quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

OS NOVOS MINISTROS DO GOVERNO BRASILEIRO  QUE ASSUME EM 2015
Para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o posto de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, responsável pela gestão de fundos de investimento do banco. A primeira opção de Dilma para a Fazenda era o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, mas ele declinou do convite. Levy sucederá Guido Mantega, que comanda a Fazenda há mais de oito anos.
O economista Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No primeiro mandato de Dilma, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. No governo Lula, exerceu os cargos de secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No Planejamento, ele sucederá Miriam Belchior, ministra da pasta durante todo o primeiro mandato de Dilma.
Alexandre Tombini é servidor concursado do Banco Central e comanda a instituição desde o início do primeiro mandato de Dilma. Ele sucedeu Henrique Meirelles, presidente do BC no governo Lula e que chegou a ser cogitado para ministro no segundo mandato de Dilma, mas, segundo o

O anúncio dos novos ministros era aguardado com ansiedade pelo mercado devido ao desempenho da economia neste ano e ao aumento do déficit nas contas públicas.
Durante a campanha pela reeleição, Dilma anunciou que Mantega – no cargo desde 2006, quando o presidente ainda era Luiz Inácio Lula da Silva – não continuaria no ministério em um segundo mandato por "motivos pessoais". Mas ela não adiantou quem seria o substituto. Mesmo depois da vitória na eleição, a presidente também se esquivou de anunciar o nome do futuro ministro, argumentando que "não era o momento".
Levy assumirá a Fazenda em meio à tentativa do Executivo de aprovar no Congresso Nacional um projeto para derrubar a meta fiscal prevista para 2014. A proposta foi enviada ao Legislativo após o segundo turno das eleições, quando o governo reconheceu que teria dificuldades de economizar R$ 116 bilhões para pagar juros da dívida pública, conforme o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014. A votação estava prevista para esta quarta-feira (26), mas, devido à falta de quórum, foi adiada para a próxima terça (2).

No ano eleitoral, o governo aumentou gastos, e as contas públicas tiveram forte deterioração. Em outubro, as contas tiveram o pior resultado para o mês em 12 anos. Em setembro, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida pública) de R$ 20,39 bilhões – o pior resultado não apenas para setembro, mas para todos os meses da série histórica do Tesouro
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje três nomes da equipe econômica do seu ministério.
Para o Ministério da Fazenda, a presidenta indicou sr. Joaquim Levy. O novo titular do Ministério do Planejamento será o sr. Nelson Barbosa. O ministro Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, foi convidado a permanecer no cargo.
Os ministros Mantega e Miriam permanecerão em seus cargos até que se conclua a transição e a formação das novas

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

temos que investigar  os governos Tucanos  de São Paulo e Minas gerais  principalmente  o aeroporto Tucano

Para jornal britânico, corrupção no Brasil é desafio que não exclui PSDB

O problema da corrupção não pode ser atribuído apenas ao Partido dos Trabalhadores e parece ser um desafio brasileiro. Essa é a conclusão de uma reportagem do jornal britânico Financial Times publicada na edição impressa desta segunda-feira. Ao citar o suposto escândalo de corrupção para a compra de trens que envolveria o governo do Estado de São Paulo, a publicação diz que o principal partido de oposição do governo federal, o PSDB, também está "na berlinda".
O FT cita que o noticiário internacional relacionado ao Brasil tem dedicado espaço ampliado ao suposto esquema de corrupção que envolve a estatal Petrobras e atinge os partidos da base governista em Brasília. "Mas, ainda que receba menos atenção, outro escândalo de longa data envolvendo o sistema ferroviário suburbano de São Paulo também está chegando a um ponto crítico", diz o jornal.
A reportagem diz que a polícia já indiciou 33 pessoas e congelou mais de R$ 600 milhões em ativos de várias empresas do setor ferroviário - entre elas a alemã Siemens e a francesa Alstom - que têm negócios com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O quadro, diz o FT, "constrange o PSDB, que governa o Estado de São Paulo há 20 anos".
Uma das principais lideranças tucanas, o paulista José Aníbal, poderia ter ligação com o esquema, diz a reportagem que cita o processo que está na Justiça.
"A suposta manipulação das propostas para construção de linhas do Metrô de São Paulo e da CPTM são um embaraço para o PSDB, cujo candidato, Aécio Neves, esteve perto de vencer as eleições contra Dilma Rousseff em outubro", diz o FT. "O escândalo ferroviário de São Paulo, que poderia se estender por 15 anos de governos do PSDB entre 1998 e 2013, mostra que a corrupção nos contratos públicos é um problema brasileiro, e não um desafio de apenas de um único partido".



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Não é piada pode acredita isto só acontece no Brasil kkkk
Família de Eduardo Campos receberá pensão da Câmara dos Deputados

A partir de agosto de 2015, a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e três dos cinco filhos do casal vão receber pensões da Câmara dos Deputados. A decisão foi publicada na   FONTE Diário Oficial da União (DOU).

Pela decisão, Renata receberá uma pensão vitalícia equivalente à metade do salário recebido por Campos. O valor, no entanto, ainda não foi calculado pela Câmara. Já os três filhos menores de 21 anos do casal (Pedro, José e Miguel) receberão 10%, a título de pensão temporária.

O benefício só será concedido a partir de agosto porque, pela legislação, a família tem direito aos proventos somente a partir da data em que o parlamentar completaria 50 anos (idade mínima para um deputado se aposentar).

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014



O Castanhão é o maior açude público para múltiplos usos do Brasil. Concluído em 2003, sua barragem fica localizada no município de Alto Santo, no Ceará. Constitui importante reserva estratégica de água. É utilizado para irrigação, abastecimento urbano, piscicultura e regularização da vazão do Rio Jaguaribe.



Reservatório Açude Castanhão 
Nome oficial Açude Público Padre Cicero 
Bacia Hidrográfica Estadual BACIA DO MéDIO JAGUARIBE 
Finalidade Irrigação, transposição, abastecimento, usos múltiplos. Transposição: Reservatório Pulmão e canal adutor da Transposição de águas da Bacia do Rio São Francisco 
Estado CE 
Município Alto Santo 
Ano início construção  1995
Ano conclusão construção  2003
Capacidade (1.000 m3) 6.700.000 
Volume Morto (1.000 m3) 250.000 
Cota soleira sangradouro/vertedouro (m) 106,00 
Cota do coroamento (m) 111,00 
Bacia Hidráulica (m2) 441.000.000,00 

domingo, 21 de dezembro de 2014


Sustentável » Compartilhamento de carros elétricos chega ao Brasil

 FONTE Agência Brasil


Depois de compartilhar bicicletas, cidades brasileiras dão os primeiros passos para fazer o mesmo com os carros. Esta semana começou a funcionar, no Recife, o primeiro sistema de compartilhamento de veículos elétricos do país (car sharing). O modelo, implantado nos Estados Unidos e na Europa, permite ao usuário pegar o carro em vagas ou garagens espalhadas pela cidade e devolvê-lo, depois, em um período determinado. Em 2015, o modelo deve estar em funcionamento também no Rio de Janeiro, que lançou este mês chamada pública sobre a viabilidade do projeto. Uma empresa em São Paulo oferece o serviço desde 2010, mas tem somente carros movidos à combustível.

A escolha pelo compartilhamento de carros elétricos no Recife, segundo a gerente do projeto do Porto Digital, Cidinha Gouveia, busca melhorar a mobilidade no centro. “O trânsito aqui está ficando pior que em outras capitais [mais populosas] como São Paulo, segundo estatísticas recentes. Nos horários de pico, é impossível se deslocar de um ponto a outro e as pessoas podem esperar até 40 minutos por uma vaga”, informou. Com o novo sistema, que tem vagas fixas em três estações, quem precisa de um carro para curtas distâncias pode fugir dos problemas.

No Recife Antigo, bairro do centro, a iniciativa começou a ser testada segunda-feira (15) e estará disponível ao público em março. Os usuários poderão aderir a um plano mensal de R$ 30 e arcar com uma taxa extra de R$ 20 por uso, com a possibilidade de esse valor ser divido, se for concedida carona. É que o sistema identifica pessoas que pretendem fazer o mesmo trajeto .
Saiba Mais

Ainda pouco conhecido no país, o compartilhamento tem um grande potencial, avalia o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Leonardo Meira. Ele explica que o modelo surgiu na Europa na década de 1980 e é complementar ao transporte público, incluindo as bicicletas. Além de reduzir a poluição e o trânsito nas cidades, Meira destaca que incentiva a racionalização do uso do carro. “Pesquisas mostram que o compartilhamento tira das ruas até sete carros particulares, na Alemanha e na Suíça, onde é muito forte.”

Vislumbrando o sucesso das bicicletas compartilhadas, a cidade do Rio lançou chamada pública para colher propostas para o sistema. “Queremos saber quantos veículos são necessários, quantos carros devem ter cada estação, quantas estações precisam ser criadas, em quais bairros e com qual a distância”, explicou o subsecretário de Projetos Estruturantes da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Gustavo Guerrante.

No Rio, a ideia é que o compartilhamentos seja usado para curtas e longas distâncias, a partir de 2015, utilizando vagas especiais na cidades, que já estão sendo separadas, antecipou Guerrante. “Não podemos limitar a um trajeto curto porque, supondo que a pessoa sai do centro da cidade em direção à Barra [da Tijuca], não tem jeito, o trajeto pode chegar a 40 quilômetros.”

A empresa Zazcar, em São Paulo, foi a primeira a oferecer o compartilhamento no país. Em entrevista à imprensa, o presidente Felipe Barros disse que a procura cresce ano a ano por pessoas que abriram mão de ter um veículo próprio. Com cerca de 3 mil usuários e 45 estações para retirada de veículos, o aluguel por hora varia entre R$ 6,90 e R$ 11,50.

Como mostra de que o serviço está chegando a todo país, a partir de 2015 começa a funcionar, em Porto Alegre, em fase de testes, o compartilhamento de carros elétricos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Criado por estudantes da pós-graduação, que montaram a startup MVM Technologies, o sistema interligará todos o campus, antes de chega a toda a cidade. "Temos um planejamento para segunda etapa, tornando possível um serviço de escala, em Porto Alegre. Fora disso, a expansão para região metropolitana, o que é possível , temos que ver um prazo mais longo”, explicou o diretor executivo da empresa, Lucas de Paris.

Para o professor do curso de pós-graduação em Transportes da Universidade de Brasília (UnB) José Augusto Abreu, o compartilhamentos de carros elétricos é eficiente em casos eventuais e tem grande potencial de melhorar a qualidade de vida na área urbana. “Temos um trânsito engarrafado, com poluição elevada e risco de acidente. Os carros elétricos são uma ótima alternativa para retirar veículos das ruas, reduzir a emissão de gases tóxicos e de barulho, pois são mais silenciosos”, analisa ele, defensor também do compartilhamento de bicicletas.
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"Não há intocáveis no Brasil", afirma Dilma sobre investigação na Petrobras



A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista publicada neste domingo (21) por jornais latino-americanos que a punição aos responsáveis por desvios na Petrobras é um compromisso de seu governo. "Não há intocáveis no Brasil. Quem cometeu crimes, quem feriu a lei deve pagar por isso. Isto é um compromisso do meu governo".
A entrevista foi concedida a um grupo de 11 jornais da região, entre eles o brasileiro "O Globo", o argentino "La Nación" e o uruguaio "El País". Os editores dos periódicos formularam as questões.
Dilma foi perguntada se o escândalo da Petrobras, investigado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, pode afetar a paz política necessária para seu segundo mandato.
Na resposta, ela afirmou que há uma "falsa impressão" de que a corrupção no país cresceu nos governos do Partido dos Trabalhadores. "O grande fortalecimento das instituições de controle e a intensa promoção da transparência administrativa durante os governos do PT às vezes transmitem a falsa impressão de que os casos de corrupção aumentaram. Na realidade, o que acontece no Brasil é que, pela primeira vez na história, estamos combatendo efetivamente a secular chaga da corrupção", declarou.
"O Brasil não vive uma crise de corrupção, como dizem alguns.  Nos últimos anos, começamos a combatê-la depois um longo período de impunidade. Isto é um grande avanço para a democracia brasileira", prosseguiu.
A presidente ressaltou a atuação da Polícia Federal nas investigações de desvios na estatal petrolífera. "É a Polícia Federal sob o meu governo que conduz as investigações sobre corrupção na Petrobras. Foram essas investigações que levaram ao desmantelamento de um esquema que se suspeita tenha décadas de existência, surgido antes dos governos do PT".
Mais adiante, ela voltou a dizer que seu governo põe fim "à era em que os ilícitos eram varridos para debaixo do tapete": "Em qualquer partido pode haver pessoas que cometam delitos. O que importa é que todos os implicados sejam punidos."
Dilma voltou a afirmar que pretende levar adiante a reforma política, também considerada por ela um meio de combater a corrupção. "Tenho o firme propósito de promover, neste segundo governo, uma reforma política que, entre outras coisas, lute contra a excessiva influência do poder econômico sobre o nosso sistema de representação, principal fonte de corrupção política e dos desvios administrativos no Brasil".

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Bacia do Rio São Francisco
Informações sobre a bacia hidrográfica do Rio São Francisco, principais rios, biomas, usina hidrelétricas, localização
rio São Francisco Rio São Francisco: o mais importante do Nordeste
 
Introdução

A bacia hidrográfica do rio São Francisco é formada pelo Rio São Francisco (principal curso d'água) e seus afluentes. Esta bacia estende-se pelas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ela é de extrema importância, pois é a principal fonte de água doce da região Nordeste do Brasil.
Informações Importantes:
- Estados onde ela está presente: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
- O principal rio é o São Francisco (conhecido como "Velho Chico"), que nasce na Serra da Canastra e desagua no Oceano Atlântico. Ele percorre 2.700 km.
- Principais rios que formam a bacia: rio São Francisco (mais importante). Afluentes do rio São Francisco: rio Grande, rio Corrente, rio Paracatú, rio Paraopeba, rio Abaeté, rio das Velhas e rio Jequitaí.

- Área de drenagem: aproximadamente 640.000 km².
- Uso dos recursos hídricos da bacia: pesca, irrigação e geração de energia elétrica através de usinas hidrelétricas.
- Biomas presentes: Caatinga (na região nordeste da Bahia); Cerrado (entre o sudoeste de Minas Gerais e norte da Bahia); Mata Atlântica (na região da Serra da Canastra);
- Usinas Hidrelétricas presentes: Paulo Afonso, Três Marias, Xingó, Sobradinho e Itaparica.
- Quantidade de água recebida através das chuvas: média de 1.030 milímetros. 
 
O desenvolvimento  chega ao nordeste brasileiro, através d transposição do São Francisco e a Trasnordestina

Transnordestina
O projeto da Transnordestina Logística S/A, que liga o município de Eliseu Martins (PI) e áreas dos Estados de Pernambuco e Piauí aos Portos de Suape (PE) e Pecém (CE), é um dos grandes projetos de infraestrutura voltados para alavancar o desenvolvimento do Nordeste. Trata-se de projeto de integração intra e inter-regional, concretizando a incorporação e inserção de partes importantes de áreas agrícolas e de mineração aos mercados extra-regional e externo. Ao mesmo tempo, contribui, fortemente, para a interiorização do processo de desenvolvimento econômico-social. Na fase de construção são gerados mais de 5.000 empregos diretos. Já na fase de operação estima-se a geração de 550 empregos diretos e nas áreas lindeiras - agropecuária, avicultura, mineração, fruticultura, e outros, dezenas de milhares de empregos indiretos.

Ao todo, serão 2.304 Km de ferrovia beneficiando 81 municípios, sendo 19 no Piauí, 28 no Ceará e 34 em Pernambuco. O empreendimento, em fase de implantação, dada as suas características técnicas modernas, bitola larga (1,60m), rampa máxima de 1,5%, curva de raio mínimo de 400m, propiciará a triplicação da velocidade comercial atual, com trens de até 72 vagões.

O foco do projeto é o transporte de carga de grãos, minérios, combustíveis e insumos agrícolas. Estima-se a movimentação de cargas no entorno de 30 milhões de toneladas/ano, com predomínio de grãos produzidos na nova fronteira agrícola do sul do Piauí (milho e soja - 16.300 mil t/ano) e de gipsita/gesso - 6.980 mil t/ano, além de fertilizantes (1.253 mil t/ano) e combustíveis (838 mil t/ano).

A Ferrovia Transnordestina conta com investimentos totais de R$ 5,3 bilhões, com participação de R$ 2,67 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FNDE (50% do empreendimento). A SUDENE já procedeu a liberações de recursos de R$ 1,4 bilhões, correspondendo 56% dos recursos alocados a esse projeto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

que loucura vejam isto

As cadeias brasileiras são pocilgas asquerosas que matam, mas o risco de morrer fora delas é ainda maior

revólver
É, meus queridos. Antigamente, aconteciam coisas estarrecedoras no Brasil. Depois, a situação piorou um pouco. A manchete da Folha de hoje revela, sem dúvida, uma realidade vergonhosa: “Cadeias no Brasil têm um preso morto a cada dois dias”. Em 2013, foram 218 ocorrências. É claro que é um absurdo e que algo precisa ser feito. Mas e se eu provar pra vocês que, em boa parte dos estados brasileiros, é mais perigoso viver fora da cadeia do que dentro?
Então vamos fazer as contas. Há, arredondando os números, 550 mil presos no Brasil. Se 218 foram assassinados no ano passado, isso corresponde a 39,63 assassinatos por 100 mil “habitantes dos presídios”. É claro que se trata de uma taxa escandalosa — sempre notando que as mortes são desigualmente distribuídas. No ano passado, só o Complexo de Pedrinhas, no Maranhão, respondeu por 28% do total.
Atenção, leitores! Abaixo, segue uma lista de estados brasileiros que têm uma taxa de homicídios superior ou igual, com variante depois da vírgula, à dos presídios brasileiros. O número que aparece entre parênteses é o de mortos por 100 mil habitantes. Todos os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública e dizem respeito a 2012:
- Alagoas (61,8)
- Bahia (40,7)
- Ceará (42,5)
- Pará (44,6)
- Paraíba (39,3)
- Sergipe (40)
E a realidade pode ser, acreditem, bem pior. Por quê? A população carcerária tem necessariamente mais de 18 anos — vale para quem mata e para quem morre. Se, cá fora, formos verificar a taxa de homicídios excluindo-se as pessoas abaixo dessa faixa etária, a base ficaria reduzida a mais ou menos 65%. Logo, a taxa de homicídios por 100 mil cresceria bastante.
Inclusive a brasileira. Segundo o anuário, em 2012, a taxa de homicídios no Brasil foi de 25,8 por 100 mil — tendo por base uma população estimada em 194 milhões. Se formos excluir a população abaixo de 18 anos, esses 194 milhões ficariam reduzidos a pouco mais de 126 milhões. Aí, meus caros, a taxa brasileira subiria de 25,8 por 100 mil para 39,7 — ligeiramente superior à dos presídios.
Mas esperem! Praticamente 100% dos mortos nos presídios são homens. Se formos excluir as mulheres da base de dados da população brasileira, aí a coisa assume proporção escandalosa. Fantasio? Não mesmo! Consultem o anuário. A taxa de homicídios por 100 mil de jovens na faixa entre 15 e 19 anos é de 45,7; entre 20 a 24, de 63,7; entre 25 a 29, de 54; entre 30 a 34, de 43,7 — todas elas superiores à taxa nos presídios. Reitero: a esmagadora maioria dos mortos é formada por homens, e a conta dos 100 mil habitantes inclui também as mulheres, o que acaba mascarando os números.
Assim, ainda que os presídios brasileiros sejam verdadeiras pocilgas; ainda que a vida por lá seja um inferno; ainda que se assista permanentemente a um show de horrores, a verdade é que os fatos, à luz da matemática, estão a nos dizer que, em muitos lugares do Brasil, é mais perigoso estar fora da cadeia do que dentro.
Nem poderia ser diferente. Em 2012, houve no Brasil 50.108 homicídios. É claro que a desgraça dos presídios deve nos constranger a todos; é claro que devemos cobrar uma resposta das autoridades. Mas é preciso deixar claro que, em certas faixas etárias, especialmente na população masculina, há um inferno ainda mais rigoroso fora das cadeias.
A campanha eleitoral está chegando. Quem vai se interessar pelo assunto? Daqui a pouco, começa aquele espetáculo virtual de amanhãs sorridentes na propaganda política.
A cada dois dias, morre assassinado um preso no Brasil. A cada dia, morrem assassinados 137 brasileiros fora das cadeias. E o que se ouve é apenas o silêncio cúmplice. O tema nem sequer está na agenda dos políticos.

Operação Lava Jato já tem 39 denunciados; veja lista


Do UOL, em Brasília
  • Geraldo Bubniak/AGB - 19.nov.2014 /Estadão Conteúdo
    O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, foi denunciado pelo MPF O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, foi denunciado pelo MPF
Com a segunda leva de denúncias feita pelo MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná), já chegam a 39 os denunciados à Justiça Federal desde a deflagração da sétima fase da operação Lava Jato.
No último domingo (14), o MPF denunciou quatro suspeitos de fazerem parte do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. As denúncias feitas na noite do último domingo foram contra o doleiro Alberto Youssef, o lobista Fernando Antônio Soares (conhecido como Fernando Baiano), o executivo Júlio Camargo, da empresa Toyo-Setal, e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
Segundo o MPF, as denúncias contra o quarteto são por corrupção, crime contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Os crimes, de acordo com a denúncia, ocorreram entre 2006 e 2012.
De acordo com o MPF, Nestor Cerveró e o lobista Fernando Soares cobraram propina de US$ 40 milhões da empresa Toyo-Setal referentes à contratação de dois navios-sonda para a Petrobras.
Alberto Youssef, segundo o MPF, participou do esquema de lavagem do dinheiro recebido no pagamento das propinas.
Além da acusação contra o quarteto, o MPF pediu também o ressarcimento de R$ 296 milhões.
Na última quinta, o MPF ofereceu denúncia contra 36 suspeitos de fazerem parte do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. O número de denunciados chega a 39 porque Youssef, que foi denunciado na semana passada, também foi denunciado neste domingo.
Na última sexta, o juiz federal Sérgio Moro, aceitou a denúncia contra 9 dos denunciados.
Além das denúncias, o MPF pediu o ressarcimento de R$ 296 milhões referentes aos desvios investigados. Investigações preliminares indicam que o esquema da Lava Jato desviou até R$ 10 bilhões.
Veja a lista dos denunciados pelo MPF até agora:
Alberto Youssef, doleiro
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras
Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal
Fernando Antônio Falcão Soares (conhecido como Fernando Baiano), lobista
Waldomiro de Oliveira, operador de Youssef
Carlos Aberto Pereira da Costa, advogado de empresa de fachada de Youssef
João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, operador de Youssef
Enivaldo Quadrado, operador de Youssef
Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior
Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de Óleo e Gás da Mendes Júnior
Ângelo Alves Mendes, diretor vice-presidente da Mendes Júnior
Alberto Elísio Vilaça Gomes, representante da Mendes Júnior nos contratos com a Petrobrás
José Humberto Cruvinel Resende, gerente da Mendes Júnior
Antonio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado ligado a Youssef
Mário Lúcio de Oliveira, atuava na empresa GFD, ligada a Youssef
Ricardo Ribeiro Pessôa, presidente da UTC Engenharia
João de Teive e Argollo, funcionário da UTC Engenharia
Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC Engenharia
Dalton dos Santos Avancini, executivo da Camargo Corrêa
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
Eduardo Hermelino Leite, "Leitoso", vice -presidente da Camargo Corrêa
Marcio Andrade Bonilho, presidente do Grupo Sanko
Jayme Alves de Oliveira Filho, agente da Polícia Federal
Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-Ministro das Cidades
José Aldemário Pinheiro Filho, vulgo "Léo Pinheiro", presidente da OAS
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS
Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor financeiro da OAS Petróleo
José Ricardo Nogueira Breghirolli, executivo da OAS
Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS
João Alberto Lazzari, representante da OAS
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia
Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor técnico da Engevix Engenharia
Newton Prado Junior, diretor técnico da Engevix Engenharia
Luiz Roberto Pereira, ex-diretor da Engevix Engenharia
Erton Medeiros Fonseca, diretor presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia
Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia
Dario de Queiroz Galvão Filho, presidente da Galvão Engenharia
Eduardo de Queiroz Galvão, diretor presidente da Galvão Engen
Leia mais em: http://zip.net/bcqsf2

que pouca vergonha prisão perpetua neste ladrão, Brasil nó merecemos tantas corrupção Operação Lava Jato já tem 39 denunciados; veja lista Fonte UOL, de Brasília Geraldo Bubniak/AGB - 19.nov.2014 /Estadão Conteúdo O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, foi denunciado pelo MPF O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, foi denunciado pelo MPF Com a segunda leva de denúncias feita pelo MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná), já chegam a 39 os denunciados à Justiça Federal desde a deflagração da sétima fase da operação Lava Jato. No último domingo (14), o MPF denunciou quatro suspeitos de fazerem parte do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. As denúncias feitas na noite do último domingo foram contra o doleiro Alberto Youssef, o lobista Fernando Antônio Soares (conhecido como Fernando Baiano), o executivo Júlio Camargo, da empresa Toyo-Setal, e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Segundo o MPF, as denúncias contra o quarteto são por corrupção, crime contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Os crimes, de acordo com a denúncia, ocorreram entre 2006 e 2012. De acordo com o MPF, Nestor Cerveró e o lobista Fernando Soares cobraram propina de US$ 40 milhões da empresa Toyo-Setal referentes à contratação de dois navios-sonda para a Petrobras. Alberto Youssef, segundo o MPF, participou do esquema de lavagem do dinheiro recebido no pagamento das propinas. Além da acusação contra o quarteto, o MPF pediu também o ressarcimento de R$ 296 milhões. Na última quinta, o MPF ofereceu denúncia contra 36 suspeitos de fazerem parte do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. O número de denunciados chega a 39 porque Youssef, que foi denunciado na semana passada, também foi denunciado neste domingo. Na última sexta, o juiz federal Sérgio Moro, aceitou a denúncia contra 9 dos denunciados. Além das denúncias, o MPF pediu o ressarcimento de R$ 296 milhões referentes aos desvios investigados. Investigações preliminares indicam que o esquema da Lava Jato desviou até R$ 10 bilhões. Veja a lista dos denunciados pelo MPF até agora: Alberto Youssef, doleiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal Fernando Antônio Falcão Soares (conhecido como Fernando Baiano), lobista Waldomiro de Oliveira, operador de Youssef Carlos Aberto Pereira da Costa, advogado de empresa de fachada de Youssef João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, operador de Youssef Enivaldo Quadrado, operador de Youssef Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de Óleo e Gás da Mendes Júnior Ângelo Alves Mendes, diretor vice-presidente da Mendes Júnior Alberto Elísio Vilaça Gomes, representante da Mendes Júnior nos contratos com a Petrobrás José Humberto Cruvinel Resende, gerente da Mendes Júnior Antonio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado ligado a Youssef Mário Lúcio de Oliveira, atuava na empresa GFD, ligada a Youssef Ricardo Ribeiro Pessôa, presidente da UTC Engenharia João de Teive e Argollo, funcionário da UTC Engenharia Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC Engenharia Dalton dos Santos Avancini, executivo da Camargo Corrêa João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite, "Leitoso", vice -presidente da Camargo Corrêa Marcio Andrade Bonilho, presidente do Grupo Sanko Jayme Alves de Oliveira Filho, agente da Polícia Federal Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-Ministro das Cidades José Aldemário Pinheiro Filho, vulgo "Léo Pinheiro", presidente da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor financeiro da OAS Petróleo José Ricardo Nogueira Breghirolli, executivo da OAS Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS João Alberto Lazzari, representante da OAS Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor técnico da Engevix Engenharia Newton Prado Junior, diretor técnico da Engevix Engenharia Luiz Roberto Pereira, ex-diretor da Engevix Engenharia Erton Medeiros Fonseca, diretor presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia Dario de Queiroz Galvão Filho, presidente da Galvão Engenharia Eduardo de Queiroz Galvão, diretor presidente da Galvão Engenharia Ampliar Saiba quem são os citados na Operação Lava Jato73 fotos 1 / 73 PAULO ROBERTO COSTA, O DELATOR - Investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura esquema bilionário de lavagem de dinheiro, Paulo Roberto Costa é ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, cargo que ocupou entre 2004 e 2012. Foi preso em março deste ano por tentar ocultar provas que o incriminavam. Solto em maio, foi preso novamente em junho, e fez acordo de delação premiada com a PF em agosto, o que possibilitaria uma redução de sua pena em caso de condenação. Em depoimentos gravados feitos à polícia, ele cita, segundo a revista "Veja", ao menos 25 deputados federias, 6 senadores, 3 governadores, um ministro de Estado e pelo menos três partidos políticos (PT, PMDB e PP), que teriam recebido propina de 3% do valor dos contratos da estatal.
Que pouca vergonha prisão perpetua neste neste ladraos

sábado, 13 de dezembro de 2014

como o Brasil está contaminado cadeia nestes cartolas pegar o dinheiro de volta.......Cartolas do vôlei desviaram até premiação por ouro olímpico em Londres-2012 Os cartolas da Confederação Brasileira de Vôlei não pouparam nem sequer os atletas campeões com a seleção brasileira nos anos de 2012 e 2013. Os relatórios divulgados pela CGU (Controladoria Geral da União) apontaram que até a premiação em dinheiro que deveria ser distribuída a jogadores e comissão técnica foi desviada e não contemplou os atletas. A CBV deveria distribuir, a seus critérios, R$ 4.6 milhões aos atletas que atingissem os objetivos da temporada 2012, que eram basicamente a Liga Mundial, o Grand Prix e os Jogos Olímpicos de Londres. O recurso também deveria ser compartilhado às seleções de base em competições internacionais. A equipe masculina, comandada por Bernardinho, foi muito mal na Liga Mundial (não terminou entre os quatro primeiros da Liga). No Grand Prix, o time feminino, do técnico José Roberto Guimarães, foi vice-campeão, perdendo a final para os EUA. Em Londres-12, as meninas ficaram com o ouro, enquanto que os homens terminaram com a prata. Assim, a CBV deveria ratear esse total de R$ 4.6 milhões entre jogadores e comissão técnica a partir do desempenho em 2012. Enquanto os brasileiros que batalharam pelo país nas quadras tiveram de dividir R$ 1.8 milhão, os cartolas desviaram R$ 2.8 milhões. Ou seja, 61% do que deveria ser dos atletas teve destino diferente. O destino da premiação de 2013 também não foi a conta bancária dos atletas. Dos R$ 6 milhões que a CBV tinha, por contrato, que utilizar como bonificação por performance, R$ 4.7 milhões foram usados com essa finalidade. Ou seja, 77% do total. A equipe da Controladoria identificou que, ao mesmo tempo em que o bônus passou a não ser inteiramente distribuído, houve um aumento de despesas administrativas e operacionais entre 2010 e 2013 em percentuais muito maiores que os índices inflacionários do período. E foi justamente nesse contexto que a CBV contratou empresas de dirigentes, ex-dirigentes e de seus parentes. "Os atletas estão se manifestando [nas redes sociais] de forma prejudicial ao voleibol, mas nunca falaram do bônus. A CBV sempre ultrapassou o valor oferecido como bônus. Sempre pagamos a mais. Temos outros patrocinadores que também contribuem com esse pagamento", disse o atual superintendente da confederação, Neuri Barbieri, ao programa Redação Sportv, na manhã desta sexta-feira (12). O Banco do Brasil anunciou na quinta-feira (11) que interrompeu o repasse de verbas à Confederação Brasileira de Vôlei, de quem é patrocinador desde 1991. A decisão ocorreu no dia da divulgação do relatório da Controladoria Geral da União. O órgão do governo federal apontou irregularidades em contratos que, juntos, somam R$ 30 milhões em pagamentos feitos entre 2010 e 2013 pela CBV com verba advinda do patrocínio do banco estatal. Ao verificar a gestão da confederação e o destino dado aos recursos federais obtidos, os auditores da CGU detectaram treze contratos com irregularidades. O contrato de patrocínio era no valor de R$ 70 milhões. Fonte: UOL

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

VEJA A POSTURA DO DEPUTADO ,CADEIA NELE BOLSONARO DEVE SER CASSADO, POR OFENSA GRAVE E MACHISMO! O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) excedeu todos os limites do decoro parlamentar e da ética na política ao desferir da tribuna da Câmara dos Deputados, nesta última terça (09), em mais um de seus discursos em defesa da ditadura e dos torturadores, ataques machistas contra a deputada federal e ex-Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário (PT-RS). Aos gritos de “fica aí Maria do Rosário pra ouvir”, Bolsonaro afirmou à deputada que não a estupraria por que ela “não merece” (“não ia estuprar você porque você não merece”). Uma atitude absurda, machista, de gravíssima ofensa pessoal e de apologia ao crime de estupro, pronunciada por esse representante do fascismo e da tortura em plena tribuna da Câmara dos Deputados. Uma atitude covarde que envergonha o Congresso Nacional e que deve ser objeto de um processo na Comissão de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar, seguido de cassação de mandato. A sociedade brasileira e o parlamento não podem admitir que tais atitudes fiquem impunes. Caso a Comissão de Ética se omita mais uma vez, como fez em outras oportunidades, recorreremos ao judiciário para punir Bolsonaro pela apologia ao crime de estupro. A arrogância, o autoritarismo, o machismo, a homofobia e o desrespeito aos direitos humanos por parte desse representante do fascismo precisam ser enfrentados e combatidos pelas forças democráticas de nossa sociedade. Manifestamos nossa solidariedade a Deputada Maria do Rosário, e reafirmamos a disposição do PSOL em tomar ou apoiar todas as providências cabíveis para que este deputado seja julgado e tenha o seu mandato cassado. O debate civilizado e o respeito aos valores da democracia, assim como o respeito aos direitos humanos e aos direitos da mulher, exigem um basta a esse tipo de atitude, que envergonha o país e seu parlamento. Em defesa dos direitos da mulher, contra o machismo e toda a forma de violência. Em defesa da Democracia e dos direitos Humanos. Mandato Ivan Valente – PSOL-SP Ivan Valente BOLSONARO DEVE SER CASSADO, POR OFENSA GRAVE E MACHISMO! O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) excedeu todos os limites do decoro parlamentar e da ética na política ao desferir da tribuna da Câmara dos Deputados, nesta última terça (09), em mais um de seus discursos em defesa da ditadura e dos torturadores, ataques machistas contra a deputada federal e ex-Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário (PT-RS). Aos gritos de “fica aí Maria do Rosário pra ouvir”, Bolsonaro afirmou à deputada que não a estupraria por que ela “não merece” (“não ia estuprar você porque você não merece”). Uma atitude absurda, machista, de gravíssima ofensa pessoal e de apologia ao crime de estupro, pronunciada por esse representante do fascismo e da tortura em plena tribuna da Câmara dos Deputados. Uma atitude covarde que envergonha o Congresso Nacional e que deve ser objeto de um processo na Comissão de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar, seguido de cassação de mandato. A sociedade brasileira e o parlamento não podem admitir que tais atitudes fiquem impunes. Caso a Comissão de Ética se omita mais uma vez, como fez em outras oportunidades, recorreremos ao judiciário para punir Bolsonaro pela apologia ao crime de estupro. A arrogância, o autoritarismo, o machismo, a homofobia e o desrespeito aos direitos humanos por parte desse representante do fascismo precisam ser enfrentados e combatidos pelas forças democráticas de nossa sociedade. Manifestamos nossa solidariedade a Deputada Maria do Rosário, e reafirmamos a disposição do PSOL em tomar ou apoiar todas as providências cabíveis para que este deputado seja julgado e tenha o seu mandato cassado. O debate civilizado e o respeito aos valores da democracia, assim como o respeito aos direitos humanos e aos direitos da mulher, exigem um basta a esse tipo de atitude, que envergonha o país e seu parlamento. Em defesa dos direitos da mulher, contra o machismo e toda a forma de violência. Em defesa da Democracia e dos direitos Humanos. Mandato Ivan Valente – PSOL-SP
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

coisa de louco Juiz perde voo e dá voz de prisão a funcionários da TAM Estado de Minas A Polícia Civil do Maranhão espera ouvir o juiz Marcelo Testa Baldochi, que deu voz de prisão a três funcionários da TAM Linhas Aéreas no último sábado, ainda nesta semana. O magistrado foi impedido de embarcar em um voo no Aeroporto de Imperatriz com destino a São Paulo por ter chegado atrasado. Revoltado, discutiu com três pessoas da empresa. Mesmo se dizendo vítima, ainda não procurou a delegacia para prestar esclarecimentos. Na tarde desta segunda-feira, o juiz falou pela primeira vez sobre o caso. De acordo com o delegado regional de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos, Marcelo Testa Baldochi ainda é esperado. “Eles se diz vítima de um crime contra o consumidor, mas ainda não compareceu na delegacia para dar sua versão sobre os fatos. O boletim de ocorrência chegou a ser feito, mas sem a assinatura dele, pois não procurou a polícia”, comenta Ramos. O policial afirma que o magistrado trabalha na 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça da cidade, mas ainda não foi encontrado. O caso aconteceu no último sábado. Testemunhas informaram à polícia que o juiz Marcelo Testa Baldochi ficou revoltado quando chegou no aeroporto para embarcar em um voo que seguia para São Paulo e acabou barrado pelos funcionários da empresa. Eles alegam que o horário de embarque já tinha encerrado e que ninguém mais poderia entrar na aeronave. Indignado com a situação, o magistrado acionou a polícia. Antes mesmo da chegada dos policiais, discutiu com um funcionário e, em seguida, deu voz de prisão a ele. Outros dois colegas do homem, que também trabalham na empresa, tentaram intervir na situação e explicar as normas que foram seguidas. Porém, também receberam voz de prisão. Mesmo irritado com a situação, o juiz não compareceu a delegacia. “Apesar de se dizer vítima, não conseguimos ouví-lo. Agora, o caso está com a 3ª delegacia, que vai aprofundar nas investigações”, comenta o delgado Francisco Ramos. O magistrado conseguiu seguir viagem na aeronave de outra empresa no mesmo dia. Diante da repercussão, Baldochi, que ainda não havia se manifestado sobre o ocorrido, comentou o caso na tarde desta segunda-feira. "Muitos se contentam com as aparências, permitindo que a fantasmagoria prevaleça sobre a razão. Mas a razão não admite equívocos! O voo marcado para as 21h02 admitia o embarque, segundo as normas de aviação civil e do que consta do próprio bilhete, 15 minutos antes da partida", disse. "Todavia, mesmo com o check-in em mãos, as 20h32 os passageiros Marcelo Baldochi e Camila Costa foram impedidos de embarcar sob a alegação de que deveriam estar no local às 20 horas", relatou o juiz. O magistrado ainda disse que o agente da TAM não prestou qualquer informação e disse que não era problema dele, isolando-se numa sala da companhia Baldochi informou ter registrado às 20h42 uma ocorrência na Infraero/Anac, contra a companhia e seu agente - que, segundo o juiz, não prestou informação alguma das razões da impossibilidade do embarque e o que faria com os passageiros. Por fim Baldochi ainda afirma que "o agente incorreu em ilícito civil e criminal, e toda e qualquer pessoa pode dar voz de prisão, chamar a polícia. Está na lei e ali se fazia presente um consumidor que exigia seus direitos", completou. Em nota enviada a imprensa na manhã desta segunda-feira, 8, a Associação de Magistrados do Maranhão (Amma) criticou a atitude do juiz. A entidade disse não compactuar com a atitude de Baldochi e anunciou que pedirá investigação do caso da Corregedoria-Geral de Justiça. Em nota, a Tam informou que “que segue todos os procedimentos de embarque regidos pela Legislação do setor”. Disse, ainda, “que está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades”.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Procurador-geral diz a colegas: não tem acordo e ninguém escapará Rodrigo Janot afirma, em mensagem interna, que não há acordos com empreiteiros para favorecer impunidade 'Prosseguirei e farei o que for necessário para a punição de todos os envolvidos', Rodrigo Janot, procurador-geral da República (Carlos Moura/CB/D.A Press - 26/8/14) "Prosseguirei e farei o que for necessário para a punição de todos os envolvidos", Rodrigo Janot, procurador-geral da República O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o escândalo na Petrobras é “o maior” da história do Brasil. “Para profunda tristeza dos brasileiros honestos e cumpridores de seus deveres, o país convulsiona com o maior escândalo de corrupção da nossa história”, disse ontem, em mensagem interna obtida pelo Correio e destinada aos mais de 800 procuradores da República do Ministério Público Federal (MPF). Provavelmente, até quarta-feira, 11 executivos de seis empreiteiras envolvidas no esquema vão ser denunciados à Justiça Federal por cinco crimes. Um dia antes, o MPF recebe a delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Ele acrescentou novos nomes de políticos suspeitos. Acusado por advogados de tentar proteger o Palácio do Planalto dos reflexos da Operação Lava-Jato em acordo com empreiteiros, Janot afirmou que irá até o fim nas investigações de todos os personagens do esquema criminoso. “Prosseguirei e farei o que for necessário para a punição de todos os envolvidos”, garantiu. “Jamais aceitarei qualquer acordo que implique exclusão de condutas criminosas ou impunidade de qualquer delinquente”, afirmou. Ele comunicou ainda que a Procuradoria-Geral da República (PGR) adotou “posição intransigente na defesa da probidade e no combate à corrupção que se alastrou na gestão da Petrobras.” A mensagem foi distribuída à rede Membros do Ministério Público Federal por volta das 12h30 de ontem, logo depois de ser encaminhada uma nota mais amena à imprensa pela assessoria da PGR. Crimes Na mensagem, Janot deixa claro que fará esforços para punições de suspeitos em todos os partidos, do PT ao PSDB, passando para outras legendas da base e da oposição eventualmente participantes do esquema. Na nota à imprensa, afirma que o caso revela nove irregularidades ou crimes: corrupção ativa e passiva, quadrilha e associação criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude à licitação, formação de cartel e improbidade administrativa.
Demora nas outorgas de rádios comunitárias preocupa entidades do setor Pedido de outorga para rádio na Bahia foi feito há 15 anos e ainda não foi concedido FONTE Agência Brasil Os militantes do movimento das rádios comunitárias chamam a atenção para os motivos que levam as rádios a entrar na criminalidade, como a demora no processo de outorga, e, por outro lado, a importância desses veículos para a garantia do direito à liberdade de expressão. Em relatório produzido pela Artigo 19, em parceria com a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) e Movimento Nacional de Rádios Comunitárias (MNCR), o caso da Rádio Comunitária Coité FM, de Conceição do Coité, na Bahia, é citado para ilustrar a situação. O pedido de outorga foi feito há 15 anos, mas até agora a licença não foi liberada. Ao longo desse período, a emissora foi fechada três vezes. O seu diretor está tendo que responder judicialmente por crime federal. Segundo a advogada da Artigo 19, Karina Ferreira, as organizações levarão o processo à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Isso porque elas avaliam que, no Brasil, o que tem ocorrido é “uma violação ao direito à liberdade de expressão”, indo de encontro ao que estabelecem as resoluções internacionais. As entidades também criticam a postura da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão que tem a responsabilidade de organizar a exploração dos serviços de telecomunicações e que, por isso, fiscaliza o uso do espectro de radiofrequências. “A Anatel só faz fiscalização punitiva. A gente defende que o Estado use a agência reguladora para fazer fiscalização educativa, mas a Anatel adota a fiscalização sobre as rádios comunitárias como punição sumária”, disse o coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), José Sóter. Ele avalia que muitos dos problemas verificados pelos agentes são técnicos e poderiam ser resolvidos por meio dessa política educativa. Diz ainda que a agência poderia aplicar outras sanções, como advertências, em vez de multas. Em resposta à indagação da Agência Brasil sobre o tema, a Anatel informou que os procedimentos de fiscalização adotados pelos seus agentes são feitos dentro da legalidade e da segurança jurídica e passam por consulta interna. "Esclareça-se que os fiscais apenas vistoriam uma estação de radiodifusão com a presença e o consentimento do representante da entidade no momento da fiscalização”, disse. Segundo o ente regulador, os fiscais têm prerrogativa para promover a interdição de estabelecimentos, instalações ou equipamentos, apreender de bens ou produtos e requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial, “em caso de desacato ou embaraço, ao exercício de suas funções”. Em caso de críticas à conduta dos agentes, diz a Anatel, as reclamações são encaminhadas e tratadas pela corregedoria da agência. O Ministério das Comunicações, responsável pelo setor de radiodifusão, tem promovido mudanças nos critérios de outorga, a fim de simplificar o processo de renovação e acelerar a liberação de licenças. Desde 2011, portarias permitiram que o apoio cultural pudesse ser dado por entidades de direito público e também de direito privado, ampliaram a compreensão do raio de abrangência, que deve considerar não apenas o limite colocado pela lei, mas as características da área onde está sendo executado o serviço, dentre outras alterações. Para os comunicadores, contudo, as mudanças ainda são insuficientes. “Assim como a terra é finita e tem que ser dividida, o espaço que existe no espectro deveria ser passível de uso e usufruto de muitas pessoas”, destacou João Francisco, defendendo a necessidade de mudanças legais que promovam e não restrinjam a prática da comunicação comunitária. Do mesmo modo, as entidades vinculadas à Abraço promovem campanha de coleta de assinaturas em apoio a um projeto que reúne propostas de mudanças na Lei 9.612, que instituiu o serviço de radiodifusão comunitária. “Nós temos plena convicção de que o foco para poder aperfeiçoar e melhorar o serviço de radiodifusão comunitária é o Congresso Nacional, com a mudança da Lei 9.612 e seus dispositivos restritivos”, defende Sóter. A

sábado, 6 de dezembro de 2014

cadeia nele Uma parceria entre o Operação de Risco e o RedeTV News acompanha a prisão de um auditor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Iuri Conrado Posse Ribeiro cobrava propina para aprovar contratos de empresários com o governo federal. A operação do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), da Polícia Civil de São Paulo, prende o suspeito em flagrante, quando ele pegava o dinheiro

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Os inimigo do Brasil os Tucano José Serra diz que sugeriu Campinas no trem-bala para atrasar projeto FONTE Estadão Conteúdo 5.out.2014 - José Serra na votação do primeiro turno das Eleições 2014 5.out.2014 - José Serra na votação do primeiro turno das Eleições 2014 O senador eleito por São Paulo, José Serra (PSDB), disse considerar "hilariante" o projeto do trem-bala, que ligaria São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas - o projeto foi muito citado na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010, quando Serra era o candidato tucano. Em uma apresentação informal a pessoas ligadas ao movimento Onda Azul - que se descreve como um movimento da sociedade civil que propõe atos de filiação coletiva ao PSDB -, Serra afirmou que o caso ilustra a falta de preparo do PT para governar. Para a plateia de apoiadores na noite de ontem, Serra disse ter inserido Campinas no traçado do projeto, quando ele ainda era governador de São Paulo e Dilma, ministra da Casa Civil, para atrasar o projeto, que considerava "falido". O senador disse ainda que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de quem era próximo, concordou com sua análise e ajudou a atrasar o andamento da proposta. "Enfiei Campinas logo que veio o projeto. Para quê? Para complicar, verdade, para ganhar tempo. Peguei o Luciano Coutinho, que é o presidente do BNDES, foi meu colega, um sujeito informado, e falei 'você não vai entrar nessa loucura de trem bala, né?'. Então eu vou propor que o BNDES faça um estudo e você demora. E ele fez mesmo, demorou para burro, sabe? Para ganhar tempo", disse Serra. Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, sobre o assunto após o evento, Serra disse que a sua fala ali não era "coisa para levar para jornalista", mas admitiu que usou estratégias para protelar o projeto do trem-bala, que, segundo ele, demonstrou depois não ter viabilidade econômica. "Na época eu adverti que era uma loucura e que era importante o BNDES fazer um estudo sério, mesmo que isso levasse tempo. Claro que eu imaginava também ganhar tempo, mas o BNDES de fato fez esse estudo." Em resposta ao Broadcast Político a assessoria de imprensa do BNDES afirmou que a informação não procede e disse que "a decisão de incluir Campinas no traçado do trem de alta velocidade foi tomada para atender a demandas da própria região e aproveitar o potencial do aeroporto de Viracopos." Críticas ao PT Durante a apresentação em tom de bate-papo com o movimento, Serra fez duras críticas ao PT. Disse que os quadros petistas não têm capacidade de governar e não sabem priorizar. "O PT é um partido bolchevique sem utopia. Eles não têm programa de governo, querem ficar no poder, uma militância fascista. São totalitários. Esse é um dado da realidade", afirmou. Serra disse também que a gestão petista levou a um empobrecimento do debate, pois o partido divide as pessoas em "anjos e demônios", impedindo a discussão racional de temas importantes como sistema político e modelo econômico. "O PT ajudou a 'burrificar' o Brasil." O senador falou também sobre corrupção e sobre as denúncias recentes que surgiram envolvendo a Petrobras. Na avaliação de Serra, a diferença do PT com os predecessores é que o partido transformou a corrupção em "método de governo". "A corrupção não é nova, mas corrupção nunca foi tão método de governo quanto nesse período. Virou método. É isso que a gente fica abismado. Você não fica abismado de ler a grana, o volume? É uma coisa espantosa, haja cara de pau, né? Um negócio que precisaria um software, você concorda? O negócio da Petrobras você tem 50 beneficiários, 50 pagantes, 50 obras", disse à plateia. Serra criticou ainda o modelo de negociação entre o governo e a base aliada, argumentando que o fatiamento de ministérios, agências reguladoras e órgãos públicos enfraqueceu o governo. "Temos um governo fraco, de joelhos, que para votar qualquer coisinha tem que ceder o diabo." Gestão Marta na Prefeitura Serra falou também da ex-ministra e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, a quem sucedeu na prefeitura. Lembrou dela como exemplo da falta de preparo de gestão petista. Serra criticou o governo Marta por ter deixado o caixa da Prefeitura com apenas R$ 18 e disse não ter pagado a dívida deixada por ela referente à construção de túneis na região nobre dos Jardins. "Se vocês olharem aqui a gestão mais recente (do PT), da Marta Suplicy na Prefeitura, qual foi a obra mais importante? Os túneis dos Jardins, que devem custar em dinheiro atual R$ 1,5 bilhão, que, aliás, eu não paguei. Alguém aqui pode se horrorizar, mas nós demos calote nessa dívida."
veja os VEJA OS INIMIGOS DO BRASIL TUCANO CARA DE PAU José Serra diz que sugeriu Campinas no trem-bala para atrasar projeto Estadão Conteúdo Thiago Bernardes/Frame/Frame/Estadão Conteúdo 5.out.2014 - José Serra na votação do primeiro turno das Eleições 2014 5.out.2014 - José Serra na votação do primeiro turno das Eleições 2014 O senador eleito por São Paulo, José Serra (PSDB), disse considerar "hilariante" o projeto do trem-bala, que ligaria São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas - o projeto foi muito citado na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010, quando Serra era o candidato tucano. Em uma apresentação informal a pessoas ligadas ao movimento Onda Azul - que se descreve como um movimento da sociedade civil que propõe atos de filiação coletiva ao PSDB -, Serra afirmou que o caso ilustra a falta de preparo do PT para governar. Para a plateia de apoiadores na noite de ontem, Serra disse ter inserido Campinas no traçado do projeto, quando ele ainda era governador de São Paulo e Dilma, ministra da Casa Civil, para atrasar o projeto, que considerava "falido". O senador disse ainda que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de quem era próximo, concordou com sua análise e ajudou a atrasar o andamento da proposta. "Enfiei Campinas logo que veio o projeto. Para quê? Para complicar, verdade, para ganhar tempo. Peguei o Luciano Coutinho, que é o presidente do BNDES, foi meu colega, um sujeito informado, e falei 'você não vai entrar nessa loucura de trem bala, né?'. Então eu vou propor que o BNDES faça um estudo e você demora. E ele fez mesmo, demorou para burro, sabe? Para ganhar tempo", disse Serra. Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, sobre o assunto após o evento, Serra disse que a sua fala ali não era "coisa para levar para jornalista", mas admitiu que usou estratégias para protelar o projeto do trem-bala, que, segundo ele, demonstrou depois não ter viabilidade econômica. "Na época eu adverti que era uma loucura e que era importante o BNDES fazer um estudo sério, mesmo que isso levasse tempo. Claro que eu imaginava também ganhar tempo, mas o BNDES de fato fez esse estudo." Em resposta ao Broadcast Político a assessoria de imprensa do BNDES afirmou que a informação não procede e disse que "a decisão de incluir Campinas no traçado do trem de alta velocidade foi tomada para atender a demandas da própria região e aproveitar o potencial do aeroporto de Viracopos." Críticas ao PT Durante a apresentação em tom de bate-papo com o movimento, Serra fez duras críticas ao PT. Disse que os quadros petistas não têm capacidade de governar e não sabem priorizar. "O PT é um partido bolchevique sem utopia. Eles não têm programa de governo, querem ficar no poder, uma militância fascista. São totalitários. Esse é um dado da realidade", afirmou. Serra disse também que a gestão petista levou a um empobrecimento do debate, pois o partido divide as pessoas em "anjos e demônios", impedindo a discussão racional de temas importantes como sistema político e modelo econômico. "O PT ajudou a 'burrificar' o Brasil." O senador falou também sobre corrupção e sobre as denúncias recentes que surgiram envolvendo a Petrobras. Na avaliação de Serra, a diferença do PT com os predecessores é que o partido transformou a corrupção em "método de governo". "A corrupção não é nova, mas corrupção nunca foi tão método de governo quanto nesse período. Virou método. É isso que a gente fica abismado. Você não fica abismado de ler a grana, o volume? É uma coisa espantosa, haja cara de pau, né? Um negócio que precisaria um software, você concorda? O negócio da Petrobras você tem 50 beneficiários, 50 pagantes, 50 obras", disse à plateia. Serra criticou ainda o modelo de negociação entre o governo e a base aliada, argumentando que o fatiamento de ministérios, agências reguladoras e órgãos públicos enfraqueceu o governo. "Temos um governo fraco, de joelhos, que para votar qualquer coisinha tem que ceder o diabo." Gestão Marta na Prefeitura Serra falou também da ex-ministra e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, a quem sucedeu na prefeitura. Lembrou dela como exemplo da falta de preparo de gestão petista. Serra criticou o governo Marta por ter deixado o caixa da Prefeitura com apenas R$ 18 e disse não ter pagado a dívida deixada por ela referente à construção de túneis na região nobre dos Jardins. "Se vocês olharem aqui a gestão mais recente (do PT), da Marta Suplicy na Prefeitura, qual foi a obra mais importante? Os túneis dos Jardins, que devem custar em dinheiro atual R$ 1,5 bilhão, que, aliás, eu não paguei. Alguém aqui pode se horrorizar, mas nós demos calote nessa dívida." Leia mais em: http://zip.net/bpqnTF
FONTE DIARIO DO GRANDE ABC São Bernardo planeja reciclar 10% do lixo coletado até 2016 Até o fim de 2016, a Prefeitura de São Bernardo espera reciclar 10% do lixo coletado na cidade. Hoje, cerca de 2,5% das 22 mil toneladas de lixo produzidas no município são encaminhadas para reciclagem, o que equivale a aproximadamente 520 toneladas mensais. O principal é reduzir a quantidade de resíduos enviada para aterros, o que contribui para a preservação do meio ambiente. O aumento será gradativo. Segundo o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, a meta é atingir 4% até o início do ano que vem. “Desde que iniciamos a coleta seletiva porta a porta, o volume enviado para triagem teve aumento de 177%. Antes, eram 188 toneladas por mês”, garante. Para conseguir atender à demanda crescente, nova central de separação de resíduos será inaugurada no dia 17 (leia abaixo). Tarcísio acrescenta que aproximadamente 10% do material que chega à triagem não é, de fato, reciclado. “Isso porque tem material que é seco, mas não é reciclável. A embalagem de salgadinho, por exemplo, não se recicla, pois ainda não existe tecnologia para isso no Brasil”, explica. Mesmo assim, o titular da Pasta ressalta que não há restrição para o envio de materiais que não sejam de origem orgânica. “Temos que facilitar a vida das pessoas e motivá-las a participar. Estamos buscando um volume elevado para conseguir fazer, de fato, a reciclagem do maior número de material possível”, salienta. COLETA PORTA A PORTA Na tarde de ontem, a Prefeitura realizou evento para comemorar o alcance de 100% de coleta seletiva porta a porta no município, o que começará a ser feito, de fato, a partir da próxima semana. De hoje até o dia 12, o serviço será expandido para os bairros Jardim Palermo, Chácara Inglesa, Nova Petrópolis e Riacho Grande. O Centro também será atendido, mas, diferentemente das outras regiões, onde o caminhão passa de uma a duas vezes por semana, o recolhimento será diário, em razão do alto volume de lixo produzido pelo comércio local. O secretário informa que, em alguns condomínios, a visita das equipes de coleta seletiva também tem frequência maior. “O material não orgânico tem volume grande, que não cabe no prédio. Muitas vezes, o cidadão quer separar os resíduos, mas não consegue armazenar. Então, ele nos procura e fazemos mais que uma vez.” De acordo com Tarcísio, a retirada domiciliar do material reciclável reduziu em 5,89% a produção diária de lixo. “Isso é reflexo da conscientização da população. Não esperávamos que fosse acontecer tão rapidamente.” Atualmente, a equipe responsável pela coleta seletiva no município, atividade operada pela empresa SBC Valorização de Resíduos, conta com 11 caminhões, sendo oito compactadores. Além disso, quatro motocicletas são utilizadas no serviço. Central de triagem será entregue dia 17 A Prefeitura de São Bernardo irá entregar no dia 17 central semiautomática para triagem do lixo reciclável. Atualmente, a cidade conta com dois espaços com essa finalidade, sendo que apenas um é automatizado. Com a inauguração, um dos locais, na Avenida Robert Kennedy, será desativado e a cooperativa que atuava lá será transferida para o novo galpão. Com investimento aproximado de R$ 4 milhões, a central terá área de 3.000 m² e capacidade para triar 100 toneladas de lixo por dia. Hoje, 110 catadores cooperados trabalham nos dois postos de separação do material reciclável. O número, entretanto, deve aumentar, segundo o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli. “Com a nova central, haverá crescimento da produtividade. Provavelmente vão ter que entrar com segundo turno de trabalho para poder dar conta do volume adicional”, comenta. Como o posto terá funcionamento automatizado, o titular da Pasta garante que os cooperados terão melhores condições de trabalho. Até o início do ano passado, os catadores que serão transferidos para a central do bairro Cooperativa trabalhavam em galpão na Vila Vivaldi com operação apenas manual. O local teve de ser desativado para a realização de obras do Projeto Drenar, cujo objetivo é evitar enchentes.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

P receberá R$ 2,6 bilhões para novo sistema de abastecimento de água FONTE UOL A presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na cerimônia de assinatura de contratos de infraestrutura A presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na cerimônia de assinatura de contratos de infraestrutura A presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinaram nesta quinta-feira (4) contrato para construção de um novo sistema de abastecimento de água para a região metropolitana da capital paulista. No total, serão destinados R$ 3,24 bilhões para obras de mobilidade e infraestrutura. O Sistema Produtor São Lourenço está orçado em R$ 2,6 bilhões e será financiado por meio de uma Parceria Público -Privada, com parte dos recursos oriunda do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço, gerido pela Caixa Econômica Federal. A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em sete municípios da parte oeste da região metropolitana de São Paulo e deve reduzir a dependência dos outros sistemas, entre eles o Cantareira, que está em colapso devido à falta de chuva. A obra está em andamento e deverá ser concluída em meados de 2017. A água do novo sistema, que virá do rio São Lourenço, será captada a 83 quilômetros da capital e armazenada na represa do França. Minuto a minuto Acompanhe as últimas notícias sobre a falta de água A crise hídrica já atinge São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; saiba mais Alckmin agradeceu a parceria com a União para a construção do novo sistema de abastecimento de água e disse que a relação entre o governo federal e o estado "é um exemplo de cooperação federativa". Dilma também destacou a união entre os governos federal e estadual para enfrentar a crise hídrica na maior cidade do país. "Vou dar sequência à forma de relacionamento que construímos ao longo de quatro anos do meu governo e do governador Alckmin em São Paulo", ponderou. Ampliar Falta de chuvas afeta abastecimento de água em SP316 fotos 316 / 316 4.dez.2014 - Vista mostra a represa Guarapiranga, região de Interlagos, zona sul de São Paulo, nesta quinta-feira (4). O governo do Estado de São Paulo ampliou em mil litros por segundo a produção de água do sistema Guarapiranga, responsável por abastecer bairros da zona sul da capital paulista. Com isso, o sistema passa a produzir 15 mil litros de água por segundo. Além disso, o sistema passará a abastecer os bairros Vila Monumento, Cambuci, Aclimação, Vila Independência e parte da Mooca Leia mais Luiz Claudio Barbosa/Futura Press/Estadão Conteúdo "Não é possível o Brasil ter uma situação ameaçando a capital do maior estado do país e a maior cidade da América Latina. Por isso estamos aqui fazendo esta parceria, em beneficio não só da população da cidade, do estado de São Paulo, mas de toda a população brasileira, uma vez que temos um processo no Brasil em que cada estado depende do crescimento dos outros para ter mercado interno, uma política industrial, um desenvolvimento agrícola compatível com a prosperidade do país", disse Dilma. A presidente disse que as diferenças partidárias entre o governo federal e administração de São Paulo, comandados pelo PT e o PSDB respectivamente, ficaram para trás com o fim da eleição. "Durante a campanha, é natural divergir, criticar e disputar e mesmo, em alguns momentos, é compreensível que as temperaturas se elevem. Mas temos que respeitar as escolhas legitimas da população brasileira, estamos em um país que preza a democracia". Segundo Dilma, os dois governos já estão discutindo um novo conjunto de investimentos na área de segurança hídrica em São Paulo, que serão anunciados no começo do próximo ano. Dilma e Alckmin também assinaram um contrato de R$ 630 milhões para a ampliação da linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. O trecho compreende 4,4 quilômetros e duas novas estações entre Grajaú e Varginha, na zona sul de São Paulo. Serão R$ 500 milhões do Orçamento Geral da União e R$133 milhões de contrapartida do governo estadual. A obra será entregue até o primeiro trimestre de 2016. (Com Agência Brasil) Falta de água em São Paulo - 10 vídeos
96% das prefeituras estão em 'cadastro negro' e sem direito a verba federal FONTE UOL A Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que, 5.368 prefeituras -- 96,4% do total-- vão encerrar o ano com irregularidades listadas no Cadastro Único de Convênios (Cauc), da Secretaria do Tesouro Nacional. Em nota técnica divulgada nesta quarta-feira (3), a instituição diz que a lista leva em consideração aqueles que estão com alguma restrição até o mês de novembro. Os municípios inscritos no cadastro ficam impedidos de receber transferências voluntárias da União. O cadastro funciona de forma similar à negativação do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) para pessoas físicas. As transferências voluntárias são aquelas para obras e investimentos e não incluem os repasses obrigatórios como Fundeb e FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Veja quantas cidades estão inadimplentes por Estado Acre - 22 Alagoas - 101 Amazonas - 62 Amapá - 16 Bahia - 416 Ceará - 177 Espírito Santo - 77 Goiás - 240 Maranhão - 213 Mato Grosso - 75 Mato Grosso do Sul - 75 Minas Gerais - 832 Pará - 143 Paraíba - 221 Pernambuco- 183 Piauí- 220 Paraná - 382 Rio Grande do Norte - 167 Rio de Janeiro - 92 Roraima - 14 Rio Grande do Sul - 454 Santa Catarina - 266 Sergipe - 74 São Paulo - 603 Tocantins - 136 Fonte: CVM O percentual de novembro é o maior desde que os prefeitos tomaram posse, em janeiro de 2013. No mês em que assumiram, oito em cada dez prefeituras estavam na lista. Em outubro do ano passado, esse número havia caído para 70%. O número apontado é 81% maior que a quantidade de inscritos em novembro passado, quando 2.965 estavam com pendências no cadastro. Os Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte têm todos os municípios na lista do Cauc, conforme a planilha da CNM. Em todos os demais Estados, o percentual de inscritos passa de 90%. O levantamento mostra que 2.309 municípios têm apenas um item irregular. Outros 1.314 têm dois motivos para estarem listados no Cauc. Já 652 têm três itens pendentes, enquanto 1.093 estão em situação mais preocupante, com mais de três apontamentos no cadastro. "A situação é preocupante no fim deste ano. A quantidade de municípios que estão com algum apontamento está crescendo demais. Este indicador é um termômetro da situação que se encontra a gestão das cidades brasileiras", afirmou, na nota, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Como funciona O Cauc avalia quatro pontos obrigatórios aos municípios: adimplência financeira, prestação de contas de convênios, transparência e cumprimento de obrigações legais. Segundo o especialista em planejamento e tributação municipal Alcides José de Omena Neto, na prática, os municípios que entram no cadastro ficam sem recursos federais para investimentos até a solução da pendência. Ele afirma que a maioria dos casos são questões simples, de descumprimento de prazos, que levam as prefeituras à "lista negra" do Tesouro Nacional. "Esse cadastro é muito dinâmico. Na prática, um atraso no INSS ou no FGTS ou em um formulário já põe o município no Cauc. Como esses compromissos vencem em dias diferentes, uma prefeitura pode estar adimplente no dia 10 e no dia 20 ficar inadimplente. Muitas vezes um município deixa de mandar um desses itens por esquecimento e logo consegue sair. Mas existem aqueles que vivem no Cauc eternamente", afirmou. Segundo Neto, com a inclusão do nome no Cauc, a prefeitura deixa de receber as transferências voluntárias até sua exclusão, o que a deixa impedida também de tomar empréstimos. As transferências constitucionais, como os repasses do Fundeb, do Fundo de Participação dos Municípios e da cota de ICMS não são afetadas pelo ingresso no cadastro. "As transferências voluntárias são os convênios, que não podem ser consolidados com União ou Estados. Por exemplo: a prefeitura vai fazer uma escola e quer fazer um convênio com FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]. Se estiver com uma pendência, não vai celebrar. E não tem jeito de burlar isso. Quem controla esse Cauc é o Tesouro Nacional e a Caixa Econômica Federal. As duas entidades preservam o cadastro com muito cuidado, pois as transferências são auditadas pelo TCU. Se o governo federal transferir a um município no cadastro, os dois gestores vão responder", afirmou.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O plenário Tereza Delta, no Palácio João Ramalho, na Câmara Municipal, recebeu nesta quinta-feira (27) a sessão solene em comemoração aos 70 anos da emancipação político-administrativa de São Bernardo do Campo. A solenidade, de autoria do vereador José Cloves (PT), reverenciou os integrantes do movimento autonomista, com homenagens a parentes dos emancipadores. Destaque para a participação no evento do prefeito Luiz Marinho, que enalteceu a importância dos autonomistas para o município. Além do presidente da Comissão Organizadora, vereador José Cloves, a Mesa de Honra foi composta ainda Solange Fernandes Araújo, esposa do vereador; o prefeito Luiz Marinho; o secretário de Governo, José Albino; o secretário de Cultura Osvaldo de Oliveira Neto; o secretário de Comunicação, Fábio Cassetari; e os vereadores Luizinho (PT) e Gilberto França (PMDB). Participaram da homenagem alguns dos familiares dos autonomistas, entre os quais Vicente Carlos D’Angelo, Ieda Miele, Roni Bernardinho e Edson Corazza Júnior, respectivamente, sobrinho de Pery Ronchetti, filha de Francisco Miele, filha de Bartolo Basso e bisneto de João Corazza. Também participaram do ato no plenário da Câmara secretários municipais e vereadores, além de servidores da Prefeitura. Para o prefeito Luiz Marinho, a homenagem é uma questão de justiça. "Ao homenagear as famílias, estamos fazendo justiça. É uma forma de colocar à disposição da história contemporânea o conhecimento da trajetória da cidade, que sempre está em transformação. Agora, por exemplo, estamos preparando nossa cidade para os próximos 30 anos, com a implementação de diversas obras, como a do Projeto Drenar, que deverá acabar com as enchentes no Centro e em outras regiões, como Dermachi e Rudge Ramos", disse o prefeito. Para Vicente D’Angelo, a emancipação só trouxe benefícios a São Bernardo. "Acho que se não tivesse ocorrido, São Bernardo talvez demorasse mais tempo para se desenvolver. Logo veio a Via Anchieta, que facilitou o acesso ao Porto de Santos, o que contribuiu muito para o rápido desenvolvimento da cidade e a chegada de novas empresas." História - Até 1938, São Bernardo do Campo foi a sede dos demais municípios do ABC. Naquele mesmo ano, o interventor estadual da época (Adhemar de Barros), que era nomeado pelo presidente, assinou decreto rebaixando a cidade são-bernardense à condição de distrito de Santo André. A partir de então iniciou-se intenso movimento pela reconquista da autonomia político-administrativa da cidade. Em 1943, sob a liderança de Wallace C. Simonsen, foi fundada a Sociedade dos Amigos de São Bernardo, criada com o objetivo de coordenar a campanha pela emancipação. Graças à persistência desse grupo e à influência política de Wallace C. Simonsen, em 30 de novembro de 1944 era assinado o Decreto Lei 14.334, que estabelecia a nova divisão político-administrativa do Estado de São Paulo, elevando novamente o distrito de São Bernardo à categoria de município. Crédito das Fotos: Oscar Jupiraci/CMSBC 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 1.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 100.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 103.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 104.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 115.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 122.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 127.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 19.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 255.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 320.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 36.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 54.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 60.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 61.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 68.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 72.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 79.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 84.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 91.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 94.JPG
O plenário Tereza Delta, no Palácio João Ramalho, na Câmara Municipal, recebeu nesta quinta-feira (27) a sessão solene em comemoração aos 70 anos da emancipação político-administrativa de São Bernardo do Campo. A solenidade, de autoria do vereador José Cloves (PT), reverenciou os integrantes do movimento autonomista, com homenagens a parentes dos emancipadores. Destaque para a participação no evento do prefeito Luiz Marinho, que enalteceu a importância dos autonomistas para o município. Além do presidente da Comissão Organizadora, vereador José Cloves, a Mesa de Honra foi composta ainda Solange Fernandes Araújo, esposa do vereador; o prefeito Luiz Marinho; o secretário de Governo, José Albino; o secretário de Cultura Osvaldo de Oliveira Neto; o secretário de Comunicação, Fábio Cassetari; e os vereadores Luizinho (PT) e Gilberto França (PMDB). Participaram da homenagem alguns dos familiares dos autonomistas, entre os quais Vicente Carlos D’Angelo, Ieda Miele, Roni Bernardinho e Edson Corazza Júnior, respectivamente, sobrinho de Pery Ronchetti, filha de Francisco Miele, filha de Bartolo Basso e bisneto de João Corazza. Também participaram do ato no plenário da Câmara secretários municipais e vereadores, além de servidores da Prefeitura. Para o prefeito Luiz Marinho, a homenagem é uma questão de justiça. "Ao homenagear as famílias, estamos fazendo justiça. É uma forma de colocar à disposição da história contemporânea o conhecimento da trajetória da cidade, que sempre está em transformação. Agora, por exemplo, estamos preparando nossa cidade para os próximos 30 anos, com a implementação de diversas obras, como a do Projeto Drenar, que deverá acabar com as enchentes no Centro e em outras regiões, como Dermachi e Rudge Ramos", disse o prefeito. Para Vicente D’Angelo, a emancipação só trouxe benefícios a São Bernardo. "Acho que se não tivesse ocorrido, São Bernardo talvez demorasse mais tempo para se desenvolver. Logo veio a Via Anchieta, que facilitou o acesso ao Porto de Santos, o que contribuiu muito para o rápido desenvolvimento da cidade e a chegada de novas empresas." História - Até 1938, São Bernardo do Campo foi a sede dos demais municípios do ABC. Naquele mesmo ano, o interventor estadual da época (Adhemar de Barros), que era nomeado pelo presidente, assinou decreto rebaixando a cidade são-bernardense à condição de distrito de Santo André. A partir de então iniciou-se intenso movimento pela reconquista da autonomia político-administrativa da cidade. Em 1943, sob a liderança de Wallace C. Simonsen, foi fundada a Sociedade dos Amigos de São Bernardo, criada com o objetivo de coordenar a campanha pela emancipação. Graças à persistência desse grupo e à influência política de Wallace C. Simonsen, em 30 de novembro de 1944 era assinado o Decreto Lei 14.334, que estabelecia a nova divisão político-administrativa do Estado de São Paulo, elevando novamente o distrito de São Bernardo à categoria de município. Crédito das Fotos: Oscar Jupiraci/CMSBC 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 1.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 100.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 103.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 104.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 115.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 122.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 127.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 19.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 255.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 320.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 36.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 54.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 60.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 61.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 68.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 72.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 79.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 84.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 91.JPG 70 anos de Emancipao Politica_271114_Foto Oscar Jupiraci 94.JPG