente aconteceu na Rua 26 de março, número 573, próximo à Rua Bragança, no Parque São Bernardo. Uma pessoa ficou presa nos escombros, mas já foi levada para o PS (Pronto-Socorro) Central da cidade. Trata-se de Eduardo Mamédio Pereira, de 33 anos. Ele estava consciente na hora do socorro, mas ainda não se sabe seu estado de saúde.


Oito viaturas dos bombeiros e o helicóptero Águia 15, da PM (Polícia Militar), foram envidas ao local. A Eletropaulo também foi acionada para verificar o fornecimento de energia elétrica da região.

As causas do acidente ainda são desconhecidas. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Bernardo, a Polícia Científica está investigando o que ocasionou o desabamento. A Defesa Civil trabalha no local para identificar se há necessidade de novas interdições.
Veja o vídeo do local:

terça-feira, 21 de maio de 2013

Prezada Sra Tássia Regino – Secretária de Habitação da PMSBC,


Escrevo em nome da Profa. Dra. Maria Lucia Refinetti Rodrigues Martins, coordenadora da pesquisa “Manejo de águas pluviais em meio urbano - técnicas compensatórias” inserida na Rede FINEP “Manejo de Águas Pluviais em Meio Urbano – Maplu 2”, realizada no âmbito do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da USP – LABHAB FAUSP.


A pesquisa visa o estudo de soluções urbanísticas e ambientalmente adequadas de manejo de águas pluviais em bacias experimentais. Consiste em pesquisa aplicada, que articula o tema da habitação ao do saneamento e drenagem urbana, sendo desenvolvida em rede envolvendo outras 15 instituições do país. Temos como área de estudo a micro-bacia-bacia do Alvarenga, em São Bernardo do Campo, local em que já temos articulações prévias com associações dos seis loteamentos que a compõe.


Recentemente iniciamos articulação com a prefeitura municipal de São Bernardo e conversas com a secretaria de serviços urbaos e transportes para realização de atividade de canteiro experimental no local mencionado, possivelmente para implantação de solução de drenagem urbana a ser decidida junto com comunidades e prefeitura.


Gostaríamos de viabilizar operacionalmente as atividades de pesquisa que propomos e construir coletivamente um escopo de atividades que integre anseios da prefeitura e comunidade no âmbito de nossos estudos.


Gostaríamos de solicitar reunião com a senhora e sua equipe para maiores explicações sobre nossa pesquisa e confirmar se haveria interesse de sua gestão em colaborar com as atividades que proporemos para a área, obviamente, numa perspectiva de construção conjunta do escopo e cronograma de atividades.


Desde já agradecemos sua atenção.

.Bernardo entrega 120 moradias nesta sexta-feira
Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
 
 
Denis Maciel/DGABC

A Prefeitura de São Bernardo entrega 120 moradias do Conjunto Habitacional Parque São Bernardo na sexta-feira. No local, serão produzidas, ao todo, 778 unidades habitacionais, destinadas ao reassentamento de famílias residentes em áreas de risco e precárias. Em novembro do ano passado, foram entregues os 76 primeiros apartamentos do empreendimento.
Ontem, a equipe do Diário esteve na obra e flagrou força-tarefa para que as moradias sejam entregues no prazo. Quatro retroescavadeiras e dezenas de operários trabalhavam pesado para terminar a pavimentação das ruas que integram o condomínio habitacional.
A administração municipal foi questionada sobre a finalização das obras, mas não quis dar detalhes sobre a entrega das unidades. No entanto, o prefeito Luiz Marinho (PT) confirmou em evento público que os apartamentos seriam inaugurados na sexta-feira.
Além da construção de moradias, o Projeto de Urbanização Integrada do Parque São Bernardo prevê obras de urbanização e regularização fundiária dos assentamentos Parque São Bernardo, Alto da Bela Vista e Novo Parque. A previsão é beneficiar total de 3.123 famílias.
O projeto de urbanização envolve investimentos de R$ 105 milhões. Desse montante, R$ 62,4 milhões são repasses federais e empréstimos, e R$ 43,2 milhões são de contrapartida da Prefeitura.
Também estão previstas a implementação de redes de água, esgoto e energia elétrica, assim como obras de drenagem e pavimentação. Também serão construídos equipamentos públicos no bairro, como centro comercial, creche, centro de Educação e práticas esportivas, pista de skate, além de praças e áreas de convivência para a população.
Para agilizar a entrega da futura moradia, a dona de casa Eliane Ferreira de Barros, 40 anos, estava ajudando na limpeza das calçadas em frente ao empreendimento. "Assim acaba mais rápido", disse.

terça-feira, 14 de maio de 2013

INSS cobra R$ 2,7 milhões da Câmara
               
Do Diário do Grande ABC
 
 
A Câmara de São Bernardo deve R$ 2,7 milhões ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), referentes à contribuição previdenciária dos vereadores.
O Legislativo foi notificado por auditores da Receita Federal do município em março, mas a direção da Casa alega que foi informada sobre o fato apenas na semana passada, perdendo o prazo para defesa. Agora, a Câmara terá de quitar o débito ou apresentar recurso na Justiça.
A assessoria jurídica do Legislativo encaminhou ofício à delegacia da Receita Federal de São Bernardo alegando que a citação referente à dívida previdenciária foi encaminhada em nome do município ao prédio da Prefeitura, ao invés do Legislativo, situação que impediu a defesa.
Procurada, a administração municipal não se pronunciou. A delegacia da Receita Federal também não respondeu ao Diário.
O presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), foi cauteloso ao comentar o assunto. "Fiquei sabendo disso na terça-feira (da semana passada). O jurídico da Câmara está avaliando o caso para apresentar o recurso", disse. O assunto será discutido hoje entre a mesa diretora da Câmara e o departamento jurídico do Legislativo.
Foi aprovada em outubro de 1997 a lei federal 9.506, que incluiu os agentes públicos como segurados da Previdência Social. Em 2003, decisão do STF (Superior Tribunal Federal) tornou a norma inconstitucional.
No ano seguinte, foi sancionada a lei 10.887, substituindo a lei barrada pelo STF. Mas foi apenas em 2006 que uma resolução do Senado extinguiu de vez os efeitos da lei de 1997.
A Câmara recolheu a contribuição previdenciária dos vereadores entre abril de 1999 a setembro de 2004. Mas, como a antiga lei foi extinta, os valores depositados no período não tiveram validade.
Entre março de 2007 e setembro de 2009, a Câmara realizou a compensação, medida legal que permite aos contribuintes deduzirem em guia da Previdência Social valores cobrados indevidamente. Na época, a Casa recolhia mensalmente até R$ 250 mil, dos quais 30% (R$ 75 mil) eram compensados, ou seja, não eram pagos.
Esses valores eram referentes ao mesmo período de 2002 a 2004. Para isso, a direção da Casa utilizou o princípio da prescrição, que limita o direito de compensação em até cinco anos. Nos bastidores comenta-se que a medida foi tomada sem consulta ao INSS.
O pente-fino da Receita Federal detectou que os recolhimentos feitos entre abril de 2008 e setembro de 2009 ultrapassaram o limite da prescrição e solicita à Câmara a devolução do montante recolhido no período.
Com aplicação de multa e correção, o montante chega a R$ 2,7 milhões.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Marinho vai à Justiça comum para reverter decisão Diário do Grande ABC

       
Do Diário do Grande ABC

         

Marinho vai à Justiça comum para reverter decisão
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou que vai à Justiça comum para tentar reverter a decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que determinou a paralisação da licitação para compra de uniformes escolares para alunos da rede pública. O petista já determinou ao departamento jurídico da Prefeitura preparar o texto que será encaminhado ao Judiciário.
A Prefeitura havia entrado com recurso da decisão junto ao TCE, mas o pedido de revisão foi negado pela Corte. "O tribunal ficou chocando em cima do problema seis meses e disse que eu não posso fazer do jeito que estava organizado. Por isso, vou ao Judiciário discutir o assunto", disse Marinho.
No fim de abril, o conselheiro Dimas Eduardo Ramalho negou a revisão solicitada pela administração petista, mantendo a decisão proferida em 26 de fevereiro, que determinou a interrupção da concorrência aberta pela Secretaria de Educação, chefiada por Cleuza Repulho.
Ramalho seguiu a determinação da Secretaria Diretoria-Geral do TCE e do Ministério Público de Contas, que analisam os contratos firmados pelas administrações públicas.
Em seu relatório, o conselheiro apontou "indícios de irregularidade" no certame para aquisição de 100 mil conjuntos de uniformes, ao custo estimado de R$ 20 milhões, e votou pela mudança de cinco pontos do edital. Entre as irregularidades estava a possibilidade de participação de empresa que tenha funcionário público como acionista minoritário.
Em sua defesa, a administração Marinho alegou que a análise por lote é mais eficaz, não sendo necessária a reavaliação de preços por unidade, e informou não ver problema em concorrente ter servidor público como sócio, porque dispositivos do edital restringem a inscrição de fornecedoras que distribuíram até 5% de cotas para funcionário público.
Na análise de Ramalho, a Prefeitura não comprovou a economicidade da compra por lote e ressaltou que o artigo 9° da Lei de Licitações veta "qualquer participação direta ou indireta de servidor a fim de eliminar qualquer incentivo direto para direcionamento de licitação."
O gestor petista voltou a criticar a determinação do Tribunal de Contas. "A decisão é um absurdo. Isso pode encarecer o produto, dificulta a logística, não consigo entender", argumentou o chefe do Executivo.
ENTREGA SOB RISCO
Com o imbróglio jurídico entre a Prefeitura e o TCE - e que vai se arrastar ainda mais na Justiça comum - Marinho reconheceu que os 40 mil estudantes matriculados na cidade podem ficar sem uniforme em 2013. "Na verdade (a sentença) já comprometeu (a entrega dos kits escolares) neste ano, mas vou debater até a última consequência", considerou o petista.
S.Bernardo sediará reunião metropolitana
São Bernardo vai sediar a segunda reunião do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano em 2013. A cidade foi especulada para acolher o encontro ano passado, o que não aconteceu.
O encontro será realizado em 26 de junho, mas ainda não há local nem pauta definidos. O colegiado, formado pelos 39 municípios da Região Metropolitana, é presidido pelo prefeito da Capital, Fernando Haddad (PT).
"Foi sugerida uma reunião em São Paulo, o que acabou não acontecendo. Então falamos que a reunião poderia ser feita em São Bernardo", afirmou o prefeito Luiz Marinho (PT).
Haddad foi nomeado para o posto em abril, em solenidade que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Na ocasião, Alckmin assinou o decreto de criação do fundo para captação de recursos do Conselho de Desenvolvimento.
Embora a pauta ainda não esteja definida, o modelo de arrecadação que engloba os 39 municípios deve ser discutido na reunião do colegiado.
Um dos pontos a serem debatidos no encontro é a metodologia de rateio ao fundo entre as prefeituras sem comprometer as finanças de cada município.

sábado, 4 de maio de 2013

você quer conhecer alguem espremente,der o poder a ele,quando o PT não era governos, quantas greves nós era convidados a participar,a se manifestar, por melhoria, o maior lidera que o Brasil conheceu Luiz Inacio Lula da Silva me falou maldito o homem que se contente com pouco,meus amigos a secretária municpal nos chamou de baderneiro, barraqueiros o motivo de ir a camara municipal cobrar melhoria para nossa região nós samos excluidos pagamos nosso imposto só que nem o basico temos,será que se você cobra os seus direitos é erro,, ou ficar com a boca escancarada cheia de dente esperando a morte chegar é correto,sra secretária com todo respeito o prefeito (passa) fica no massimo 8 anos os secretários passa é cargo escolhido pelo o prefeito é o povo fica:quem concorda compartilhe gustavo

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Em 2011, fome matou 133 mil crianças de até cinco anos na Somália Diário do Grande ABC

 

         

Uma decisão tomada por extremistas islâmicos de proibir a entrega de ajuda alimentar à população civil e uma "banalização da crise" que anestesiou os doadores internacionais fizeram do centro-sul da Somália o lugar mais perigoso do mundo para ser criança em 2011.
O primeiro estudo profundo das mortes por fome na Somália em 2011, divulgado nesta quinta-feira, estima que 133 mil crianças com menos de cinco anos perderam a vida durante a crise. Em algumas comunidades, a taxa de mortalidade atingiu 20% da população infantil. O cálculo baseia-se em estimativa de que 6,5 milhões de pessoas viviam no centro-sul da Somália na época.
No mesmo período, 65 mil crianças morreram em todos os países industrializados juntos, comparou Chris Hillbruner, conselheiro de segurança alimentar da Fewsnet, uma entidade patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.
"A escala de mortalidade infantil (na Somália) está realmente fora dos mapas", disse Hillbrunner em entrevista por telefone.
A Fewsnet realizou o estudo em conjunto com a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar - Somália.
"O mundo demorou demais em responder aos duros alertas de seca. A situação foi exacerbada pelo conflito na Somália. E essas pessoas pagaram com a vida. Essas mortes podiam e deviam ter sido evitadas", afirmou Senait Gebregziabher, diretor para a Somália da organização humanitária Oxfam.
O novo estudo estima em aproximadamente 260 mil o número total de mortos por causa da fome na Somália. A Associated Press divulgou a informação em primeira mão no início da semana com base em fontes que tiveram acesso ao documento.
Em março de 2011, a fome provocou a morte de mais de 13 mil pessoas na Somália, segundo o estudo. Em maio e junho, 30 mil pessoas morreram em cada mês, e pelo menos a metade delas era de crianças. Apesar disso, somente em julho daquele ano a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou formalmente que havia uma crise em andamento.
Na opinião de Hillbruner, essa demora se deu em parte por causa de uma "banalização" da crise.
"Acho que uma das questões mais importantes é que houve uma banalização da crise na região centro-sul da Somália. E acho que a comunidade internacional acostumou-se a nível de desnutrição e insegurança alimentar no sul da Somália que em outras partes do mundo seriam considerados inaceitáveis", declarou Hillbruner.
Na época, milhares de somalis caminharam por dezenas ou centenas de quilômetros até chegarem a campos de refugiados no Quênia, na Etiópia e em Mogadiscio. Muitas crianças e muitos idosos, porém, não resistiram à jornada e morreram pelo caminho. As rotas utilizadas por essas pessoas ficaram conhecidas como "estradas da morte". As informações são da Associated Press.