segunda-feira, 31 de março de 2014

ANA e Daee ignoram pedido por mais água do comitê do PCJ
               


Agência Estado
Os governos federal e estadual desconsideraram pedido aprovado nesta segunda-feira, 31, pelo Comitê das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) de aumento do volume de água liberado para as cidades da região de Campinas, de onde é retirada a água do Sistema Cantareira. O órgão solicitou a liberação de 4 mil litros de água por segundo, mas obteve apenas 3 mil litros por segundo para o mês de abril. Com esse limite de vazão para as cidades do interior, aumenta o risco de racionamento por causa do período de estiagem (que vai de abril até setembro). "Nos períodos de estiagem as cidades da bacia do PCJ necessitam de até 12 mil litros de água por segundo do Cantareira", afirmou Francisco Lahóz, secretário-executivo do Consórcio da Bacia do PCJ - entidade que representa municípios e empresas usuárias da água da bacia.Em nota conjunta divulgada ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), do Estado, a bacia do PCJ terá direito até no máximo 3 mil litros por segundo e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pode retirar até 24,8 mil litros por segundo. A proposta da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH), do Comitê PCJ, seria encaminhada para a ANA e para o DAEE. Mas os órgãos, antes mesmo de analisar o pedido, divulgou o documento que estipulou os limites mínimos para garantia do abastecimento urbano das duas usuárias do Cantareira.No encontro, o Consórcio PCJ, que faz parte do comitê, propôs metas de redução do consumo de água para as cidades do interior e da Grande São Paulo, como forma de poupar o Cantareira para garantir água durante a época de estiagem, que se inicia na segunda quinzena de abril. Cálculos do órgão apresentados na reunião de ontem sustentam que se a Grande São Paulo conseguir reduzir em 50% o consumo durante a estiagem, o Cantareira pode ser preservado para garantir água durante o resto do ano. Segundo os cálculos, a Sabesp necessita de 33 mil litros por segundo do Cantareira, equivalente a 50% da necessidade total da Grande São Paulo que é de aproximadamente 70 mil litros por segundo. Se atingirem uma economia de 50%, o sistema poderá ter seus níveis preservados, sustenta o órgão. Para as cidades da bacia do PCJ - 76 ao todo - a meta estipulada é de uma economia de 30% em relação aos 40 mil litros de água por segundo de demanda total dessa região. Com isso, o Cantareira não precisaria liberar mais água durante a estiagem para essas cidades.Para o órgão, se as metas de redução de consumo fossem atingidas com mais campanhas de conscientização e redução de desperdício, somada às chuvas previstas, será possível iniciar a "recuperação do Sistema Cantareira, retardando a utilização do volume morto". "Todas as medidas preventivas devem ser utilizadas para que exista um mínimo de segurança e reservas em situações de extrema calamidade", informou o consórcio, em nota. Durante o encontro, o secretário-executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti, informou que simulações para a estiagem em 2014 apontam que as precipitações podem ficar até 30% da média histórica, reforçando a necessidade de uso racional da água tanto pela Sabesp como pelas cidades do PCJ neste ano. Tanto a ANA como o DAEE tomaram a decisão sobre os limites de água para uso do Cantareira em abril conforme orientação do comitê anticrise criado para gerenciar o sistema nesse período.Chuvas.O coordenador de projetos do Consórcio PCJ, José Cezar Saad, citou que além da seca atípica desse verão, o comportamento dos reservatórios do Cantareira tem dificultado a compreensão do problema. Segundo ele, apesar das chuvas registradas em março terem ficado dentro da média histórica, a redução da quantidade de água que entra dos rios nas represas foi mantida.
FONTE   BBC  Brasil

  • BBC
Mas o professor Saleemul Huq, outro coautor do relatório, disse que os países ricos não estarão imunes.
"Os ricos terão que se preparar para as mudanças climáticas. Estamos vendo isso agora na Grã-Bretanha, com as enchentes de poucos meses atrás, as tempestades nos Estados Unidos e a seca no Estado da Califórnia", disse Huq.
"Estes eventos são multibilionários, que precisam ser pagos pelos ricos, e existe um limite no que eles podem pagar."
Outro coautor, Chris Field, apontou que existem alguns lados positivos do relatório. Segundo ele, o mundo tem condições de administrar os riscos previstos no documento.
"Aquecimento global é algo muito importante, mas nós temos muitas ferramentas para lidar de forma eficiente com isso. Só é preciso lidar de forma inteligente com isso", diz Field.
Mas um dos problemas que ainda não tem resposta é: quem pagará a conta?
"Não cabe ao IPCC definir isso", disse José Marengo, cientista brasileiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que participou das negociações em Yokohama.
"O relatório fornece a base científica para dizer que aqui está a conta, alguém precisa pagar, e com essas bases científicas é relativamente mais fácil ir às negociações da UNFCCC [Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas] e começar a costurar acordos sobre quem pagará pela adaptação [do planeta]."
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Fotógrafo capta derretimento de geleiras6 fotos

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23.jul.2013 - O fotógrafo ambientalista James Balog comanda um projeto que documenta o derretimento de geleiras em várias partes do mundo. Suas fotos, selecionadas do arquivo de fotos do EIS, foram publicadas no livro Ice: Portraits of Vanishing Glaciers Leia mais James Balog/BBC
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Principais causadores do aquecimento global13 fotos

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O aquecimento global é provocado pela emissão de gases como CO2 e metano. A China é a maior poluidora do mundo, principalmente pela queima de combustíveis fósseis, em indústrias (como na foto em Yutian) Leia mais AFP/Peter Parks
 FONTE  BB C Brasil

Quem paga?


  • BBC
Leia mais em: http://zip.net/bmmX6n
O impacto do aquecimento global será "grave, abrangente e irreversível", segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (31).
Autoridades e cientistas reunidos no Japão afirmam que o documento é a avaliação mais completa já feita sobre o impacto das mudanças climáticas no planeta.
Integrantes do IPCC dizem que até agora os efeitos do aquecimento são sentidos de forma mais acentuada pela natureza, mas que haverá um impacto cada vez maior sobre a humanidade.
Mudanças climáticas vão afetar a saúde, as moradias, a alimentação e a segurança da população no planeta, segundo o relatório.
O teor do documento foi alvo de intensas negociações em reuniões realizadas em Yokohama. Este é o segundo de uma série de relatórios do IPCC previstos para este ano.
O texto afirma que a quantidade de provas científicas do impacto do aquecimento global dobrou desde o último relatório, lançado em 2007.
"Ninguém neste planeta ficará imune aos impactos das mudanças climáticas", disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri, a jornalistas nesta segunda-feira.
O secretário-geral da Associação Mundial de Meteorologia, Michel Jarraud, disse que se no passado as pessoas estavam destruindo o planeta por ignorância, agora já não existe mais esta "desculpa".

Enchentes e calor

O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas científicas. Jarraud disse que o texto é "a mais sólida evidência que se pode ter em qualquer disciplina científica".


Nos próximos 20 a 30 anos, sistemas como o mar do Ártico estão ameaçados pelo aumento da temperatura em 2ºC. O ecossistema dos corais também pode ser prejudicado pela acidificação dos oceanos.
Na terra, animais, plantas e outras espécies vão começar a "se deslocar" para pontos mais altos, ou em direção aos polos.
Um ponto específico levantado pelo relatório é a insegurança alimentar. Algumas previsões indicam perdas de mais de 25% nas colheitas de milho, arroz e trigo até 2050.
Enquanto isso, a demanda por alimentos vai continuar aumentando com o crescimento da população, que pode atingir nove bilhões de pessoas até 2050.
"Na medida em que avançamos [as previsões] no futuro, os riscos só aumentam, e isso acontecerá com as pessoas, com as colheitas e com a disponibilidade de água", disse Neil Adger, da universidade britânica de Exeter - outro cientista que assina o relatório.
Enchentes e ondas de calor estarão entre os principais fatores causadores de mortes de pessoas. Trabalhadores que atuam ao ar livre - como operários da construção civil e fazendeiros - estarão entre os que mais sofrerão. Há também riscos de grandes movimentos migratórios relacionados ao clima, além de conflitos armados.

Quem paga?

Em lugares como a África, as pessoas estarão particularmente vulneráveis. Muitos que deixaram a pobreza nos últimos anos podem voltar a ter condições de vida miseráveis.

  • BBC
Leia mais em: http://zip.net/bmmX6n

O impacto do aquecimento global será "grave, abrangente e irreversível", segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (31).
Autoridades e cientistas reunidos no Japão afirmam que o documento é a avaliação mais completa já feita sobre o impacto das mudanças climáticas no planeta.
Integrantes do IPCC dizem que até agora os efeitos do aquecimento são sentidos de forma mais acentuada pela natureza, mas que haverá um impacto cada vez maior sobre a humanidade.
Mudanças climáticas vão afetar a saúde, as moradias, a alimentação e a segurança da população no planeta, segundo o relatório.
O teor do documento foi alvo de intensas negociações em reuniões realizadas em Yokohama. Este é o segundo de uma série de relatórios do IPCC previstos para este ano.
O texto afirma que a quantidade de provas científicas do impacto do aquecimento global dobrou desde o último relatório, lançado em 2007.
"Ninguém neste planeta ficará imune aos impactos das mudanças climáticas", disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri, a jornalistas nesta segunda-feira.
O secretário-geral da Associação Mundial de Meteorologia, Michel Jarraud, disse que se no passado as pessoas estavam destruindo o planeta por ignorância, agora já não existe mais esta "desculpa".

Enchentes e calor

O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas científicas. Jarraud disse que o texto é "a mais sólida evidência que se pode ter em qualquer disciplina científica".

  • BBC
Nos próximos 20 a 30 anos, sistemas como o mar do Ártico estão ameaçados pelo aumento da temperatura em 2ºC. O ecossistema dos corais também pode ser prejudicado pela acidificação dos oceanos.
Na terra, animais, plantas e outras espécies vão começar a "se deslocar" para pontos mais altos, ou em direção aos polos.
Um ponto específico levantado pelo relatório é a insegurança alimentar. Algumas previsões indicam perdas de mais de 25% nas colheitas de milho, arroz e trigo até 2050.
Enquanto isso, a demanda por alimentos vai continuar aumentando com o crescimento da população, que pode atingir nove bilhões de pessoas até 2050.
"Na medida em que avançamos [as previsões] no futuro, os riscos só aumentam, e isso acontecerá com as pessoas, com as colheitas e com a disponibilidade de água", disse Neil Adger, da universidade britânica de Exeter - outro cientista que assina o relatório.
Enchentes e ondas de calor estarão entre os principais fatores causadores de mortes de pessoas. Trabalhadores que atuam ao ar livre - como operários da construção civil e fazendeiros - estarão entre os que mais sofrerão. Há também riscos de grandes movimentos migratórios relacionados ao clima, além de conflitos armados.

Quem paga?

Em lugares como a África, as pessoas estarão particularmente vulneráveis. Muitos que deixaram a pobreza nos últimos anos podem voltar a ter condições de vida miseráveis.

domingo, 30 de março de 2014

Brasil consolida democracia 50 anos depois do golpe de 1964



Brasília, 29 mar (EFE).- Meio século após o golpe militar que impôs um regime que durou 21 anos, o Brasil consolidou uma sólida democracia liderada hoje por Dilma Rousseff, que sobreviveu à tortura nos porões da ditadura.

A presidente tinha apenas 16 anos em 1º de abril de 1964, quando em plena Guerra Fria foi derrubado o presidente João Goulart, a quem a direita e os militares viam como um "agente do comunismo", que avançava na América Latina estimulado pela Revolução Cubana.

O regime militar implantado no Brasil, como outros, foi apoiado pelos Estados Unidos; se prolongou até 1985 e, da mesma forma que outras ditaduras da época, impôs uma dura censura e uma violenta repressão que deixou milhares de mortos, 400 desaparecidos e mandou milhares de opositores ao exílio.

Ao contrário de outras ditaduras, a brasileira manteve uma certa "institucionalidade", não fechou o Congresso, e até criou a Aliança Renovadora Nacional (Arena), um partido de fachada por meio do qual tirou de cena pela "via parlamentar" outras organizações, como o Partido Comunista.

Ao mesmo tempo, os primeiros anos da ditadura deram lugar ao chamado "milagre econômico", impulsionado por obras faraônicas e uma conjuntura externa favorável que redundou em taxas de crescimento anual superiores a 10% entre 1968 e 1973.

Apesar da bonança, as diferenças sociais se aprofundaram, e o "milagre" começou a se desfazer com a crise do petróleo de 1974, quando a ditadura entrou em declive. O descontentamento aumentou, e as forças democráticas articularam em 1983 as Diretas Já.

A ditadura cedeu e, em 1985, convocou a população às urnas, mas para eleições indiretas, nas quais foi eleito presidente Tancredo Neves, que não chegou a assumir o cargo, pois às vésperas de sua posse sofreu uma crise abdominal que o levou à morte.

Quem assumiu seu lugar foi José Sarney, eleito vice-presidente na chapa de Tancredo, mas que era considerado por muitos um "infiltrado" da ditadura, pois durante o regime tinha sido chefe da Arena.

Apesar de tudo, Sarney soube vencer essa desconfiança, guiando o Brasil na transição e o levando a suas primeiras eleições diretas, realizadas em 1989 e vencidas por Fernando Collor de Mello.

Foi outro processo traumático para o Brasil: Collor foi cassado em 1992 por corrupção, e seu vice-presidente, Itamar Franco, assumiu o cargo e começou a controlar a hiperinflação que corroía os salários e mantinha vivo o fantasma da ditadura.

Itamar abriu passagem em 1994 a Fernando Henrique Cardoso, que após oito anos entregou o poder a Luiz Inácio Lula da Silva, sucedido em 2011 por Dilma, primeira mulher escolhida para governar o país.

Em sua juventude, por seus vínculos com grupos que pegaram em armas contra a ditadura, Dilma passou dois anos presa e sofreu na própria carne as torturas do regime.

Para muitos analistas, o Brasil saiu da ditadura por meio de uma transição "exemplar", que começou com um antigo partidário do regime e seguiu com um governo que caiu por corrupção, sucedido depois por um político pragmático, um intelectual, um operário e uma mulher.

Itamar, o pragmático, acabou com a crise hiperinflacionária, enquanto FHC dotou o país de estabilidade econômica e iniciou o processo de inclusão social aprofundado depois por Lula e Dilma, com o qual cerca de 40 milhões de pessoas saíram da pobreza na década passada.

Nos últimos 20 anos, a democracia brasileira se modernizou e aperfeiçoou seu sistema eleitoral com urnas eletrônicas de design nacional, que estão em uso desde 1996 e que virtualmente eliminaram as fraudes.

As Forças Armadas, por sua vez, se transformaram em fiadores da Constituição e da democracia e são atores dos processos de inclusão social, participando com seus médicos, engenheiros e outros profissionais principalmente nas áreas mais remotas.

O único assunto pendente é a falta de punição aos responsáveis de crimes contra a humanidade ocorridos na ditadura, amparados na polêmica anistia ditada pelo próprio regime em 1979.

Essa anistia foi contestada em 2010 por movimentos sociais no Supremo Tribunal Federal, mas a Corte se pronunciou a favor de sua "constitucionalidade", motivo pelo qual ainda segue em vigor



sábado, 29 de março de 2014







Índios isolados no Acre seriam pressionados por exploração de madeira
do UOL28/03/201418h51 > Atualizada 28/03/201420h01
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Do UOL, em São Paulo





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Índios isolados no Acre são pressionados por exploração de madeira ilegal7 fotos
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Índios que não têm contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. É comum os índios de tribos isoladas saquearem casas de outras tribos e de seringueiros e agricultores que vivem no entorno de terras indígenas. A Funai, para evitar os saques e possíveis conflitos, realiza sobrevoos das áreas das tribos isoladas e lança machados e outros utensílios Leia maisReuters/Lunae Parracho
Índios que vivem isolados na Floresta Amazônica estariam sofrendo com a exploração de madeira ilegal na fronteira do Acre com o Peru, informou a agência Reuters, nesta sexta-feira (28). Estas tribos que vivem sem contato com o mundo externo teriam que se mover pela pressão dos exploradores.
Segundo a agência, líderes da tribo Ashaninka, que divide território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão de suas terras.
As fotos, de 25 de março de 2014, foram feitas sem a autorização da Funai (Fundação Nacional do índio), segundo a assessoria de imprensa do órgão. A assessoria diz que seu departamento jurídico irá processar a agência pelo sobrevoo sem autorização e destaca que locais onde vivem índios sem contato com o mundo externo não são divulgados pela entidade exatamente para respeitar o desejo do indígena de se manter isolado.
A Funai tem registro de cerca de 70 grupos de índios isolados na região da Amazônia. Nesta área na Terra Indigena Kampa e Isolados não há registro de exploração ilegal de madeira, diz o órgão.
A presença de madeireiros peruanos no Parque Nacional Alto Purus e em reservas territoriais criadas para a proteção dos isolados forçou, em 2007, a migração de um grupo de isolados para as cabeceiras do igarapé Xinane, na Terra Indígena Kampa e Isolados do rio Envira, do lado brasileiro.
É comum os índios de tribos isoladas saquearem casas de outras tribos e de seringueiros e agricultores que vivem no entorno de terras indígenas. A Funai, para evitar os saques e possíveis conflitos, realiza sobrevoos das áreas das tribos isoladas e lança machados e outros utensílios.



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Conheça tribos indígenas que vivem isoladas no mundo43 fotos
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Índios que vivem isolados no Acre, perto da fronteira com o Peru, apontam lanças e flechas para aeronave da Funai (Fundação Nacional do Índio), em registro de maio de 2008. O órgão federal monitora a tribo à distância há mais de 20 anos, portanto, não sabe qual idioma eles falam, muito menos outras informações sobre a etnia. Graças a essas pesquisas aéreas e ao trabalho de campo de sertanistas, o governo identificou 77 tribos que evitam o contato com a civilização Geison miranda/Funai/AFP
Políticas de proteção
Na última segunda-feira (24), foi formalizada, em Lima, no Peru, uma cooperação entre a Fundação Nacional do Índio e o Ministério de Cultura peruano para a proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas isolados e recém-contatados que vivem nas regiões de fronteira dos dois países. Ao longo deste ano, equipes especializadas deverão realizar sobrevoos e expedições na mata nessas regiões, a fim de sistematizar informações que permitam compreender as dinâmicas territoriais desses povos, bem como as pressões externas e vulnerabilidades a que estão sujeitos.
Em 2009, a Funai e o governo do Acre ampliaram a política de proteção a grupos indígenas não contactados, como são chamadas as tribos isoladas. Incursões realizadas pelo órgão em 2008 e 2009 ao alto rio Envira confirmaram que há uma intensa movimentação de índios isolados na fronteira do Brasil, no Estado do Acre, com o Peru. A população dos isolados, estimada pelo sertanista José Carlos dos Reis Meirelles, dobrou nos últimos anos por conta, principalmente, da demarcação de terras indígenas e da política de proteção.
Em 2004, o próprio sertanista foi flechado no rosto, provavelmente por índios temerosos dos brancos que neles atiravam de espingarda durante caçadas na mata. Desde esse episódio, as políticas oficiais de proteção permitiram que a população dos três grupos de isolados identificados subisse para pelo menos quinhentos índios em 2009. Um quarto povo, caçador e nômade, os Mashco-Piro, percorre amplas extensões da floresta em ambos os lados da fronteira e, no verão, costuma acampar em pequenos tapiris nas praias para coletar ovos de tracajá.



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Fotos de índios isolados na Amazônia do Peru3 fotos
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A ONG Survival International divulgou fotos inéditas de uma das 100 tribos isoladas do mundo. Os Mascho-Piro vivem no Parque Nacional de Manú, no sudeste do Peru Leia maisD. Cortijo/www.uncontactedtribes.org
Quem são os isolados?
De acordo com a Coordenação Geral de Índios Isolados (CGII), da Funai, encontrou na época das incursões pelo menos 60 evidências de índios isolados, como são chamados aqueles índios que ainda procuram manter distância das ameaças representadas por diferentes atividades econômicas. Localizados em sua grande maioria na região amazônica, não sabe se ao certo quem são, onde estão, quantos são e que línguas falam. No Acre, os três grupos que habitam permanentemente no alto rio Envira são provavelmente falantes de idiomas do tronco linguístico Pano.
Sem contar os Mashco-Piro, já são pelo menos quinhentas pessoas vivendo em dez malocas (conjunto de cabanas) estabelecidas em diferentes aldeias. Esta pode constituir uma das maiores populações de isolados na Amazônia brasileira e em todo o planeta.
Os principais agrupamentos de malocas estão localizados nas cabeceiras dos igarapés Xinane e Riozinho, afluentes do rio Envira, e na cabeceira do igarapé Paranazinho, afluente do rio Humaitá. As principais malocas estão distantes a mais de 100 quilômetros umas do outro, o que pode indicar de que se trata de povos diferentes.
Os isolados vivem hoje em três terras indígenas demarcadas pela Funai (TI Alto Tarauacá, TI Kampa e Isolados do Rio Envira, e TI Riozinho do Alto Envira), com extensão agregada de 627 mil hectares. Outras seis terras indígenas e o Parque Estadual Chandless são também usados pelos isolados para caçar, pescar e extrair vários produtos da floresta.



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Tribo isolada da Amazônia é filmada pela primeira vez7 fotos
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Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio). Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo (acima), enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças Leia maisReprodução/TV Globo



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Índios Munduruku lutam contra o garimpo ilegal em suas terras15 fotos
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Índios guerreiros da tribo Munduruku chegam na vila de Katin, no final de um dia de procura de minas de ouro ilegais e mineiros perto do rio Kadiriri, um afluente do Tapajós e rios da Amazônia Lunae Parracho/Reuters

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ISTO SÓ O COMERÇO "


Brasil vive um conflito por água a cada quatro dias



As disputas por recursos hídricos no Brasil atingiram um novo recorde histórico em 2013, segundo dados preliminares do levantamento anual feito pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), obtidos com exclusividade pela BBC Brasil.

Foram identificados 93 conflitos por água em 19 Estados, o maior desde 2002, quando eles passaram a ser monitorados pelo órgão, que é ligado à Igreja Católica. Isso representa um conflito hídrico a cada quatro dias.

No ano passado, houve um aumento de 17% no número de disputas em relação a 2012. Foi o segundo ano seguido de intensificação dos conflitos. Em 2012, houve 79 conflitos, um aumento de 16% em relação a 2011.

Apropriação

No ano passado, a Bahia foi o Estado que mais teve disputas deste tipo, num total de 21. Em segundo lugar, ficou o Rio de Janeiro, com sete disputas.

O Nordeste foi a região mais conflitante, com 37 casos registrados, seguido pelo Norte do país, com 27 casos.

De acordo com a CPT, muitas destas disputas ocorrem para evitar a apropriação de recursos hídricos por empresas, como mineradoras e fazendas, ou para impedir a construção de barragens ou açudes.

"Além da investida na Amazônia, com a construção de duas grandes hidrelétricas, de Belo Monte e Tapajós, o cerrado e a Mata Atlântica também têm sofrido com mais conflitos por causa de disputas de territórios entre comunidades pobres e grandes empresas de mineração e agricultores", afirma Isolete Wichinieski, coordenadora nacional do CPT.

Preservação

Muitas das disputas também ocorrem por ações de resistência, em geral coletivas, para garantir a preservação da fonte de água.

"Hoje existe uma maior preocupação em preservar o meio ambiente, o que também gera mais embates", afirma Wichinieski.

O relatório completo sobre conflitos hídricos será divulgado pelo CPT no próximo mês.



Imagem 1/12: Uma batida frontal entre um caminhão e um micro-ônibus deixou 14 mortos e ao menos 20 feridos na noite desta sexta-feira (28) na avenida Djalma Batista, em Manaus (AM). Segundo testemunhas, o caminhão ultrapassou o meio-fio de aproximadamente 1 metro de altura e invadiu a pista contrária, colidindo de frente com o micro-ônibus Alberto Cesar Araújo/Estadão Conteúdo

  • Governo do Paraná quer tirar as crianças da rua. Mas só durante a Copa


    Do UOL, em São Paulo
    • Prefeitura Municipal de Curitiba
      Durante a Copa, Estado quer colocar em abrigos 200 crianças que vivem nas ruas de Curitiba Durante a Copa, Estado quer colocar em abrigos 200 crianças que vivem nas ruas de Curitiba
    O Governo do Estado do Paraná vai investir R$ 347 mil em um programa para tirar das ruas de Curitiba durante o período da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, crianças e adolescentes abandonados ou em situação de risco. Quando a Copa acabar, os investimentos do estado acabam junto.
    Na edição do dia 17 de março deste ano do Diário Oficial do Paraná, foi publicada a Deliberação nº 011/2014 do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde se lê: "Aprovação do projeto Curitiba Mais Proteção: abordagem, acolhimento e recâmbio de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos no período de realização da Copa do Mundo FIFA 2014, no valor de R$ 347.352,50".
    De acordo com informações fornecidas pela FAS (Fundação de Ação Social de Curitiba), órgão da Prefeitura Municipal de Curitiba conveniado ao Estado para tocar o projeto, as crianças em situação de vulnerabilidade que são recolhidas a abrigos públicos costumam ficar nessas instalações por algumas semanas ou pouco meses, até serem reinseridas ao ambiente familiar ou conduzidas para o processo de adoção.
    O objetivo é recolher das ruas de Curitiba até 200 crianças antes e durante a Copa. Não há previsão de dotação orçamentária estadual para dar continuidade ao projeto depois do término da Copa.
    Isso quer dizer que o Estado do Paraná deixará de investir no acolhimento de crianças de rua assim que a Copa acabar, mas o trabalho social levado a cabo pela FAS irá continuar, ainda que sem os recursos estaduais.
    "Nós temos abrigos de acolhimento de crianças e adolescentes onde estão recolhidas 900 crianças em situação de vulnerabilidade social. Todas foram levadas para lá de maneira voluntária e em consequência de um trabalho de assistência social que tenta minorar os riscos que correm crianças e adolescentes em situação vulnerável", explica Jucimeri Isolda Silveira, superintendente de planejamento da FAS e professora do curso de serviço social da PUC-PR.
    Segundo ela, a FAS mantém um trabalho permanente de orientação e de redução de riscos que correm crianças e adolescentes em situação de rua ou de pobreza extrema e desestruturação familiar. Prova disso são as 900 crianças acolhidas em abrigo atualmente.
    Durante a Copa, a disposição do Estado do Paraná em auxiliar na tarefa de tirar as crianças da rua vai ser bem vinda. "Para nós, que desenvolvemos este trabalho para formar uma rede de proteção de maneira perene, os recursos extras em tempo de Copa do Mundo vêm em boa hora", diz a superintendente da FAS. "É que, em grandes eventos como uma Copa do Mundo, aumenta muito o risco a que estão expostas as crianças e adolescentes em situação vulnerável, principalmente no que diz respeito à exploração sexual e ao trabalho infantil".
    A professora explica que todos os centros urbanos que recebem grandes eventos passam por um aumento de casos de prostituição e trabalho infantil. "As crianças são colocadas para vender balas ou quaisquer produtos em meio a aglomerações, e também podem acabar sendo arregimentadas para suprir o turismo sexual", conta Jucimeri. "Por isso, esta disposição específica e momentânea do governo estadual em ajudar será bem-vinda".

     COISA TUCANO,  EU PENSEI QUE TINHA VISTO TODO "

    Governo do Paraná quer tirar as crianças da rua. Mas só durante a Copa


    • Prefeitura Municipal de Curitiba
      Durante a Copa, Estado quer colocar em abrigos 200 crianças que vivem nas ruas de Curitiba Durante a Copa, Estado quer colocar em abrigos 200 crianças que vivem nas ruas de Curitiba
    O Governo do Estado do Paraná vai investir R$ 347 mil em um programa para tirar das ruas de Curitiba durante o período da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, crianças e adolescentes abandonados ou em situação de risco. Quando a Copa acabar, os investimentos do estado acabam junto.
    Na edição do dia 17 de março deste ano do Diário Oficial do Paraná, foi publicada a Deliberação nº 011/2014 do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde se lê: "Aprovação do projeto Curitiba Mais Proteção: abordagem, acolhimento e recâmbio de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos no período de realização da Copa do Mundo FIFA 2014, no valor de R$ 347.352,50".
    De acordo com informações fornecidas pela FAS (Fundação de Ação Social de Curitiba), órgão da Prefeitura Municipal de Curitiba conveniado ao Estado para tocar o projeto, as crianças em situação de vulnerabilidade que são recolhidas a abrigos públicos costumam ficar nessas instalações por algumas semanas ou pouco meses, até serem reinseridas ao ambiente familiar ou conduzidas para o processo de adoção.
    O objetivo é recolher das ruas de Curitiba até 200 crianças antes e durante a Copa. Não há previsão de dotação orçamentária estadual para dar continuidade ao projeto depois do término da Copa.
    Isso quer dizer que o Estado do Paraná deixará de investir no acolhimento de crianças de rua assim que a Copa acabar, mas o trabalho social levado a cabo pela FAS irá continuar, ainda que sem os recursos estaduais.
    "Nós temos abrigos de acolhimento de crianças e adolescentes onde estão recolhidas 900 crianças em situação de vulnerabilidade social. Todas foram levadas para lá de maneira voluntária e em consequência de um trabalho de assistência social que tenta minorar os riscos que correm crianças e adolescentes em situação vulnerável", explica Jucimeri Isolda Silveira, superintendente de planejamento da FAS e professora do curso de serviço social da PUC-PR.
    Segundo ela, a FAS mantém um trabalho permanente de orientação e de redução de riscos que correm crianças e adolescentes em situação de rua ou de pobreza extrema e desestruturação familiar. Prova disso são as 900 crianças acolhidas em abrigo atualmente.
    Durante a Copa, a disposição do Estado do Paraná em auxiliar na tarefa de tirar as crianças da rua vai ser bem vinda. "Para nós, que desenvolvemos este trabalho para formar uma rede de proteção de maneira perene, os recursos extras em tempo de Copa do Mundo vêm em boa hora", diz a superintendente da FAS. "É que, em grandes eventos como uma Copa do Mundo, aumenta muito o risco a que estão expostas as crianças e adolescentes em situação vulnerável, principalmente no que diz respeito à exploração sexual e ao trabalho infantil".
    A professora explica que todos os centros urbanos que recebem grandes eventos passam por um aumento de casos de prostituição e trabalho infantil. "As crianças são colocadas para vender balas ou quaisquer produtos em meio a aglomerações, e também podem acabar sendo arregimentadas para suprir o turismo sexual", conta Jucimeri. "Por isso, esta disposição específica e momentânea do governo estadual em ajudar será bem-vinda".
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    Governo do Paraná quer tirar as crianças da rua. Mas só durante a Copa

     
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    O Governo do Estado do Paraná vai investir R$ 347 mil em um programa para tirar das ruas de Curitiba durante o período da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, crianças e adolescentes abandonados ou em situação de risco. Quando a Copa acabar, os investimentos do estado acabam junto.
    Na edição do dia 17 de março deste ano do Diário Oficial do Paraná, foi publicada a Deliberação nº 011/2014 do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde se lê: "Aprovação do projeto Curitiba Mais Proteção: abordagem, acolhimento e recâmbio de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos no período de realização da Copa do Mundo FIFA 2014, no valor de R$ 347.352,50".
    De acordo com informações fornecidas pela FAS (Fundação de Ação Social de Curitiba), órgão da Prefeitura Municipal de Curitiba conveniado ao Estado para tocar o projeto, as crianças em situação de vulnerabilidade que são recolhidas a abrigos públicos costumam ficar nessas instalações por algumas semanas ou pouco meses, até serem reinseridas ao ambiente familiar ou conduzidas para o processo de adoção.
    O objetivo é recolher das ruas de Curitiba até 200 crianças antes e durante a Copa. Não há previsão de dotação orçamentária estadual para dar continuidade ao projeto depois do término da Copa.
    Isso quer dizer que o Estado do Paraná deixará de investir no acolhimento de crianças de rua assim que a Copa acabar, mas o trabalho social levado a cabo pela FAS irá continuar, ainda que sem os recursos estaduais.
    "Nós temos abrigos de acolhimento de crianças e adolescentes onde estão recolhidas 900 crianças em situação de vulnerabilidade social. Todas foram levadas para lá de maneira voluntária e em consequência de um trabalho de assistência social que tenta minorar os riscos que correm crianças e adolescentes em situação vulnerável", explica Jucimeri Isolda Silveira, superintendente de planejamento da FAS e professora do curso de serviço social da PUC-PR.
    Segundo ela, a FAS mantém um trabalho permanente de orientação e de redução de riscos que correm crianças e adolescentes em situação de rua ou de pobreza extrema e desestruturação familiar. Prova disso são as 900 crianças acolhidas em abrigo atualmente.
    Durante a Copa, a disposição do Estado do Paraná em auxiliar na tarefa de tirar as crianças da rua vai ser bem vinda. "Para nós, que desenvolvemos este trabalho para formar uma rede de proteção de maneira perene, os recursos extras em tempo de Copa do Mundo vêm em boa hora", diz a superintendente da FAS. "É que, em grandes eventos como uma Copa do Mundo, aumenta muito o risco a que estão expostas as crianças e adolescentes em situação vulnerável, principalmente no que diz respeito à exploração sexual e ao trabalho infantil".
    A professora explica que todos os centros urbanos que recebem grandes eventos passam por um aumento de casos de prostituição e trabalho infantil. "As crianças são colocadas para vender balas ou quaisquer produtos em meio a aglomerações, e também podem acabar sendo arregimentadas para suprir o turismo sexual", conta Jucimeri. "Por isso, esta disposição específica e momentânea do governo estadual em ajudar será bem-vinda".
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    quinta-feira, 27 de março de 2014

    Astrônomos descobrem miniplaneta no sistema solar, mais distante que Plutão 

    Veja imagens de Ciência do mês (Março/2014)40 fotos

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    MICKEY EM JÚPITER - O astrofotógrafo Damian Peach observava Júpiter para fotografar tempestades no planeta quando viu três delas formando uma imagem familiar. Para ele, elas formam o rosto do Mickey! As fotos foram feitas em 25 de fevereiro de 2014, e são de dois anticiclones (regiões de alta pressão), que formam as orelhas, e um ciclone mais alongado (baixa pressão) que constitui a face. Júpiter tem as tempestades mais fortes do Sistema Solar devido a sua densa atmosfera de hidrogênio e hélio, além do grande campo gravitacional. As informações foram dadas pelo Universe Today Damian Peach
    Astrônomos descobriram um planeta-anão muito além da órbita de Plutão, provisoriamente chamado de "2012 VP 113" pelo Centro de Planetas Menores, entidade internacional.
    O corpo celeste teria cerca de 450 quilômetros de diâmetro, segundo estimativas, ou seja, menos da metade do tamanho de um planeta-anão vizinho chamado Sedna, descoberto há uma década.
    O Sedna e o VP 113 são os primeiros objetos encontrados em uma região do sistema solar que se acreditava anteriormente ser desprovida de corpos planetários.
    A proverbial terra de ninguém se estende a partir da borda externa do Cinturão de Kuiper, que abriga o planeta-anão Plutão e mais de 1.000 outros pequenos corpos gelados, até a Nuvem Oort, repleta de cometas, que orbita o sol cerca de 10.000 vezes mais longe do que Terra.
    "Quando o Sedna foi descoberto há 10 anos de certo modo redefiniu o que nós pensávamos sobre o sistema solar", disse o astrônomo Scott Sheppard, da Instituição Carnegie, de Washington, em uma entrevista.
    Nada na aparência do sistema solar dos dias de hoje pode explicar a existência do Sedna e do VP 113, dizem os astrônomos, que publicaram suas descobertas nesta quarta-feira na revista Nature.

    Fonte bol

    Polícia encontra prensa usada para 'marcar' droga que seria vendida na Copa

    do UOL 
     

    • Prensa apreendida pela polícia do Rio Grande do Sul Prensa apreendida pela polícia do Rio Grande do Sul
    A Polícia Civil do Rio Grande do Sul encontrou, nesta quarta-feira (26), uma prensa mecânica utilizada na produção de cocaína com a assinatura "Copa 2014". Conforme os policiais, o equipamento marcava a droga que deveria ser vendida durante o evento, em junho. A apreensão ocorreu na cidade de Novo Hamburgo (35 km de Porto Alegre), na região metropolitana. Um homem foi preso.
    Conforme o delegado Rodrigo Zucco, do Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico), o suspeito preso estava armazenando a droga produzida para comercializar durante a Copa. Para garantir lucro, ele misturava analgésicos e relaxantes musculares na cocaína.
    Em sua casa, foram apreendidos, além da droga, analgésicos, uma metralhadora, munição e uma balança. Outra prensa, com as iniciais "PX" também foi encontrada. De acordo com Zucco, é uma referência à cidade gaúcha de Porto Xavier, na fronteira com a Argentina, local de origem do preso e, possivelmente, de onde vinha a droga para abastecer a grande Porto Alegre.
    Na semana passada, um casal, o homem com 23 anos, e a mulher com 19, foi preso em Novo Hamburgo. Para a polícia, eles pertencem ao mesmo bando da cocaína "Copa 2014". 
    Leia mais em: http://zip.net/bhmVw7

    quarta-feira, 26 de março de 2014

    Monitoramento de cheias e secas chegou tarde ao Brasil


    Mauricio Tuffani
    Editor do Universidade Ciência e Ambiente para o UOL
    O uso de modernas tecnologias e sistemas adotados em outros países para o monitoramento em tempo real de cheias e secas chegou tarde ao Brasil. A partir de amanhã (terça-feira, 26.mar) é que Minas Gerais inaugura sua sala de situação em conexão direta com a Rede Hidrometeorológica Nacional, da ANA (Agência Nacional de Águas). E somente desde o ano passado passaram a atuar nessa rede outros 12 Estados — Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

    Ainda faltam implantar suas salas de situação e outras instalações integradas a essa rede o Distrito Federal, o Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Os dois últimos estados têm suas inaugurações previstas para este ano, segundo a edição 2013-2014 da revista Balanço das Águas, cuja versão online acaba de ser publicada pela ANA.

    Estações e satélites

    A agência realiza o monitoramento em tempo real de chuvas, rios e reservatórios com base em dados de cerca de 2.100 estações de coleta e transmissão de dados em todo o país. A rede hidrometeorológica atua em parceria com os centros do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de Cuiabá e de Cachoeira Paulista, onde são coordenados os trabalhos com satélites.

    Em Belo Horizonte, a Sala de Situação de Eventos Críticos Hidrológicos, que será inaugurada amanhã pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, exigiu investimentos de mais R$ 1 milhão custeados pelo governo federal. No ano passado, a ANA investiu cerca de R$ 7,6 milhões nas 12 salas e em 158 plataformas de coletas de dados dos estados que passaram a integrar a rede.

    Parcerias

    A rede nacional vem sendo implantada pela ANA em parceria com os estados. A agência oferece acesso ao seu banco de dados hidrológicos, equipamentos para as salas de situação e treinamento de técnicos, além de instalar novas plataformas para coletas de dados, segundo a revista. Aos estados cabe garantir o espaço físico e os recursos humanos.

    A Rede Hidrometeorológica Nacional possui mais de 4,5 mil estações para em todo o país. Em 2013, foram modernizadas 158 estações fluviométricas (monitoram rios) e 181 pluviométricas (monitoram chuvas). Segundo a agência, no de 2010 a 2013, foram modernizados 19% de seus equipamentos fluviométricos e 24% de seus pluviométricos. Para 2014, a meta do órgão é aumentar esses percentuais respectivamente para 24% e 29%.

    Boa má notícia

    No Distrito Federal, a implantação de estações e equipamentos para integração à rede nacional não passou da estaca zero, pois ainda nem sequer foi assinado o acordo de cooperação técnica da agência nacional com o governo distrital.

    No caso de Minas Gerais, a notícia que só consegue ser boa devido ao "antes tarde do que nunca" mostra a absoluta falta de prioridade do poder público para investimentos em infraestrutura para prevenção de crises. E isso vale não só para o governo desse estado — que, vale lembrar, também abriga nascentes do sistema Cantareira, de São Paulo, que se encontra em situação crítica desde o ano passado —, mas para os gestores das demais unidades da federação e o próprio governo federal.

    Maurício Tuffani é editor do blog Universidade, Ciência e Ambiente. Jornalista desde 1978, especializado em ciência, educação e meio ambiente, foi repórter e editor de ciência na Folha de S. Paulo, redator-chefe e editor-chefe na revista Galileu (Editora Globo), fundador e diretor editorial da revista Unesp Ciência e, a serviço do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi editor-executivo do portal PNUD Brasil e do site Nações Unidas no Brasil.
    Leia mais em: http://zip.net/bsmVkM
    Monitoramento de cheias e secas chegou tarde ao Brasil do UOL 26/03/201409h00 Comunicar erro Enviar por e-mail Mauricio Tuffani Editor do Universidade Ciência e Ambiente para o UOL O uso de modernas tecnologias e sistemas adotados em outros países para o monitoramento em tempo real de cheias e secas chegou tarde ao Brasil. A partir de amanhã (terça-feira, 26.mar) é que Minas Gerais inaugura sua sala de situação em conexão direta com a Rede Hidrometeorológica Nacional, da ANA (Agência Nacional de Águas). E somente desde o ano passado passaram a atuar nessa rede outros 12 Estados — Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Ainda faltam implantar suas salas de situação e outras instalações integradas a essa rede o Distrito Federal, o Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Os dois últimos estados têm suas inaugurações previstas para este ano, segundo a edição 2013-2014 da revista Balanço das Águas, cuja versão online acaba de ser publicada pela ANA. Estações e satélites A agência realiza o monitoramento em tempo real de chuvas, rios e reservatórios com base em dados de cerca de 2.100 estações de coleta e transmissão de dados em todo o país. A rede hidrometeorológica atua em parceria com os centros do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de Cuiabá e de Cachoeira Paulista, onde são coordenados os trabalhos com satélites. Em Belo Horizonte, a Sala de Situação de Eventos Críticos Hidrológicos, que será inaugurada amanhã pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, exigiu investimentos de mais R$ 1 milhão custeados pelo governo federal. No ano passado, a ANA investiu cerca de R$ 7,6 milhões nas 12 salas e em 158 plataformas de coletas de dados dos estados que passaram a integrar a rede. Parcerias A rede nacional vem sendo implantada pela ANA em parceria com os estados. A agência oferece acesso ao seu banco de dados hidrológicos, equipamentos para as salas de situação e treinamento de técnicos, além de instalar novas plataformas para coletas de dados, segundo a revista. Aos estados cabe garantir o espaço físico e os recursos humanos. A Rede Hidrometeorológica Nacional possui mais de 4,5 mil estações para em todo o país. Em 2013, foram modernizadas 158 estações fluviométricas (monitoram rios) e 181 pluviométricas (monitoram chuvas). Segundo a agência, no de 2010 a 2013, foram modernizados 19% de seus equipamentos fluviométricos e 24% de seus pluviométricos. Para 2014, a meta do órgão é aumentar esses percentuais respectivamente para 24% e 29%. Boa má notícia No Distrito Federal, a implantação de estações e equipamentos para integração à rede nacional não passou da estaca zero, pois ainda nem sequer foi assinado o acordo de cooperação técnica da agência nacional com o governo distrital. No caso de Minas Gerais, a notícia que só consegue ser boa devido ao "antes tarde do que nunca" mostra a absoluta falta de prioridade do poder público para investimentos em infraestrutura para prevenção de crises. E isso vale não só para o governo desse estado — que, vale lembrar, também abriga nascentes do sistema Cantareira, de São Paulo, que se encontra em situação crítica desde o ano passado —, mas para os gestores das demais unidades da federação e o próprio governo federal. Maurício Tuffani é editor do blog Universidade, Ciência e Ambiente. Jornalista desde 1978, especializado em ciência, educação e meio ambiente, foi repórter e editor de ciência na Folha de S. Paulo, redator-chefe e editor-chefe na revista Galileu (Editora Globo), fundador e diretor editorial da revista Unesp Ciência e, a serviço do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi editor-executivo do portal PNUD Brasil e do site Nações Unidas no Brasil. Leia mais em: http://zip.net/bsmVkM
    Monitoramento de cheias e secas chegou tarde ao Brasil do UOL 26/03/201409h00 Comunicar erro Enviar por e-mail Mauricio Tuffani Editor do Universidade Ciência e Ambiente para o UOL O uso de modernas tecnologias e sistemas adotados em outros países para o monitoramento em tempo real de cheias e secas chegou tarde ao Brasil. A partir de amanhã (terça-feira, 26.mar) é que Minas Gerais inaugura sua sala de situação em conexão direta com a Rede Hidrometeorológica Nacional, da ANA (Agência Nacional de Águas). E somente desde o ano passado passaram a atuar nessa rede outros 12 Estados — Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Ainda faltam implantar suas salas de situação e outras instalações integradas a essa rede o Distrito Federal, o Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Os dois últimos estados têm suas inaugurações previstas para este ano, segundo a edição 2013-2014 da revista Balanço das Águas, cuja versão online acaba de ser publicada pela ANA. Estações e satélites A agência realiza o monitoramento em tempo real de chuvas, rios e reservatórios com base em dados de cerca de 2.100 estações de coleta e transmissão de dados em todo o país. A rede hidrometeorológica atua em parceria com os centros do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de Cuiabá e de Cachoeira Paulista, onde são coordenados os trabalhos com satélites. Em Belo Horizonte, a Sala de Situação de Eventos Críticos Hidrológicos, que será inaugurada amanhã pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, exigiu investimentos de mais R$ 1 milhão custeados pelo governo federal. No ano passado, a ANA investiu cerca de R$ 7,6 milhões nas 12 salas e em 158 plataformas de coletas de dados dos estados que passaram a integrar a rede. Parcerias A rede nacional vem sendo implantada pela ANA em parceria com os estados. A agência oferece acesso ao seu banco de dados hidrológicos, equipamentos para as salas de situação e treinamento de técnicos, além de instalar novas plataformas para coletas de dados, segundo a revista. Aos estados cabe garantir o espaço físico e os recursos humanos. A Rede Hidrometeorológica Nacional possui mais de 4,5 mil estações para em todo o país. Em 2013, foram modernizadas 158 estações fluviométricas (monitoram rios) e 181 pluviométricas (monitoram chuvas). Segundo a agência, no de 2010 a 2013, foram modernizados 19% de seus equipamentos fluviométricos e 24% de seus pluviométricos. Para 2014, a meta do órgão é aumentar esses percentuais respectivamente para 24% e 29%. Boa má notícia No Distrito Federal, a implantação de estações e equipamentos para integração à rede nacional não passou da estaca zero, pois ainda nem sequer foi assinado o acordo de cooperação técnica da agência nacional com o governo distrital. No caso de Minas Gerais, a notícia que só consegue ser boa devido ao "antes tarde do que nunca" mostra a absoluta falta de prioridade do poder público para investimentos em infraestrutura para prevenção de crises. E isso vale não só para o governo desse estado — que, vale lembrar, também abriga nascentes do sistema Cantareira, de São Paulo, que se encontra em situação crítica desde o ano passado —, mas para os gestores das demais unidades da federação e o próprio governo federal. Maurício Tuffani é editor do blog Universidade, Ciência e Ambiente. Jornalista desde 1978, especializado em ciência, educação e meio ambiente, foi repórter e editor de ciência na Folha de S. Paulo, redator-chefe e editor-chefe na revista Galileu (Editora Globo), fundador e diretor editorial da revista Unesp Ciência e, a serviço do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi editor-executivo do portal PNUD Brasil e do site Nações Unidas no Brasil. Leia mais em: http://zip.net/bsmVkM

    domingo, 23 de março de 2014

    O Brasil é o país que mais possui água doce no mundo, 12% de todas as fontes terrestres. A bacia do rio Amazonas, por exemplo, é a mais extensa rede hidrográfica do planeta. Nascendo nos Andes e desemboca no Oceano Atlântico. Por ela, correm 20% das águas doces de superfície existentes no mundo. Mas no momento de rigor climático que o País vive, talvez o pior em 70 anos, é hora de lembrar que a água é um recurso finito também para nós brasileiros de todas regiões, sobretudo do seco Nordeste. No Ceará esta semana, a presidenta Dilma entregou obras hídricas e anunciou uma série de medidas para atenuar a sede e as necessidades da população do Estado, dentro do programa Água Para Todos. Ela participou, junto com autoridades do governo estadual, do lançamento do projeto Eixão das Águas, uma das obras mais importantes do Brasil na área de segurança hídrica. Celebrado desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92. O tema oficial para comemorar a data este ano é 'Água e Energia', uma vez que os dois fatores são interligados e interdependentes. Leia mais em: http://bit.ly/1piOHg2 e http://bit.ly/1gjsnDL
    O Brasil é o país que mais possui água doce no mundo, 12% de todas as fontes terrestres.

A bacia do rio Amazonas, por exemplo, é a mais extensa rede hidrográfica do planeta. Nascendo nos Andes e desemboca no Oceano Atlântico. 

Por ela, correm 20% das águas doces de superfície existentes no mundo.

Mas no momento de rigor climático que o País vive, talvez o pior em 70 anos, é hora de lembrar que a água é um recurso finito também para nós brasileiros de todas regiões, sobretudo do seco Nordeste.

No Ceará esta semana, a presidenta Dilma entregou obras hídricas e anunciou uma série de medidas para atenuar a sede e as necessidades da população do Estado, dentro do programa Água Para Todos. 

Ela participou, junto com autoridades do governo estadual, do lançamento do projeto Eixão das Águas, uma das obras mais importantes do Brasil na área de segurança hídrica.

Celebrado desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92. 

O tema oficial para comemorar a data este ano é 'Água e Energia', uma vez que os dois fatores são interligados e interdependentes.

Leia mais em: http://bit.ly/1piOHg2 e http://bit.ly/1gjsnDL
    O Brasil é o país que mais possui água doce no mundo, 12% de todas as fontes terrestres.
    A bacia do rio Amazonas, por exemplo, é a mais extensa rede hidrográfic...a do planeta. Nascendo nos Andes e desemboca no Oceano Atlântico.
    Por ela, correm 20% das águas doces de superfície existentes no mundo.
    Mas no momento de rigor climático que o País vive, talvez o pior em 70 anos, é hora de lembrar que a água é um recurso finito também para nós brasileiros de todas regiões, sobretudo do seco Nordeste.
    No Ceará esta semana, a presidenta Dilma entregou obras hídricas e anunciou uma série de medidas para atenuar a sede e as necessidades da população do Estado, dentro do programa Água Para Todos.
    Ela participou, junto com autoridades do governo estadual, do lançamento do projeto Eixão das Águas, uma das obras mais importantes do Brasil na área de segurança hídrica.
    Celebrado desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92.
    O tema oficial para comemorar a data este ano é 'Água e Energia', uma vez que os dois fatores são interligados e interdependentes.
    Leia mais em: http://bit.ly/1piOHg2 e http://bit.ly/1gjsnDL