domingo, 30 de junho de 2013

Moradores se organiza e recebe obras importante.

Após 25 anos de espera moradores do Parque dos Químicos e jardim nova America no grande Alvarenga final mente vê o asfalto chegar nas ruas.

Administração Luiz marinho alem do asfalto está construindo muros de sustentação,7 muros de contenção ,4 muros de arrima2 escadas ídrálica vamos dá sustentação ao bairro afirma o d r Julio que veio representar o secretario de transporte d r Oscar gameiro,em uma grande assembleia que contou com vereador Antonio Carlos da silva o Toninho da lanchonete o Ferreira da secretaria de orçamento participativo (sop) muitas liderança estiveram presente, os moradores participaram,o vereador falou da obra que está da estrada dos Alvarenga que para começa no inicio de 2014 a grande importância desta obra vai melhorar muito o desloca mento para outras cidades da região.Esta é uma grade conquista dos nosso moradores afirma o lidera comunitário Gustavo do parque dos Químicos que liderou ação junto a outros moradores na câmara dos vereadores com faixas é cartaz pedindo obra não queremos mas pedras nas ruas queremos outro material durante 100 dias reversando o uso da tribuna,isto fez que o bairro veio ser pavimentado ,nós temos uma ferramenta importante afirma Gilvan quem filma as ações do bairro.Após o temo da pavimentação vamos articular com os deputado uma representação junto a Sabesp companhia de água esgoto do estado de São Paulo, sobre o saneamento desta região, está muito atrasado,em uma região especial o tratamento deve ser especial .Os moradores reclama de falta de segura nça, ruas da região que moradores afirma que faz mas de 20 anos que mora e nunca viram uma viatura é caso da rua Airton sena vive abandonado pó parte da policia, sou contribuinte reclama os moradores

Agora que você tem um bairro asfaltado vamos preservar cuide do bem que é seu não lixo nas ruas , terreno baldio,coloque seu lixo na lixeira só nos dias de coleta em nossa região segunda,quarta e sexta o lixo ficando exposto os cachorros derruba rasga , junta ratos insetos,é muito feio cuide bem na hora de reformar não jogue o entulho em qual quer lugar alugue ama caçamba, converse com seu vizinho devida as despesas o acumulo de entulho traz varias cosequencia os roedores,cobras escondes se sem contar é feio,lembre-a rua é o quintal de sua casa cuide assim vamos ter um bairro melhor eu acredito.








ESTOU DENUNCIANDO!
URGENTE - LEIAM TODOS - O BRASIL CORRE RISCO!
Meu nome é Márcio Hiroshi. Sou membro do Movimento Integralista há 5 anos.
Sempre acreditei no Integralismo como forma de mudar o país. Mas o que venho narrar aqui me fez refletir e romper com o Movimento.
Desde que as manifestações começaram temos nos reunido todos os domingos para traçar rumos de ação de nosso movimento. A ação é pautada em TUMULTUAR, EXPULSAR OS PARTIDOS DE ESQUERDA E ACABAR COM AS PASSEATAS PROMOVENDO A DESORDEM. Por que isso? Para acabar com as mobilizações dirigidas pela esquerda.
Neste último domingo, as posições definidas pelo grupo me fizeram sair e denunciar o que está havendo. Como prova da veracidade dos fatos estou divulgando fotos e nomes de meus comandantes
1 - Os integralistas estão desde os primeiros dias nas passeatas.
2 - A linha de atuação do grupo é TUDO PELO BRASIL, retirar as bandeiras dos partidos de esquerda e prevalecer a do Brasil.
3 - Nas manifestações gritar SEM PARTIDO e expulsar os partidos de esquerda.
4 - Há um núcleo político e um núcleo de ação.
5 - O núcleo político inicia a agitação e o núcleo de ação intervêm batendo nos militantes.
6 - Há o movimento fortemente organizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, BH e outras cidades.
7 - O objetivo é acabar com as passeatas, sempre tumultuando.
8 - Nas reuniões somos ajudados por pessoas do serviço reservado da PM e por dirigentes do PSDB, DEM e outros deputados e vereadores (depois direi nomes e fotos). Estes partidos nos financiam.
9 - Em São Paulo os carecas de SP e Carecas do ABC são pagos para nos ajudar a bater e a gerar grande desordem. Eles são do núcleo de ação.
De início eu participei ativamente do núcleo de agitação. Estava em São Paulo (onde moro) e todos íamos sempre para outras cidades, pois as datas não eram conflitantes.
O que me fez sair do grupo? As ações previstas agora estavam sendo muito violentas, onde teve gente que que quebraram o braço, machucaram bastante.
Meu chefe de agitação é Marcelo Coradassi Eiras (https://www.facebook.com/marcelo.eiras.180). Ele aparece nas fotos à direita, onde estamos em Anauê. Em breve irei revelar mais nomes e endereços de todos.
Estou publicando as fotos de nossa reunião ocorrida sábado e domingo em SP e Rio. No domingo, na parte da manhã fomos bater fotos no Viaduto do Chá. Nas fotos estão apenas o núcleo de agitação. O núcleo de ação está atrás de quem tira a foto, pois não queríamos que os carecas aparecessem.
Nas passeatas o núcleo de ação está sempre com a máscara do mascarado do filme V, o anonymous. Nosso grupo tem influência em diversas páginas do Facebook, incluindo esse, onde revelarei todas em breve.
Também falarei de nosso financiamento e de quem recebe dinheiro, pessoas, páginas do Facebook, etc.
Em breve mais informações, pois quero que todos divulguem ao máximo o que está ocorrendo. Neste momento sou jurado de morte e não sei o que fazer para me proteger. Tenho 43 anos e fiz a minha parte do que considerei errado.
Tudo pelo Brasil!

 





































quarta-feira, 26 de junho de 2013

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira, 26, que a presidente Dilma Rousseff vai convidar amanhã os líderes da base na Câmara para expor suas ideias a respeito da reforma política, entre as quais a proposta de realização de um plebiscito pelo qual a população responderia a algumas questões pontuais sobre o tema.
"A ideia é que a presidente ofereça, respeitosa e democraticamente a esta Casa, alguns pontos que ela considera importantes para que esta Casa possa acelerar o processo de reforma política", afirmou. "Acho importante que haja um engajamento da presidente Dilma porque esta Casa sabe que precisa votar uma reforma política."
Segundo Alves, porém, a Câmara tem autonomia para decidir se vai acatar ou não a proposta do plebiscito. "Eu, pessoalmente, sou favorável. É importante haver interação com as ruas", afirmou. "Mas essa é uma decisão que esta Casa tomará com absoluta liberdade. Como será, de que maneira, de que tamanho, a decisão cabe aos partidos e à Casa."
Alves destacou que o ideal seria que a reforma política já valesse para as eleições de 2014, mas ponderou que isso depende do cumprimento de prazos regimentais para votação na Câmara e no Senado, até outubro deste ano.
 


Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.


2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.


3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.


5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.

8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a cauum dias a maioria das pessoas no Brasil

terça-feira, 25 de junho de 2013


BIBLIOTECA  COMUNITÁRIA  ME  LRVA  PRA  LER
BIBLIOTECA COMUNITTÁRIA ME LEVA PRA LER; TL 11  43424382/11 962410347/11 9 7018 3736 /gustavosimao@bol.com.br /blog /WWW.alvarengaemacao.blogspot.com
A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA ME LEVA PRA LER  ESTRADA DOS ALVARENGAS N°12;000 PARQUE DOS QUÍMICOS SÃO BERNARDO DO CAMPO.SP,CEP 09850550
   INTRODUÇÃO
As comunidades são formadas de agrupamento de pessoas que vivem numa área delimitada ,tendo em comum aspectos econômico e culturais que lhes conferem certa uniformidade no estilo de vida.As Bibliotecas comunitárias ganham muitos nomes para defini-las,tais como centro de atendimento a comunidade popular ou até publica.As tarefas desempenhadas a por ambas é a mesma porem,o que melhor caracteriza a Biblioteca publica é a abrangência do seu atendimento e a ligação de sua implantação e organização com órgãos Estatais. A biblioteca comunitária podem ou não ser subordinada a órgãos estatais ,mas atendem a populações menores,como bairro ou vilas.Esta denominação  estabelecesse também um sentido de maior vinculação entre a Biblioteca e seu público,mostrando que ela é parte integrante da comunidade no âmbito cultural.
Neste contexto o termo “cultura assume o aspecto globalizante,como processo de humanização decorrente da natureza livre e racional da pessoa humana,como maneira peculiar através da qual as pessoas  assumem uma maneira diversa de utilizar as coisas,de expandir,de praticar e formar os costumes de estabelecer as leis e as instituições jurídicas,de favorecer as artes e de cultivar o belo no âmbito de sua atuação:
2º Justificativa
Habito de leitura é um fator preponderante na formação do caráter de uma sociedade  .Para o projeto de implantação da Biblioteca Me leva pra ler  concorreram diversos fatores mas ,um fato prepodérante,foi  a percepção comunitária da importância que tem esse equipamento para o desenvolvimento sócio econômico-cultural de qualquer sociedade nesse contexto de Biblioteca comunitária se insere como lugar especifico e especial para propiciar a experiência e a convivência com o saber humano acumulando e habilmente sistematizado.O  conceito de Biblioteca adotado enfoca fundamentalmente     
 
 
 

Proposta de Dilma de fazer plebiscito "é um absurdo", diz Serra


Do UOL*, em São Paulo
Para o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), "é um absurdo" a proposta de um plebiscito que autorize uma Constituinte (órgão colegiado que tem como função redigir ou reformar a Constituição) para fazer a reforma política. O economista, que disputou e perdeu as eleições presidenciais de 2010, fez a afirmação durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (24).
"Acho que a presidente atira para todos os lados", afirmou. "É uma proposta sem pé nem cabeça." O político comentou, ainda, que a presidente "ouviu falar em reforma política" e que, por isso, "ela decidiu tomar a frente".
A presidente Dilma Rouseff anunciou na tarde desta segunda que irá pedir um plebiscito sobre a reforma política. A declaração foi feita na abertura da sua reunião com governadores e prefeitos em Brasília. Dilma também propôs um pacto com cinco pontos principais: responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte público e educação.
A reunião foi uma resposta à série de protestos que acontece no Brasil.

Oposição é contra

A oposição diz ser favorável à consulta popular, mas discorda da convocação de Assembleia Constituinte específica para discutir a reforma política. "Nenhum de nós é contra consulta popular, mas fazer plebiscito sobre o que o Congresso precisa fazer? Não adianta querer entrar agora com manobra diversionista. A reforma é importante, mas vamos cuidá-la com o devido amparo legal", atacou o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

Após protestos, Dilma propõe cinco pactos - 8 vídeos


Os presidentes dos partidos de oposição avaliam que Dilma adotou um "discurso velho" ao dialogar com os manifestantes, que têm uma nova forma de protesto --além de ter "transferido" ao Congresso, governadores e prefeitos problemas que são de sua administração.

Medo

Em mais de uma ocasião, José Serra caracterizou as ações e anúncios da presidente como "marqueteiras". "O governo se sente acuado, essa é uma realidade", afirmou. "Precisa ter muito susto para vir a São Paulo se encontrar com Lula e com o marqueteiro", disse José Serra referindo-se à reunião do dia 18 de junho.
Naquela ocasião, a presidente veio a São Paulo para debater os rumos dos protestos nas ruas. Trouxe Aloizio Mercadante, ministro da Educação, e se reuniu com o ex-presidente Lula e com o marqueteiro João Santana.

Internet

"Ninguém vai faturar politicamente [com esses episódios de protestos Brasil afora], como disse Fernando Henrique", disse José Serra se referindo às respostas que os governos estão dando aos manifestantes.
"Fui um grande agitador [Serra foi presidente da UNE, União Nacional dos Estudantes na década de 1960]. Na minha época, não tinha internet, mal tinha telefone", comentou. "Mobilizar era      
 telefone


 

Dilma propõe reforma política; entenda o andamento da proposta no Congresso


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    Presidente comanda reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em BrasíliaPresidente comanda reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff propôs, na tarde desta segunda-feira (24), que haja um plebiscito que autoriza uma Constituinte sobre a reforma política no país. O anúncio foi feito em reunião com prefeitos das 26 capitais e governadores das 27 unidades federativas do país.
No entanto, a presidente não deu mais detalhes sobre quais pontos gostaria de ver reformados no sistema político do país.
"O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular e amplie os horizontes da cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes, e é necessário que nós, ao percebermos que, nas últimas décadas, ele entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impacto", disse, ao anunciar um conjunto de cinco pactos.
A última tentativa de votar uma reforma política no Congresso nacional ocorreu no último mês de abril. À época, líderes da base do governo anunciaram que não havia consenso em torno da votação da proposta nem mesmo entre a base governista. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ressaltou que o Executivo não tem expectativa de que sua base entrará em acordo sobre todos os itens. "As estratégias são partidárias. Cada partido tem suas convicções ou ideias", disse.

Veja a íntegra do discurso de Dilma

O relator do projeto no Congresso Nacional é o deputado Henrique Fontana (PT-RS) -- seu projeto alteraria o financiamento público de campanha e fim de coligações partidárias. "Se aguardar acordo não será votada nem daqui a 10 gerações. Se não votamos, vamos mostrar que concordamos com o sistema atual, afirmou o parlamentar em abril. "A última campanha nacional de 2010 custou declarado R$ 4,8 bilhões. O sistema atual de financiamento privado sem teto [de doações] é o paraíso do caixa dois", completou.

Leia mais

A intenção do parlamentar era iniciar a votação com o projeto de lei que trata do financiamento público de campanha e as outras duas PECs (Propostas de Emendas à Constituição) que versam sobre o fim das coligações; coincidência de eleições em uma única data; mudança da data de posse nos cargos do Executivo; adoção de uma lista flexível em eleições proporcionais e a ampliação da participação da sociedade na apresentação de projetos.
Fontana defende que o financiamento de campanhas seja exclusivamente público e o montante de recursos seja proposto pela Justiça Eleitoral, cabendo aos parlamentares aprová-lo dentro do Orçamento da União, que é aprovado anualmente pelo Congresso Nacional.
A proposta diz ainda que ficam vedadas doações privadas (de empresa ou pessoa física) a candidato ou partido. As doações privadas poderão ser feitas – também com teto a ser definido pela Justiça Eleitoral – a um fundo a ser criado e gerido pelo governo que distribuirá os recursos conforme regras baseadas em partidos, tipos de candidato (deputado, governador) e locais de votação.
Nas regras defendidas por Fontana (veja mais detalhes no quadro abaixo), cada partido receberá igualmente 5% dos recursos totais do fundo e os partidos com mais representatividade ganharão mais.

Reforma política

TemaComo

domingo, 23 de junho de 2013

dale almento Geraldo
Pedágios vão aumentar na semana que vem
 

             
Do Diário do Grande ABC
André Henriques/DGABC
Em meio a protestos em todo o Brasil reivindicando a queda nos preços das tarifas de ônibus, a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) confirmou que irá reajustar o valor cobrado nas praças de pedágio do Estado. O aumento entra em vigor no dia 1º. O anúncio oficial será feito nos próximos dias.
A base de cálculo usada pela Artesp para definir a porcentagem de majoração deverá ser o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O acumulado em 12 meses, de junho de 2012 a maio deste ano, foi de 6,5%, segundo o Banco Central.
A agência reguladora afirma que os contratos de concessões das rodovias “preveem reajustes pelo IPCA, mas o cálculo leva em consideração outros itens”. O valor final ainda está sendo definido por equipe técnica. Não foi informado pela Artesp, no entanto, quais são as variáveis adicionais e quando a taxa final será anunciada.
Considerando apenas variação do indicador no período, a tarifa cobrada para automóveis nas principais praças do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) deverá ser de, no mínimo, R$ 22,58 – número que pode ser arredondado. Atualmente, o valor é de R$ 21,20. O pedágio nas vias do sistema, administrado pela Ecovias, é o mais caro do Brasil.
Na Rodovia dos Imigrantes, a praça do Centro de Diadema deve passar a cobrar R$ 1,70 – R$ 0,10 a mais do que o preço atual. Na saída do bairro Eldorado, na mesma cidade, a tarifa pode subir de R$ 3 para R$ 3,20. Já na alça do Batistini, em São Bernardo, o pedágio deve custar R$ 5,10.
Já no Trecho Sul do Rodoanel, administrado pela concessionária SPMar, motoristas de automóveis devem desembolsar ao menos R$ 2,77. Atualmente, a tarifa cobrada é de R$ 2,60.
Caso a Artesp confirme que utilizará apenas o IPCA como indicador base, será adotado método de cálculo diferente do ano passado, quando foi utilizado o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) para a definição dos reajustes nas rodovias cujos contratos de concessão foram assinados entre 1998 e 2000 – caso da Ecovias. De junho de 2012 a maio deste ano, o IGP-M, definido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) teve acúmulo de 6,21%. Portanto, o aumento seria menor em relação ao que provavelmente será aplicado.
As concessionárias Ecovias e SPMar informaram que apenas obedecem a porcentagem de aumento definida pela Artesp e que, por esse motivo, não comentariam os números.


Da Agência Brasil, em Brasília
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Protestos em Brasília118 fotos

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23.jun.2013 - Mais de 200 crianças de várias idades se manifestaram na manhã de hoje (23), em frente ao Congresso Nacional. Acompanhadas dos pais, muitas levaram cartazes confeccionados na véspera por elas mesmas com dizeres contra a corrupção e por educação e saúde de qualidade. Usando as mãos como pincéis e vários potes de tinta verde, amarela e azul, as crianças pintaram uma grande bandeira nacional em papeis colocados no chão do gramado em frente ao Congresso, enquanto cantavam o Hino Nacional e outras músicas cívicas Leia mais Wilson Dias/Agência Brasil
Mais de 200 crianças de várias idades se manifestaram na manhã de hoje (23), em frente ao Congresso Nacional. Acompanhadas dos pais, muitas levaram cartazes confeccionados na véspera por elas mesmas com dizeres contra a corrupção e por educação e saúde de qualidade. Usando as mãos como pincéis e vários potes de tinta verde, amarela e azul, as crianças pintaram uma grande bandeira nacional em papeis colocados no chão do gramado em frente ao Congresso, enquanto cantavam o Hino Nacional e outras músicas cívicas.
Daniel Ribeiro, de 11 anos, fez um cartaz dizendo "Meu primeiro protesto - Brasil sem corrupção", e falou dos motivos que o levaram à manifestação. "Eu acho que a gente está lutando para acabar com a corrupção, porque tem tanta corrupção que falta educação, transporte e saúde e não dão a importância que deveriam para isso. Não é pelos R$ 0,20 [da tarifa de ônibus] que nós estamos lutando, e sim pela mudança do país".
Muitos pais aproveitaram o evento para ensinar aos filhos, na prática, o que são as mobilizações e para que servem. O bancário Rodrigo Pena de Andrade foi acordado esta manhã pela filha Maria Clara, de 6 anos, para ir ao ato. Por ser um movimento de crianças que acontece durante o dia, ele disse que foi a melhor oportunidade para que as filhas participassem do ato e pudessem assim formar uma consciência política do que acontece pelo país.
"Vendo o jornal todo dia, ela perguntava porque tanta gente estava na rua. Aí a gente parou para explicar um pouco a questão do público e do privado, que o pessoal está lutando para que aquilo que é público tenha o mesmo nível daquilo que é privado. Que ela estuda numa escola boa, mas que se só ela estudar numa escola boa, não vai mudar o país", explicou Andrade, reforçando a importância da participação das famílias no processo político do país.
Os novos "brasileirinhos", como estavam sendo chamados pelos pais, mostraram uma característica da nova geração e, perguntados pela reportagem da Agência Brasil, muitos responderam que souberam da manifestação pelas redes sociais e avisaram seus pais. A ideia surgiu com Raquel Fusaro, que criou uma página para o evento em uma rede social há quatro dias.
"A ideia foi criar um espaço para que as famílias pudessem mostrar a sua voz junto com suas crianças. É tanto um gesto das famílias estarem presentes, como ensinar para os nossos pequenos um ato cívico, que é uma manifestação pacífica. Mostrar a eles uma lição de que as ruas nos pertencem e temos que usá-las para fazer ouvir a nossa voz, nos fazer representar", disse Raquel.
A manifestação começou por volta das 10h e durou até as 12h. Às 11h, a Polícia Militar estimou que 400 pessoas estavam no gramado do Congresso, entre adultos e crianças, mas algumas que chegaram mais cedo já tinham ido embora e outras ainda chegavam. O céu de Brasília estava ensolarado e com poucas nuvens.

sábado, 22 de junho de 2013

MPL volta atrás e mantém protestos
 
 

Agência Estado
Divulgação
Em nota divulgada no Facebook na noite dessa sexta-feira, o Movimento Passe Livre (MPL) voltou atrás e disse que não vai suspender os protestos em São Paulo. Integrantes do grupo haviam anunciado que não convocariam novas manifestações devido à participação de ativistas que apoiavam causas divergentes das do MPL.
Entretanto, o Movimento Passe Livre São Paulo afirmou na rede social que não vai deixar de se organizar e sair às ruas. "Não estamos suspendendo os protestos. Sempre afirmamos que a luta contra o aumento ia continuar até a revogação. Agora que a tarifa baixou, vamos dar continuidade à luta, pela tarifa zero", declara a nota.
A afirmação de que o grupo não convocaria mais protestos gerou polêmica nas redes sociais. Internautas comentavam que o MPL havia desistido dos atos depois de conquistar a revogação do aumento das passagens. Alguns chegaram a sugerir que o movimento estaria "se vendendo" às autoridades ao não convocar mais protestos.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, pedindo a cada um deles para fazer o mesmo.

Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.

Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular:
Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.


2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.
8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.


P
eço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, pedindo a cada um deles para fazer o mesmo.

Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.

Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular:
Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.


2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.
8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.


P
eço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, pedindo a cada um deles para fazer o mesmo.

Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.

Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular:
Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.


2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.
8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Em SP, manifestantes ocupam a Paulista, onde havia 110 mil pessoas às 20h, diz Datafolha; 23 de Maio foi liberada, mas rodovias seguem bloqueadas



Manifestantes pedem reunião com o governo, diz Planalto
 

 
 

O secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais, Diogo de Sant'ana, recebeu nesta quinta-feira (20) de representantes das manifestações uma lista de reivindicações endereçadas à presidente Dilma Rousseff e pedido de audiência no Palácio do Planalto.

Segundo nota da pasta, os vários grupos têm oito pontos em comum: pedem políticas públicas e investimentos nas áreas da saúde, da educação e do transporte público, queixam-se de descaso diante dos indicadores crescentes de violência e falta de transparência do governo nos investimentos de dinheiro público nas obras da Copa do Mundo.

Os representantes que entregaram o documento, os advogados Francisco Ribeiro de Paiva e Kayo Miranda Leite, dizem que, embora haja divergência entre os movimentos, essas pautas são comum a todos.

"Diogo de Sant'ana afirmou que o governo está aberto ao diálogo e aguardará o contato dos manifestantes", diz a nota.

O ministro Gilberto Carvalho, titular da pasta, passou o dia em viagem ao Mato Grosso do Sul, em um encontro com representantes indígenas. Na última quarta-feira (19), ele disse que o governo quer conversar com os movimentos responsáveis pelas mobilizações nos últimos dias.

O Planalto tem, contudo, encontrado dificuldade de localizar interlocutores, já que as manifestações têm se caracterizado por serem descentralizada

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), acompanha as manifestações na cidade na "sala de situação" montada em seu gabinete.

Além de ver as imagens da mobilização, o petista conversa com os secretários Antonio Donato (Governo), João Antônio (Relações Governamentais), Luiz Massonetto (Negócios Jurídicos) e Nunzio Briguglio (Comunicação).
Os auxiliares do prefeito também acompanham a cobertura das manifestações em outras capitais, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde ocorreram incidentes violentos.

Em São Paulo, diferentemente do que ocorreu nos quatro primeiros protestos, nas duas últimas semanas, a manifestação ocorre de forma pacífica.

Mais cedo, no início da noite, o prédio da prefeitura paulistana foi "invadido" apenas pelo som de um show da banda Sampa Crew, que tocou no Vale do Anhangabaú, onde fica a sede da administração.

O grupo se apresentou após o jogo entre as seleções da Nigéria e do Taiti, pela Copa das Confederações, que foi transmitido em um telão no Anhangabaú.

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) criticou o "silêncio das tumbas e da repressão" e disse que o governo federal vai trabalhar para valorizar o papel dos manifestantes, que, desde semana passada, têm tomado as ruas das principais capitais do país

domingo, 16 de junho de 2013

Custo mensal de cada ônibus é de R$ 32 mil
 

Agência Estado
Tiago Silva/DGABC
Para entender melhor como é composto o preço da passagem de ônibus de São Paulo e o que significam R$ 0,20 de aumento ocorrido no dia 2 - que desencadeou a onda de protestos na cidade - é preciso ter em mente duas coisas: quanto custa manter os 15 mil ônibus da frota em operação e quanto do dinheiro público pode ser usado para baratear a tarifa.
Para a Prefeitura, que cumpre contratos firmados há uma década com oito consórcios de empresas de ônibus e uma dúzia de cooperativas, o custo para manter cada coletivo em circulação é de cerca de R$ 32 mil por mês. Nessa conta, entram de gastos com diesel e lubrificantes a pagamento do motorista e do cobrador, além de investimentos em peças e validadores do bilhete único das catracas. Nesse valor, também está o lucro dos empresários do setor, que é garantido por contrato (o equilíbrio financeiro).
As informações estão em uma planilha que o prefeito Fernando Haddad (PT) enviou à Câmara Municipal no dia 22 de maio - por lei, o governante tem de mostrar as contas feitas pela Secretaria Municipal de Transportes para explicar por que a tarifa do ônibus precisa ser reajustada, em um prazo de até cinco dias antes do reajuste ocorrer.
Mas a composição da tarifa não é feita só dos gastos que os empresários têm, segundo a conta da Prefeitura. Só para conseguir vender os créditos do bilhete único, por exemplo, existe um custo mensal de R$ 10 milhões por mês. O dinheiro também vai para empresas terceirizadas. Há quatro companhias credenciadas para vender créditos (elas operam as cabines e as máquinas de atendimento automático em terminais de ônibus e estações do Metrô) e as lotéricas e bancas de jornal.
Resumindo: para rodar pela cidade, cada ônibus deve receber um número de passageiros pagantes suficiente para cobrir todos esses gastos. Ou então os coletivos iam parar em algum momento, sem combustível ou por causa da quebra de alguma peça que não foi trocada. Ou ainda a própria empresa de ônibus ficaria devendo na praça até falir ou deixar de pagar os funcionários, segundo as planilha.
Subsídio
É aí que entra o segundo fator determinante do preço da passagem na cidade. O subsídio - dinheiro do Orçamento municipal investido no transporte público para baratear a passagem. Sem ele, o preço da passagem teria de ser de R$ 4,13, pelas contas da gestão Haddad. E esse valor teria de ser pago por todo mundo: idoso, estudante e usuário comum.
A diferença entre o valor "real" e o preço praticado, de R$ 3,20, existe por causa do subsídio. É um investimento que neste ano deve chegar, em dezembro, a R$ 1,25 bilhão. Com o subsídio, além de manter a tarifa em R$ 3,20, a Prefeitura ainda permite que cada usuário possa andar em até três ônibus no intervalo de três horas. E paga os benefícios, como a meia passagem para estudante e a gratuidade dos idosos.
Passe livre
Conferindo as contas da Prefeitura, é possível afirmar que a revogação do aumento da passagem, como reivindicam os manifestantes que tomaram as ruas, exigiria um gasto anual de mais R$ 360 milhões, fazendo com que o subsídio passasse do R$ 1,5 bilhão por ano. É possível, mas seria preciso tirar dinheiro de alguma outra área.
O prefeito Haddad já fez as contas de quanto custaria o passe livre (com o subsídio pagando todo os custos): seria de R$ 6 bilhões por ano. Ou 14% de todo o Orçamento da cidade - cinco vez mais do que é gasto com Habitação, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Ônibus tem 80% mais passageiros e frota diminui
 

Agência Estado
Nos últimos oito anos, o número de passageiros transportados nos ônibus paulistanos disparou, mas a frota total de coletivos diminuiu no mesmo período. Dessa maneira, mesmo com um aumento real de 30% no valor arrecadado nas catracas desde 2004, cada ônibus passou a transportar cerca de 80% mais passageiros em 2012.
O atual contrato de concessão do transporte coletivo na cidade foi assinado em 2004, na gestão de Marta Suplicy (PT). Naquele ano, 1,6 bilhão de passageiros foram transportados nos ônibus da capital - total contabilizado cada vez que alguém gira uma catraca de algum coletivo. Esse número disparou nos anos seguintes, principalmente após a adoção do bilhete único, que passou a permitir conexões gratuitas dentro de um certo período de tempo. Em 2012, os passageiros transportados chegaram a 2,9 bilhões.
No mesmo período, o valor arrecadado com o pagamento de passagens passou de R$ 3,3 bilhões - valor já corrigido pela inflação no período - para R$ 4,5 bilhões. Entretanto, a quantidade de ônibus circulando na cidade diminuiu ligeiramente em vez de crescer. Hoje, são 13,9 mil coletivos, ante 14,1 mil em 2004. O número total de viagens feitas pelos ônibus também teve uma ligeira queda no período, passando de 200 mil para 193 mil por dia útil. Ou seja: é mais gente sendo transportada pagando um valor mais caro, mas em menos ônibus e em menos viagens.
Os números são da própria Secretaria Municipal de Transportes e foram compilados pela reportagem. Como revelam uma queda de conforto no sistema, eles ajudam a entender por que grande parte da população de São Paulo critica a qualidade do transporte coletivo na capital, bandeira que virou tema de protestos nas últimas semanas.
Eficiência
Uma das explicações para que o aumento da arrecadação não ter se traduzido em mais ônibus é a alta de custos do sistema, segundo especialistas. Isso aconteceu por dois motivos. "Em primeiro lugar, a inflação setorial é maior que a inflação ao consumidor amplo. Além disso, há um aumento da ineficiência do sistema nesse período", afirma o assessor técnico da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.
Esse crescimento na ineficiência está ligado à piora do trânsito na cidade ao longo dos últimos anos. Dos dez últimos recordes de congestionamentos registrados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), oito ocorreram de 2008 para cá. "Como a economia melhorou, é normal que você tenha mais gente usando o transporte público. Mas os ônibus estão fazendo menos viagens, porque ficam parados no congestionamento. Isso aumenta o custo de operação e resulta em uma piora no serviço, mesmo arrecadando mais", diz Bicalho.
A própria Secretaria Municipal de Transportes admite o problema, conforme atesta documento que faz parte da nova licitação da rede de ônibus. "O sobre-custo gerado pelas deseconomias advindas da falta de racionalização do sistema (...) recai sobre os usuários, que sofrem pela ineficiência do sistema, com o aumento dos tempos de viagens. Por outro lado, também são pressionados os custos do sistema, em especial os custos fixos representados pelo custo do capital e do pessoal operacional, além de um aproveitamento ineficiente da infraestrutura instalada", diz o órgão municipal.
A proposta do prefeito Fernando Haddad (PT) para melhorar esse cenário é justamente essa licitação. A ideia é criar 150 km novos corredores de ônibus - o que, segundo a Prefeitura, deverá aumentar a velocidade média dos coletivos nessas vias para 24 km/h - e outros 150 km de faixas exclusivas na direita. Além disso, as linhas seriam reorganizadas de maneira mais eficiente, privilegiando a conexão nos novos terminais e corredores. As concorrências para os ônibus e as vans somam R$ 46,3 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
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sábado, 15 de junho de 2013

Repressão da PM em SP faz apoio a protestos crescer
 
a passagem no Brasil é um assalto"

Agência Estado
Reprodução/Facebook
A Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo divulgou carta aberta ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao prefeito Fernando Haddad (PT) na qual classifica a violência como "inadmissível" e critica a Rota. A ONG de Direitos Humanos Conectas disse que "denunciará o caso aos relatores da ONU".
A Rede Nossa São Paulo espera que o protesto sirva para melhorar o transporte público. "Estamos discutindo esse problema há anos, mas só o que vemos é a Prefeitura e o governo estadual gastando milhões em pontes e túneis para carros", diz o coordenador de Democracia Participativa da Rede, Maurício Piragino.
Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace, também vê uma oportunidade real de conseguir mudanças nos transportes. "A tarifa foi apenas o estopim de uma demanda reprimida, que é a necessidade de um transporte coletivo melhor."
No próximo ato, marcado para segunda-feira, 17, no Largo da Batata, além de criticar o aumento da passagem, os jovens também se posicionarão pelo direito de manifestação e contra a repressão policial. Até a noite de sexta-feira, 14, 122 mil internautas já haviam confirmado participação no protesto.
O comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, admitiu que não sabe "que dimensão e qual magnitude terá a próxima manifestação". Mas afirmou que manterá a Tropa de Choque como uma "reserva estratégica" para atuar no protesto.
Pro bono
Um grupo de advogados criou um movimento no Facebook para angariar profissionais que possam atuar, pro bono, para entrar com habeas corpus em favor de manifestantes presos nos protestos. Até as 20h desta sexta-feira, 14,, mais de 3 mil advogados e estudantes de Direito já haviam se colocado à disposição das ações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Energia eólica deve superar a marca de 114 usinas elétricas até o fim o ano
 

O mundo terá turbinas eólicas suficientes para somar mais de 300 GW (gigawatts) de potência instalada -- o equivalente a 114 usinas nucleares -- até o final do ano, mostram números da indústria.

Apesar de Brasil, China, México e África do Sul estarem adicionando turbinas, o número representa crescimento modesto na comparação com um ano atrás, quando a capacidade total geral foi de pouco mais de 280 GW.

"A capacidade instalada de energia eólica em todo o mundo deve ultrapassar 300GW este ano", disse Peter Sennekamp, diretor de mídia da Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês), citando dados compilados pela EWEA e pelo Conselho Global de Energia Eólica.

SUBISÍDIOS

A Europa, que liderou o mundo na expansão da energia eólica, ainda representa cerca de um terço de toda a capacidade instalada, com mais de 100 GW, mas o seu crescimento foi paralisado pela incerteza, já que a crise financeira significou em abruptas mudanças nos regimes de subsídios.

A Comissão Europeia apoia o equilíbrio dos subsídios em toda a União Europeia e disse que vai publicar orientações antes das férias de verão do hemisfério Norte, em agosto.
No entanto, as autoridades da UE não podem ditar aos Estados-membros que tipo de fontes de energia utilizam e como são financiadas.

O debate mais acalorado foi na Alemanha, antes das eleições, em setembro, onde o custo da energia e o progresso da implementação do Energiewende - ou da transição para a energia verde, abandonando o combustível nuclear - são questões eleitorais.

A indústria pesada atacou os subsídios concedidos para energias renováveis, argumentando que eles aumentam custos e prejudicam a competitividade, especialmente enquanto os Estados Unidos se beneficiam do barato gás de xisto.

VIABILIDADE

Representantes da indústria de energias renováveis dizem que estão trabalhando para produzir energia economicamente e que possa competir com as fontes tradicionais, o que diminui o risco político.

Eles dizem que estão fazendo muito progresso com energia eólica onshore e sol, mas para ter grande escala da energia eólica offshore (no mar), uma tecnologia ainda em sua infância, os subsídios são essenciais, provavelmente para o resto da década.

"Vemos seis a sete projetos (no mar) em curso e, em depois, não há nada. Não há nenhuma decisão tomada pelos investidores", dissse Joerg Buddenberg, presidente-executivo da EWE Vertrieb, parte do alemão EWE Group , a jornalistas, referindo-se ao mercado em seu país.

Executivos do setor de energia eólica lembram que os combustíveis convencionais já se beneficiaram de apoio na forma de incentivos fiscais para petróleo e gás e o governo ajudou na eliminação de gastos com combustível nuclear.

Para marcar o Dia Mundial do Vento, em 15 de junho, os executivos estão chamando um de encontro líderes mundiais para conversações no G8, na próxima semana, para cumprir um compromisso de eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis.