quinta-feira, 30 de abril de 2015

este traidor diz que defende o trabalhador será que o povo brasileiro ainda acredita neste traidor , será que algum trabalhador tem coragem de olhar olho a olho do canalha a Terceirização não está pauta mas o sangue dos trabalhadores está

Paulinho da Força: Terceirização não estará na nossa pauta no 1º de maio

 FONTE Agência Estado


Fundador da Força Sindical, segunda maior central do país, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) decidiu ignorar o projeto da regulamentação da mão de obra terceirizada no tradicional evento promovido pela entidade no 1º de maio, Dia do Trabalho. "A terceirização não estará na nossa pauta. Vamos focar em corrupção, inflação e recessão", diz o parlamentar, que também é presidente do Solidariedade.

A estratégia do partido, que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, é aproximar o discurso dos protestos contra o governo apoiados pela legenda dos trabalhadores que vão participar do evento em São Paulo.

O projeto, que permite a contratação de terceirizados para trabalhar em postos relacionados à atividade-fim (atividade principal da empresa) e não somente para as atividades-meio (limpeza e segurança, por exemplo), é combatido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por sindicatos ligados à própria Força.

No evento de amanhã, Paulinho deve receber no palanque da entidade o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Ligado ao PDT, ex-partido de Paulinho, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, foi escalado para representar o governo federal. "Ele certamente será vaiado", prevê Paulinho.
precisamos incentivar Jovens ficarem no campo nossa cidades está inchada  quanto mas podemos fazer com que eles fiquem no campo com condição de vida tecnologia e dignidade
 Juventude rural encerra festival com passeata em Brasília


FONTE    Agência Brasil


 (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
Jovens agricultores de todo o país encerraram nesta quinta-feira (30) o 3º Festival da Juventude Rural com uma passeata na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Cerca de cinco mil jovens se reuniram por quatro dias na capital para discutir a sucessão rural e as propostas de políticas públicas para o fortalecimento da agricultura familiar.

Segundo a secretária da juventude do Maranhão, Simone Almeida, os jovens querem melhores condições para permanecer no campo. %u201CNão queremos que eles sejam expulsos do campo, mas para eles permanecerem precisamos de políticas públicas, de uma reforma agrária que fortaleça a agricultura familiar, que fortaleça a agroecologia%u201D, disse.

Em março, a Comissão Nacional de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, entregou ao governo uma carta com as reivindicações da categoria, na expectativa do anúncio de resultados positivos durante o festival. %u201CFizemos essa carta-proposta que é fruto de vários festivais regionais. A realidade do país todo está nessa carta. Pedimos por assistência técnica, moradia digna, educação no campo com qualidade, estradas, tudo que venha fortalecer a permanência do jovem no campo%u201D, explicou Simone.

Durante o festival, que começou na segunda-feira (27), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, anunciou investimentos de R$ 5 milhões do Fundo Social para projetos de cooperativas e associações de jovens entre 15 e 29 anos, com mais de dois anos de existência, voltados para produção. Também foi assinado edital que trata da Assistência Técnica e Extensão Rural, que atenderá, em três anos, 22,8 mil jovens trabalhadores rurais de 23 estados brasileiros com assistência técnica e foco na agroecologia.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

ESTE É O JEITO TUCANO DE GOVERNAR NÃO RESPEITA NÃO DISCUTE O BRASIL DE SE LIVRA DE DESTE TRUCULENTOS TUCANOS

No PR, 17 policiais se recusam a fazer cerco a professores e são presos


Curitiba - A Polícia Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira, 29, por se recusarem a participar do cerco aos professores que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado. A Alep alegava ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de pessoas para acompanhar a votação.
Na tarde desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e professores deixou cerca de 150 pessoas (a maioria professores) feridas, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Algumas delas estão em estado grave.
A Tropa de Choque fazia um cerco ao prédio Alep, quando o conflito começou e os manifestantes foram agredidos. Um dos líderes sindicais ligado aos professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos protestos contrários e, então, a PM teria avançado em direção aos manifestantes. Tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram lançados. Lideranças que estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.
Um professor identificado como Davi disse que levou três tiros de bala de borracha e outras pessoas, segundo ele, chegaram a levar até seis de tiros. Os feridos foram levados para o subsolo do prédio da Prefeitura de Curitiba, que foi transformado em uma espécie de "ambulatório".
Entre os feridos estão também o cinegrafista Rafael Passos da CATVE, que foi atingido por uma bala de borracha, e um cinegrafista da Band, atacado por cachorros dos policiais. O comando da polícia informou que 20 soldados se feriram e dez pessoas foram detidas, sendo sete líderes sindicais ligados aos professores.

Pernambuco será 1º Estado brasileiro a consumir energia solar em escala
PATRÍCIA BRITTO
DO RECIFE
FONTE FOLHA DE SÂO PAULO
Pernambuco será o primeiro Estado brasileiro a consumir energia solar em larga escala, com previsão para fornecimento a partir de novembro deste ano.
A italiana EGP (Enel Green Power) assinou na semana passada o primeiro contrato no país com o poder público para fornecimento comercial desse tipo de energia.
A usina solar da empresa tem custo estimado de US$ 18 milhões (R$ 54 milhões) e está em construção em Tacaratu (a 453 km do Recife), no sertão pernambucano.
A cidade foi escolhida por ter irradiação solar propícia e ser o local onde a empresa já mantém uma usina eólica em operação, o que reduz os custos, pois será usada a mesma linha de transmissão.
O parque solar da EGP terá potência instalada de 11 MW –que corresponde a 0,3% da atual capacidade de geração do Estado– e a energia produzida será comprada pelo governo para abastecer prédios públicos.
Quando estiver pronto, o empreendimento será capaz de gerar 17 GWh ao ano, o suficiente para abastecer 90 mil residências, cerca de 0,15% do consumo anual do Estado.
Segundo a empresa, o uso da nova fonte irá evitar a emissão na atmosfera de 5.000 toneladas de gás carbônico por ano.
O contrato faz parte de um pacote para fornecimento de 92 MW de energia solar que foi leiloado em dezembro de 2013 pelo governo pernambucano, ao preço médio de R$ 228,63 por megawatt-hora (MWh). Segundo o governo, o valor é equivalente ao da energia tradicional.
Os contratos com outras três empresas vencedoras do leilão deverão ser assinados ainda neste semestre, com início do fornecimento previsto para 2016.
O leilão de Pernambuco foi o primeiro no país dedicado exclusivamente à energia solar. Em outubro do ano passado, a União também realizou um leilão nacional, em que negociou 31 novos empreendimentos de energia solar, com capacidade total de 890 MW e início da entrega para outubro de 2017.
IRRISÓRIO
Apesar de o Brasil ter alta incidência de luminosidade solar, esse tipo de energia ainda é irrisório para a composição da matriz energética.
Há hoje no país 317 usinas de energia solar em operação, para produção independente e consumo próprio, que representam apenas 0,01% da matriz energética brasileira. A energia eólica, por exemplo, corresponde a 4,3%.
Para a economista Selma Akemi Kawana, da consultoria Excelência Energética, a energia solar ainda é cara se comparada a outras fontes, mas desde 2014 tem ocorrido uma maior procura dos investidores por esse setor.
"Está se tornando mais atrativo porque houve um aumento na eficiência dos equipamentos e uma baixa no custo de implantação. Além disso, quando os investidores associam a outras usinas, como a eólica, os custos são reduzidos", disse.
ENERGIA SOLAR
Confira em tópicos como funciona o sistema fotovoltaico:
1. Os painéis solares são formados por células fotovoltaicas, que transformam a luz do sol em partículas elétricas, que formam uma corrente contínua
2. A corrente contínua é conduzida por fios a um aparelho chamado de inversor, onde é transformada em corrente alternada
3. Em seguida, a energia passa por um transformador, onde a tensão de 12 volts é transformada em 110 volts ou 220 volts, própria para ser usada em aparelhos elétricos
4. A energia gerada pode ser armazenada em baterias, para consumo próximo ao local onde foi gerada, ou seguir para a rede de distribuição
  • Gustavo Nunes
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terça-feira, 28 de abril de 2015

Câmara aprova suspensão de transferência de iluminação pública a prefeituras

        FONTE Agência Estado


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o projeto de decreto legislativo suspendendo o artigo 13 da resolução da normativa nº 479/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que transferia para as prefeituras a responsabilidade pela iluminação pública - incluindo implantação, expansão, operação e manutenção. Com a decisão dos deputados, a administração da iluminação pública segue como atribuição das distribuidoras de energia. O projeto segue agora para o Senado, onde pode sofrer alterações.

Segundo a Aneel, 646 municípios no país ainda não tinham assumido a gestão dos ativos de iluminação pública locais, ou 10,6% dos 5.564 municípios brasileiros. O estado de São Paulo lidera o ranking de municípios que descumprem a resolução da Aneel, com 225 cidades. Na sequência aparecem Pernambuco, com 146 municípios, e o Ceará, com 134.

A Aneel estabeleceu que a gestão dos ativos de iluminação pública fosse transferida das distribuidoras de energia para a administração municipal em setembro de 2010. O prazo inicial, contudo, foi prorrogado duas vezes, a primeira em 31 de janeiro de 2014 e a segunda em 31 de dezembro do ano passado.




São Paulo - Legislando é umaplicativo que permite aos cidadãos sugerir projetos de lei, além de apoiar e seguir outras propostas colaborativas, até serem aprovadas por Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas. A ferramenta, que pretende ser uma espécie de rede social política, foi apresentada nesta segunda-feira, 27, em São Paulo, pela Rede Nossas Cidades, organização que tem como objetivo principal aproximar os cidadãos das "tomadas de decisão". "Por que esperar pelas mudanças se podemos ir atrás delas?!", convida a página da plataforma na internet.
Além dos cidadãos comuns, a plataforma terá também a participação de vereadores e deputados estaduais, inicialmente de São Paulo e do Rio. Os parlamentares terão na página um caminho para abraçar sugestões de leis feitas pelos eleitores. O aplicativo permite ainda que os parlamentares incluam propostas para receber sugestões ou "melhorias" dos cidadãos.
O político que adotar uma proposta deverá assumir o compromisso de apresentá-la na Casa legislativa onde cumpre mandato. Os projetos apresentados poderão receber sugestões de alterações e emendas feitas pelos internautas participantes, durante um determinado tempo definido pelo próprio autor da proposta.
A ferramenta tem como foco as questões municipais e estaduais. "Temas nacionais têm uma atenção maior, têm mobilização e campanhas. Já os assuntos das cidades não ganham tantos defensores", afirma o coordenador de Mobilizações da Rede Minha Sampa, Guilherme Coelho. A Minha Sampa é uma rede de mobilizações que defende que os paulistanos exerçam influência nas decisões sobre a cidade.
Coelho afirma que o atual formato da política institucional está "vencido" e que é necessário criar ambientes onde os cidadãos possam intervir de uma forma mais direta, proposta do Legislando. De acordo com o Nossas Cidades, a forma de política institucional impede que o mecanismo democrático funcione na prática. No âmbito federal, exemplifica a entidade, somente quatro projetos de iniciativa popular viraram leis até hoje. A mais recente foi a Lei da Ficha Limpa, de 2010.
Os organizadores do aplicativo, porém, têm como preocupação impedir que sugestões inconstitucionais sejam feitas pelos internautas. "A gente faz uma mediação para não ter conteúdo impróprio. Se a proposta é inconstitucional ou fere alguma outra lei, aí a gente manda uma mensagem-padrão e arquiva a sugestão", diz.
Entre os projetos que já estão cadastrados está um que propõe criar um programa de reúso de água em postos de combustíveis e lava-rápidos. Um outro sugere instituir o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo na capital fluminense. Há também uma proposta para permitir a assinatura digital em projetos de iniciativa popular. E ainda um que quer criar o programa "Praças Amigas dos Cachorros", locais específicos voltados para os animais de estimação.
Depois de entrar em São Paulo e no Rio, o Legislando deve chegar em breve a Porto Alegre, Curitiba e Recife. Segundo o coordenador de Mobilizações da Rede Minha Sampa, a plataforma foi criada a partir do modelo de incubadoras dos Estados Unidos. O grupo, que afirma não ter ligações partidárias, mantém o Legislando por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas.


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BRASÍLIA (Reuters) - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou nesta terça-feira pedidos para isentar de responsabilidade as concessionárias encarregadas pelas obras das três maiores hidrelétricas em construção no país, por conta de atrasos em seus cronogramas para entrar em operação.
Para as usinas de Belo Monte (PA) e Santo Antônio (RO), a rejeição dos pedidos foi total. Para Jirau (RO), a Aneel rejeitou parte do pedido feito pela usina, mas manteve decisões anteriores, emitidas em 2013, que deram à concessionária isenção de responsabilidade por 239 dias de um total pedido de 535 dias. A usina de Jirau tinha início da operação comercial prevista para o início de 2013.
A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária de Jirau, tem entre seus sócios GDF Suez, grupo Eletrobras e Mitsui.
Com as decisões desta terça, as empresas Norte Energia, responsável por Belo Monte; ESBR e a Santo Antônio Energia terão de bancar a compra de lastro de energia no mercado livre para compensar a energia que não foi entregue dentro do prazo por causa de atrasos nas obras.
O presidente da Santo Antônio Energia, Eduardo Melo Pinto, disse que a empresa já gastou o equivalente a 2,6 bilhões de reais com a compra de lastro de energia por conta de problemas no cronograma de entrega da energia.
A empresa esperava conseguir ser ressarcida em cerca de 1 bilhão de reais desse total, devido a paralisações ocorridas no canteiro de obras causadas por greves entre 2009 e 2013.
Em seu voto, o relator do caso, o diretor da Aneel André Pepitone, mencionou “ausência do nexo de causalidade entre os eventos apresentados e a capacidade da interessada de atender aos contratos de comercialização de energia no ambiente regulado”.
“O projeto de Santo Antônio está prestes a ruir”, disse o presidente da empresa, afirmando estar “bastante frustrado” com a decisão da Aneel. Segundo ele, o projeto “está sangrando, mas está de pé, graças aos aportes dos sócios”.
Melo Pinto lembrou que o atraso ocorreu dentro do cronograma de antecipação proposto pela própria empresa, que pretendia iniciar a geração em dezembro de 2011, um ano antes do previsto inicialmente. Mas, em vez disso, a empresa conseguiu iniciar a geração em março de 2012. Segundo ele, a empresa está avaliando recorrer das decisões.
No caso de Belo Monte, a Norte Energia, que tem entre os sócios Eletrobras, Cemig, Neoenergia e os fundos de pensão Petros e Funcef, argumentava que somente devido a atrasos na emissão de licenças, somado a paralisações das obras por decisões judiciais, invasões de canteiros e outros fatores, houve um atraso de cerca de mais de um ano nos cronogramas de trabalho de construção da hidrelétrica. A empresa considera que esses fatores são alheios à sua vontade e por isso tinha pedido à Aneel o chamado “excludente de responsabilidade” e o adiamento do início das operações da usina de fevereiro de 2015 para abril de 2016.
Em seu voto sobre o pedido da concessionária de Belo Monte, o relator do caso, diretor José Jurhosa, acatou recomendação da área técnica da Aneel, que já havia sugerido rejeitar o pedido de exclusão de responsabilidade, entre outros motivos porque questões como a obtenção de licenças são de responsabilidade do empreendedor.
Leia mais em: http://zip.net/byq9tx

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Denunciante do Swissleaks diz que quer ajudar Brasil

 FONTE Agência Estado


O perito em informática Hervé Falciani, denunciante do caso Swissleaks, revelou ao jornal O Estado de S. Paulo que pretende colaborar com as investigações sobre correntistas brasileiros envolvidos em ocultação e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais. O engenheiro foi autor do vazamento de informações do HSBC Private Bank, em 2008, e desde então colabora com o Ministério da Justiça e com magistrados da França na identificação dos responsáveis por fraudes fiscais. Uma equipe da Procuradoria-Geral da República está em Paris em busca de informações do governo francês.

Falciani já colabora com a administração de países como Islândia Índia e Argentina, e buscou contatos no Brasil por meio de organizações não-governamentais, como a Tax Justice Network - a colaboração nunca avançou. "Precisamos de um contato oficial da administração brasileira. É preciso que o governo nos peça para ter acesso a todas as informações disponíveis", disse Falciani. "A partir desse contato, nós vamos ajudá-los."

Segundo Falciani, empresas e correntistas do Brasil são os maiores clientes dos chamados Private Banks, com frequência vinculados a escândalos de ocultação, lavagem e repatriamento de dinheiro originário de corrupção, de evasão fiscal e do crime organizado.

Além da Receita Federal, a Procuradoria tem interesse em identificar os correntistas que possam ter ocultado contas e recursos no exterior.

Por isso, os procuradores brasileiros começam hoje uma série de encontros com autoridades do Ministério Público e do Ministério da Justiça da França em busca de colaboração nas investigações do caso.

A equipe é integrada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pelo secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos. Os dois têm agenda oficial na manhã desta segunda-feira, 27, quando a comitiva se encontrará com o embaixador do Brasil, José Maurício Bustani. À tarde, os magistrados participarão de um seminário sobre colaboração internacional na luta contra o terrorismo. A principal reunião acontece amanhã, quando os procuradores terão encontro com autoridades da Corte de Cassações, do Ministério Público Financeiro e do Ministério da Justiça da França.

Escândalo
O escândalo Swissleaks veio a público pela primeira vez em 2008, mas durante sete anos em momento algum a Receita Federal solicitou ao governo da França acesso à lista de correntistas. A situação só mudou em março, depois que o jornal Le Monde e o Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (CICJ) começaram a revelar parte dos nomes de 106 mil clientes de 203 países que, entre 2006 e 2007, mantinham depósitos da ordem de US$ 100 bilhões que transitaram pela filial de Genebra do HSBC Private Bank. Em relação ao Brasil, 8,6 mil clientes teriam um total de US$ 7 bilhões em 6,6 mil contas bancárias da agência suíça.

domingo, 26 de abril de 2015



                                     FONTE ANSA


  • Getty Images
A crença de que os latino-americanos formam a população mais feliz do mundo pode perder força após a publicação de um relatório das Nações Unidas (ONU) sobre as nações mais felizes do mundo.

Segundo o documento, o país da região mais contente é a Costa Rica, que aparece apenas em 12°, seguido pelo México, em 14°.

O Brasil, cuja imagem remete no exterior a samba, praia e futebol, aparece em 16º lugar, a frente de Venezuela, no 23ª posto, e Chile, em 27°. Completando a lista, Argentina está em 30°, Uruguai em 32° e Colômbia em 33°.

Suíça, Islândia e Dinamarca ocupam, respectivamente, os três primeiros lugares do ranking realizado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN, na sigla em inglês).

O relatório, que é publicado anualmente desde 2012, avalia, entre outras coisas, o progresso social dos países e o bem estar de seus cidadãos, assim como qualidade de vida. Para isso, são levados em conta dados como o Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o documento, as pessoas que vivem em países mais felizes têm uma maior expectativa de vida, assim como mais apoio social.

Além disso, "são mais generosos, têm mais liberdade para tomar decisões na vida e percebem menos corrupção".

A lista, que inclui 158 países, tem como piores colocados Togo, Burundi, Síria, Benin e Ruanda. (ANSA)
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
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Ovos fazem bem para a saúde ou contêm muito colesterol?

Se comer ovos, não coma carne magra. Mas não era o contrário?

Quando recentemente o Conselho de Orientação de Dieta dos Estados Unidos (Dietary Guidelines Advisory Committee, DGAC, na sigla em inglês) desistiu de sua recomendação de restringir o consumo de alimentos ricos em colesterol, como os ovos, ou de reduzir o consumo de gorduras saturadas - para isso aconselhavam comer carne vermelha - ele contradisse uma recomendação tradicional adotada há anos e algo que era tomado como "evidência científica".

Tanto que a ideia se tornou uma "crença" arraigada na cabeça dos consumidores e foi tomada como base por toda a indústria para alimentos com baixos teores de gordura e colesterol.

Com a mudança da recomendação, os negócios afetados negativamente logo se revoltaram.



"Apesar dos dados que relacionam a carne vermelha processada ao câncer de cólon, também há uma evidência que sustenta o contrário", disse a vice-presidente de assuntos científicos do Instituto de Carne dos Estados Unidos, Betsy Booren, à mídia local.

"Os cientistas erraram antes? Que garantia temos de que, desta vez, estão certos? Qual conselho devemos seguir? Por que parece que eles não conseguem entrar em um acordo?", questionou.

Veja por exemplo o que já foi dito sobre os ovos:

2010: Faz mal. Só se deve comer um ou no máximo dois ao dia (recomendações do DGAC)2011: Faz bem. "Não aumentam o risco de doenças do coração" (Publicação científica europeia de nutrição médica - European Journal of Medical Nutrition)2012: Faz mal. "As gemas são tão prejudiciais ao coração como fumar" (revista Artherosclerosis)2013: Faz bem. "Não há relação entre o consumo de um ovo por dia e o aumento do risco de problemas cardiovasculares" (Publicação científica britânica - British Medical Journal)Dificuldades

"Estamos diante de uma investigação contínua", explica à BBC Giuseppe Russolillo, diretor da Conferência Mundial de Nutricionistas e presidente da Fundação Espanhola de Nutricionistas (FEDN).

Em outras palavras, e como define Duane Mellor, professor de nutrição da Universidade de Nottingham, no norte da Inglaterra, conforme se adquire mais conhecimento, a ciência se refina, "e algumas coisas que acreditávamos ser definitivas o deixam de ser."



Cientistas alertam para estudos 'pouco confiáveis' sobre alimentação

"Mas nós, cientistas e nutricionistas, temos de trabalhar melhor em como comunicamos a mudança, para que o público não fique confuso. E não somos muito bons nisso", admite.



No entanto, os especialistas concordam que nem todos os trabalhos que são publicados têm bases sólidas e admitem que muitas vezes eles, por si só, não fornecem fortes evidências. E parte do problema está no quão difícil é conseguir provas científicas aleatórias e controladas quando se trata de alimentação humana.

"Infelizmente, estudos aleatórios controlados são complicados. Fazem parte de um quebra-cabeças que temos que resolver", disse Mellor.

Rusolillo aponta que estes estudos são custosos e que não são suficientes.

"O que tem força mesmo são as meta-análises de estudos científicos controlados. Ou seja, o estudo de um número significativo de estudos científicos sobre uma pergunta específica", explica.

'Prostituição profissional'

A nutricionista independente Anna Daniels tem a impressão de que, ao menos no Reino Unido, "as recomendações não mudam de maneira frequente por nada".

"Dá a impressão de que sim, e isso se deve ao fato de a mídia reproduzir certos estudos que surgem com evidências contraditórias, que podem não ser confiáveis o suficiente", diz.

A pergunta é: por que há tantos deles? E a resposta nos devolve à batalha que acontece nos Estados Unidos entre a indústria da carne e as autoridades encarregadas de formular as políticas públicas: existe uma linha tênue entre a ciência e as empresas de alimentos.

"Enfrentamos aquilo que chamamos de 'prostituição profissional': sociedades médicas que não trabalham com base da evidência científica e que, com conflitos de interesses, começam a dar recomendações à população", disse Russolillo.



"Não existe uma fórmula fácil de resolver esse problema. Os cientistas precisam trabalhar com a indústria de alimentos, porque eles fornecem os materiais para fazer os testes. Mas a relação deve ser transparente e explicada publicamente", disse Duane Mellor.

Assim, será que podemos comer ovos tranquilamente ou é melhor não? Quantos copos de vinho podemos tomar? A quem devemos dar ouvidos?

Abaixo, um guia com três passos para a boa alimentação, conforme nos disseram os especialistas:

Não se deixar levar pelas manchetes dos jornais. "Se uma notícia diz de repente que certo alimento, a gordura saturada por exemplo, é bom pra saúde, não faça esforços conscientes para incorporá-lo à dieta. A probabilidade maior é que o estudo tenha limitações e que a recomendação não seja tão clara", diz Anna Daniles.Recorrer a especialistas. "Tem de tentar buscar informação junto a profissionais da nutrição - que são muitos -, às organizações. ainda que às vezes seja difícil dar uma resposta definitiva, porque não existem estudos de qualidade indubitável", pontua Giuseppe Russolillo.Prefira o equilíbrio. "Em vez de focar nos alimentos, temos de olhar para os padrões da dieta. As refeições devem ser à base de vegetais, quantidades modestas de carnes, pão e cereais", aconselha Mellor.
Leia mais em: http://zip.net/bbq8dJ

quinta-feira, 23 de abril de 2015


EXPLORAÇÃO TRABALHADOR23/APR/2015 ÀS 19:07
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Como a Terceirização pode afetar a sua vida

Trecho de episódio de Os Simpsons revela, de maneira didática e bem humorada, o impacto da terceirização no mundo do trabalho. PL da Terceirização no Brasil foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (22)

terceirização os simpsons
Episódio de Os Simpsons explica o impacto da terceirização no mundo do trabalho
Aprovado nesta quarta-feira (22) pela Câmara dos Deputados por 230 votos a favor e 203 contrários, o PL da Terceirização já é considerado o mais duro golpe contra a classe trabalhadora brasileira no período pós-ditadura.
Entre os partidos favoráveis à emenda estão PMDB, PSDB, PP, PTB, DEM e PPS. Foram contra PT, PRB, PDT, PCdoB, Pros, PSOL e, em parte, o PSB. Já o PSD e o PR liberaram as suas bancadas.Veja aqui como votou cada deputado.
O texto aprovado ainda será submetido à votação no Senado Federal. Caso seja novamente aprovado, caberá a Dilma sancioná-lo ou vetá-lo. É importante salientar, porém, que se os senadores rejeitarem ou modificarem o projeto de lei, o texto poderá ainda retornar à Câmara, onde foi inicialmente aprovado, para que os deputados façam as alterações finais, ou, simplesmente, anulem todas as mudanças realizadas pelo Senado. O projeto ainda está sujeito a uma ação de inconstitucionalidade perante o STF.
O PL da Terceirização não configura um golpe contra o governo, mas um golpe contra o povo brasileiro que está próximo de perder muitos de seus direitos conquistados a duras penas. Para quem quer uma explicação mais didática e bem humorada sobre os impactos da terceirização no mundo do trabalho, a dica é assistir a um trecho de um episódio da 17ª temporada do seriado Os Simpsons:
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Mailson Ramos
Colunista
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O Congresso Nacional abdicou do povo brasileiro

congresso nacional senadores brasília povo brasileiro
Mailson Ramos*
Com exceção dos poucos combatentes ferrenhos dos direitos trabalhistas do povo brasileiro – somados em pouco mais de dezenas – o Congresso Nacional abdicou de sua gente. Serve a interesses diversos e escusos que a própria vergonha os impede de revelar. Os senadores e deputados são cada vez mais dissimulados, vingativos e ardilosos em manobras que vão de encontro aos interesses da população. A marca desta legislatura é o conchavo e a falta de vergonha na cara. Da dissimilação ao mau-caratismo existe um espaço reservado em Brasília para deflagrar um grupo de engravatados que quando não se preocupam com seus partidos, alianças e conchavos, estão hipnotizados com seus próprios umbigos. Azar do povo.
Os grandes partidos perderam o poder. Servem apenas como estruturas de condução aos cargos públicos e para referenciar negociações que quase nunca definem uma agenda política. Os pequenos partidos são, como sempre, pressionados por sua insuficiência numérica. Parece que nesta nova conjuntura onde o Congresso Nacional dita o que deve ou não deve ser votado e pressiona a presidente da República contra a opinião pública, o Brasil adentrou numa ditadura institucional que fere os direitos do povo, mascarando-se por trás das páginas da Constituição Federal. O poder investido aos deputados e senadores jamais deveria ser maior do que aquele investido ao presidente da República. No Brasil, estas configurações foram alteradas e ninguém se deu conta disso.
Enquanto Eduardo Cunha movimenta as cartas na Câmara, Renan Calheiros faz o mesmo papel noSenado. A imprensa faz questão de blindá-los. Vez por outra surge uma manchete que referenda a ligação entre Janot e Cardozo, o que teria acarretado a inclusão dos peemedebistas na investigação da Lava Jato. Mas se fosse esta a única mácula nas carreiras políticas de Cunha e Calheiros, o presente artigo poderia finalizar aqui. Não hei de finalizar este texto sem antes dizer que os dois são tão sujos quanto pau de galinheiro. Posar sobre a cadeira de presidente e inspirar dignidade em fotos históricas não os faz grandes homens. Aliás, dignidade não é coisa que se compra no supermercado. O que Eduardo Cunha tem feito na Câmara Federal seria de vexar a mais astuta e sorrateira raposa política do país.
O afanoso suspiro do governo à sobrevida pode ser o veto ao Projeto de Lei 4.330. A presidente Dilma Rousseff deve mostrar que quem manda ainda é ela. Precisa, no entanto, lembrar que esta posição contrária a Eduardo Cunha e seus pares estabelecerá uma guerra anunciada nos poderes da República. Mas vai aqui uma pequena lembrança aos trabalhadores do Brasil: o PT, este partido que é afrontado minuto após minuto nas redes, votou 100% contra a Lei da Terceirização. Penso que os embates estejam em sua fase preliminar. Os movimentos sociais devem ir às ruas para pedir o veto. De repente não sobra muita coisa senão protestar; enfrentar a polícia do Cunha, levar bordoada e spray de pimenta nos olhos. É o que resta ao povo brasileiro que viu o Congresso Nacional abdicar de si.
FONTE *Mailson Ramos é escritor, profissional de Relações Públicas e autor do blog Nossa Política. Escreve semanalmente para Pragmatismo Político.
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